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Publicada em 26 de Março de 2024 às 15:07

O que a população mais gosta e o que precisa melhorar em Porto Alegre

Mercado Público é um dos locais mais queridos pelos porto-alegrenses

Mercado Público é um dos locais mais queridos pelos porto-alegrenses

TÂNIA MEINERZ/JC
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Maria Welter
Maria Welter Repórter
A cidade de Porto Alegre comemora seus 252 anos neste dia 26 de março. A origem da capital dos gaúchos tem ligação com a chegada de imigrantes da ilha de Açores, em Portugal, que se estabeleceram às margens do Guaíba no fim do século XVIII. O desenvolvimento da cidade ao longo das décadas colocaram-na no mapa como um dos principais centro culturais, políticos e sociais do Brasil. Para esta data comemorativa, o Jornal do Comércio conversou com moradores da Capital que responderam a duas perguntas: o que mais gostam em Porto Alegre e o que acham que precisa melhorar?
A cidade de Porto Alegre comemora seus 252 anos neste dia 26 de março. A origem da capital dos gaúchos tem ligação com a chegada de imigrantes da ilha de Açores, em Portugal, que se estabeleceram às margens do Guaíba no fim do século XVIII. O desenvolvimento da cidade ao longo das décadas colocaram-na no mapa como um dos principais centro culturais, políticos e sociais do Brasil. Para esta data comemorativa, o Jornal do Comércio conversou com moradores da Capital que responderam a duas perguntas: o que mais gostam em Porto Alegre e o que acham que precisa melhorar?
Naturais de Porto Alegre, mas tendo morado por anos no interior do Estado, a dentista Leila Machado Durgante (68) e o comerciante Flávio Durgante (68) destacam o próprio porto-alegrense como um dos pontos mais especiais da cidade. "A hospitalidade do povo, a alegria com que eles tratam as pessoas e a cultura", declara Leila.
"Eu gosto de Porto Alegre, me criei em Porto Alegre, adoro Porto Alegre, sempre que podia vinha. Agora, estou morando novamente aqui. Porto Alegre, para mim, é como diz aquela música 'quando estou meio down, vou para Porto Alegre e fica tudo legal'", complementa o comerciante.
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Leila Machado Durgante e Flávio Durgante em frente ao Mercado Público. Foto: Tânia Meinerz
Para o casal, o Centro Histórico é uma área da Capital que merece a devida atenção. "A orla está muito bonita, a cidade está muito bonita. Nós achamos que só o Centro Histórico, se conseguir mexer, vai estar muito bom", comenta Durgante.
"Para mim, é urgente a necessidade da revitalização do Centro Histórico de Porto Alegre. Deixa Porto Alegre triste", defende Leila. A dentista conta que, anos atrás, era costume todos irem ao Centro ao menos uma vez por semana para comprar itens no comércio local e para lazer. Ela destaca que é necessário que a Capital volte a ter segurança para que a população queira e possa viver o Centro Histórico novamente.
Já o funcionário público e trabalhador da área de segurança Luís Alberto Vieira da Cruz (63) nasceu e viveu sua vida inteira na Capital, no bairro Passo das Pedras e, atualmente, no Partenon. "Em Porto Alegre eu gosto de tudo, é a minha cidade, onde eu moro", diz Cruz.
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Luís Alberto Vieira da Cruz durante compras no Mercado Público. Foto: Tânia Meinerz
Na visão dele, o que poderia ser melhorado é levar mais condição de lazer aos bairros, o que valorizaria as comunidades da Capital. "O Partenon está faltando uma infraestrutura melhor, uma praça para poder se sentar e tomar um chimarrão. Mais infraestrutura, porque eu acho que o Centro e os bairros mais abastados já tem isso", defende.
Tendo se mudado para a Capital em 2013 para estudar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), o agora professor da universidade Vinícius Henrique Mallmann (32) tem o Mercado Público como seu local preferido na cidade. "Isso aqui é uma energia muito boa, é gente de todo o lado, de todos os lugares. Comprando, vendendo, passeando, conhecendo. Acho que o coração da Capital está aqui no Mercado Público", afirma Mallmann.
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Vinícius Henrique Mallmann no Bará do Mercado, patrimônio histórico-cultural de Porto Alegre. Foto: Tânia Meinerz
O professor sustenta que o transporte público ainda é uma questão que precisa evoluir na cidade, em especial os ônibus. Em relação ao Centro Histórico, ele acredita que a limitação de circulação de carros após o término da revitalização ajudaria a movimentar o comércio e a economia da cidade.

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