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Publicada em 12 de Fevereiro de 2024 às 15:43

Primeira noite na Sapucaí trouxe enredos inspirados em livros

Salgueiro foi a terceira escola a entrar na avenida, com enredo sobre o povo Yanomami

Salgueiro foi a terceira escola a entrar na avenida, com enredo sobre o povo Yanomami

TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
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Agência Brasil
A primeira noite de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro na Sapucaí trouxe, neste domingo (11), enredos inspirados em livros. A noite começou com a Unidos do Porto da Pedra que teve como enredo Lunário Perpétuo: a profética do saber popular. A agremiação contou a história de um livro que reúne orientações sobre astronomia, agricultura, saúde, uso de ervas. Escrito em 1594 pelo espanhol Jerónimo Cortés, o Lunário Perpétuo foi apontado pelo folclorista Câmara Cascudo como a publicação mais lida no Nordeste brasileiro durante 200 anos.
A primeira noite de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro na Sapucaí trouxe, neste domingo (11), enredos inspirados em livros. A noite começou com a Unidos do Porto da Pedra que teve como enredo Lunário Perpétuo: a profética do saber popular. A agremiação contou a história de um livro que reúne orientações sobre astronomia, agricultura, saúde, uso de ervas. Escrito em 1594 pelo espanhol Jerónimo Cortés, o Lunário Perpétuo foi apontado pelo folclorista Câmara Cascudo como a publicação mais lida no Nordeste brasileiro durante 200 anos.

Leia mais: Segundo dia de Carnaval na Orla do Guaíba atrai público em Porto Alegre

Em seguida, desfilou a Beija-Flor que trouxe o enredo Um delírio de Carnaval na Maceió de Rás Gonguila. A história de Benedito dos Santos, que ficou conhecido como Rás Gonguila, foi contada ao público. Nascido na capital alagoana, ele afirmava ser descendente direto do último imperador da Etiópia.

O Salgueiro foi responsável pelo terceiro desfile da noite, com o enredo Hutukara, que falou sobre o povo Yanomami. A cultura indígena também foi tema do desfile da Grande Rio, a quarta a pisar na avenida do samba. O enredo Nosso Destino É Ser Onça abordou a mitologia tupinambá. 
A quinta apresentação foi da Unidos da Tijuca. Suas cores, azul e amarelo, deram vida ao enredo O Conto de Fados
Atual campeã, a Imperatriz Leopoldinense encerrou a programação do primeiro dia. A agremiação foi mais uma que levou para a Sapucaí um enredo baseado em um livro. A obra ficcional O Testamento da Cigana Esmeralda, do poeta pernambucano de cordel Leandro Gomes de Barros, foi a escolhida. Intitulado Com a Sorte Virada pra Lua, segundo o testamento da cigana Esmeralda, a escola explorou o imaginário em torno do universo cigano.

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