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Publicada em 01 de Abril de 2024 às 12:12

Cpers convoca categoria para paralisação na próxima quinta-feira

A presidente da entidade, Helenir Aguiar Schürer, afirma que o foco é nos reajustes de salários

A presidente da entidade, Helenir Aguiar Schürer, afirma que o foco é nos reajustes de salários

Cpers Sindicato/Divulgação/JC
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Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
Sob a alegação de que o governador Eduardo Leite teria deixado mais de 60 mil educadores de fora do último reajuste do piso estadual, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) convocou a categoria para uma paralisação na próxima quinta-feira (4), a partir das 9h, em frente ao Palácio Piratini.
Sob a alegação de que o governador Eduardo Leite teria deixado mais de 60 mil educadores de fora do último reajuste do piso estadual, o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) convocou a categoria para uma paralisação na próxima quinta-feira (4), a partir das 9h, em frente ao Palácio Piratini.
O ato tem por objetivo requerer que o básico chegue ao valor do salário-mínimo regional aplicado no plano de carreira dos funcionários de escolas, além do fim do desconto das verbas indenizatórias do completivo destes trabalhadores. De acordo com a presidente da entidade, Helenir Aguiar Schürer, neste momento o foco é nesses servidores, mas a “luta se estende a uma revisão geral dos salários, incluindo os aposentados, que estão há cerca de nove anos sem paridade”.
“Recentemente, estivemos em contato com o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, para retomar a discussão”, relata a dirigente. De acordo com ela, o governador havia sinalizado o aumento para R$ 1,5 mil aos funcionários de escola que hoje recebem R$ 657,97.
“O governo também tem que rever urgentemente o desconto das verbas indenizatórias do completivo desta parcela da categoria e a revisão geral dos salários para a garantia que nossos aposentados tenham aumento real”, enfatiza. Ainda conforme Helenir, após ouvir as falas do sindicato, Lemos afirmou que um estudo sobre o tema já está sendo encaminhado, “mas não informou o prazo para a apresentação da proposta”.
A decisão pela paralização ocorreu em Assembleia Geral realizada no dia 21 de março, quando se estabeleceu um calendário de atividades iniciadas com a participação no Dia Nacional de Mobilização “Ditadura Nunca Mais! Contra o Genocídio na Palestina, Em Memória dos 60 Anos do Golpe, Em Defesa da Democracia e Sem Anistia para os Golpistas”, promovido pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo no último dia 23.
Na sequência, a entidade protocolou denúncia no Procon sobre a “ausência de atendimento do IPE Saúde, mesmo após o aumento na contribuição”. Ainda estão previstos o comparecimento no “Dia Nacional de Luta” chamado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em defesa do Piso Salarial, da Carreira, pela manutenção da luta pela revogação do Novo Ensino Médio e do Plano Nacional de Educação Democrático e Emancipador.

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