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Publicada em 12 de Abril de 2024 às 14:12

Conclusão da nova Ponte do Guaíba depende do reassentamento de famílias

Obras das alças de acesso da nova Ponte do Guaíba estão paralisadas há um ano e quatro meses

Obras das alças de acesso da nova Ponte do Guaíba estão paralisadas há um ano e quatro meses

TÂNIA MEINERZ/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
As obras de conclusão das quatro alças de acesso da nova ponte do Guaíba, paralisadas há um ano e quatro meses, dependem do reassentamento dos moradores das vilas Tio Zeca e Areia, na zona Norte de Porto Alegre. O cadastramento necessário das famílias para poder, então, dar início à licitação pública dos serviços remanescentes da nova Ponte do Guaíba (BR-116/BR-290), será realizado ainda neste semestre, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/RS). Em função disso, ainda não há prazo previsto para a conclusão completa da estrutura inaugurada parcialmente em dezembro de 2020 pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro.
As obras de conclusão das quatro alças de acesso da nova ponte do Guaíba, paralisadas há um ano e quatro meses, dependem do reassentamento dos moradores das vilas Tio Zeca e Areia, na zona Norte de Porto Alegre. O cadastramento necessário das famílias para poder, então, dar início à licitação pública dos serviços remanescentes da nova Ponte do Guaíba (BR-116/BR-290), será realizado ainda neste semestre, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/RS). Em função disso, ainda não há prazo previsto para a conclusão completa da estrutura inaugurada parcialmente em dezembro de 2020 pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro.
Segundo o departamento, foram investidos no empreendimento, que já está em operação, aproximadamente R$ 770 milhões. A obra está 97% executada, restando finalizar quatro alças da estrutura com a BR-290, a Freeway. De acordo com o DNIT, as quatro vias vão permitir a circulação de acesso tanto de entrada quanto de saída à zona Norte da Capital, além de permitir o acesso à nova Ponte do Guaíba dos usuários que estão saindo do Centro de Porto Alegre.
 
TÂNIA MEINERZ/JC
 Um total de 700 famílias das vilas Tio Zeca e Areia vivem na região da Nova Ponte do Guaíba. FOTO: Tânia Meinerz/JC
Durante a visita do presidente Lula a Porto Alegre no mês de março, o prefeito Sebastião Melo afirmou em discurso na sede da Fiergs que a ponte inconclusa passava por uma questão social complexa, que envolvia mais de 700 famílias que vivem na alça da pista e que dependiam de uma resolução do Dnit. Melo disse que a obra inacabada prejudica o acesso à zona Norte da Capital em especial aos bairros Navegantes, Humaitá e São João, região onde muitas empresas estão instaladas.
 
TÂNIA MEINERZ/JC
DNIT informa que 97% das obras da nova estrutura já estão concluídas. FOTO: Tânia Meinerz/JC 
O prefeito é favorável à formação de um comitê entre os governos municipal, estadual e federal para executar o projeto. Conforme Melo, as equipes da prefeitura estão preparadas para ajudar no cadastramento das famílias e na abordagem necessária à realocação. "O dinheiro para o reassentamento deve ser do DNIT, porque a obra é federal", destaca. 
Em dezembro de 2020, a nova Ponte do Guaíba foi inaugurada parcialmente. A obra na nova estrutura iniciou em 2014. O Dnit estima que 50 mil veículos utilizam a nova ponte diariamente. Com 13,6 quilômetros de extensão, sendo 2,9 quilômetros só da ponte, a estrutura está liberada para tráfego no vão principal e em três das alças de acesso: uma no sentido Porto Alegre/Litoral Norte, outra no sentido Porto Alegre/Região Sul e outra da Região Sul ao Centro da Capital.

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