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Publicada em 12 de Dezembro de 2023 às 15:29

Aegea projeta investir R$ 1,5 bilhão em obras de saneamento no RS em 2024

De acordo com o vice-presidente da empresa, Leandro Marin, o foco será nas demandas de regiões mais populosas

De acordo com o vice-presidente da empresa, Leandro Marin, o foco será nas demandas de regiões mais populosas

Karine Viana/Corsan/Divulgação/JC
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
A Aegea, empresa que, em 2023, adquiriu a estatal Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) por meio de leilão, prevê investir cerca de R$ 1,5 bilhão em obras no próximo ano. De acordo com o vice-presidente da companhia, Leandro Marin, o foco será as demandas de regiões mais populosas, como a Região Metropolitana de Porto Alegre e de regiões com mais municípios, como a Serra gaúcha e Planalto. Marin destacou que, além disso, para o próximo ano, a companhia terá que realizar obras e reformas para ajustar problemas causados em decorrência da estiagem e do excesso de chuvas que assolaram o Estado nos últimos anos. “Haverá um volume importante de recursos destinado aos sistemas de abastecimento de água que sofreram tanto os impactos da última estiagem quanto das últimas enchentes, com o objetivo de melhorar e resolver a disponibilidade de água em todas as cidades”, contou, ressaltando que serão perfurados mais 100 poços.
A Aegea, empresa que, em 2023, adquiriu a estatal Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) por meio de leilão, prevê investir cerca de R$ 1,5 bilhão em obras no próximo ano. De acordo com o vice-presidente da companhia, Leandro Marin, o foco será as demandas de regiões mais populosas, como a Região Metropolitana de Porto Alegre e de regiões com mais municípios, como a Serra gaúcha e Planalto.

Marin destacou que, além disso, para o próximo ano, a companhia terá que realizar obras e reformas para ajustar problemas causados em decorrência da estiagem e do excesso de chuvas que assolaram o Estado nos últimos anos. “Haverá um volume importante de recursos destinado aos sistemas de abastecimento de água que sofreram tanto os impactos da última estiagem quanto das últimas enchentes, com o objetivo de melhorar e resolver a disponibilidade de água em todas as cidades”, contou, ressaltando que serão perfurados mais 100 poços.

Plano Litoral começa em 2024

No próximo ano, também está no radar da Aegea colocar em prática o Plano Litoral. A ideia é que as obras executadas resolvam um problema antigo dos municípios quando o assunto é esgotamento sanitário. “Vamos fazer melhorias e aumentar a cobertura de esgoto. Isso vai possibilitar, também, a retomada do crescimento imobiliário na região”, ponderou Marin. A expectativa da empresa é que 40% das obras em Xangri-Lá e Capão da Canoa estejam prontas nos dois primeiros anos do projeto. No total, serão investidos R$ 1 bilhão.

Investimento de R$ 100 milhões em tecnologia

A Aegea vai investir cerca de R$ 100 milhões em tecnologia em 2024. "Um aporte de R$100 milhões vai garantir a automação de todo sistema existente de água e esgoto, incluindo a construção de um Centro de Operações Integradas (COI) que vai monitorar ocorrências na infraestrutura de saneamento básico de todo o Estado em tempo real, com ajuda de inteligência artificial e IoT (Internet das Coisas), analisando o funcionamento dos ativos, dados e alterações do sistema nos 317 municípios atendidos pela Corsan", disse.
O Centro de Operações Integradas terá softwares e equipamentos automatizados que analisam variáveis, como pressão, vazão, temperatura, energia e produtos químicos, o que pode facilitar, segundo a empresa, a criação de soluções e ações preventivas para evitar desabastecimentos ou interrupções no fornecimento do serviço.

Até 2033, a previsão da Aegea é investir R$ 15 bilhões e gerar 66 mil postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos no nível nacional e 47 mil somente na economia estadual. De acordo com  metas estabelecidas pelo marco legal do saneamento, a empresa precisa possibilitar o acesso universalizado à água (99%) e esgoto (90%), até 2033, nos 317 municípios atendidos pela Corsan, totalizando mais de 6 milhões de pessoas em sua região de abrangência. De acordo com a empresa, o auge das intervenções será no Estado será em 2028.

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