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Publicada em 21 de Novembro de 2023 às 18:23

Novo Centro de Pesquisa Ernesto Dornelles deve inaugurar em 2024

Centro será um dos maiores no Rio Grande do Sul

Centro será um dos maiores no Rio Grande do Sul

Comunica Mais/ Divulgação/ JC
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Bárbara Lima Repórter
O Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre, terá 600 m² reservados para o novo Centro de Pesquisa Clínica, que deve inaugurar até o final de 2024. A expansão se deve a uma parceria com o Instituto Ceos – focado em saúde, educação e inovação, que prevê chegar ao último semestre do ano que vem com 80 protocolos de pesquisa clínica para vacinas e tratamento de doenças – e com a empresa argentina Equipo Ciencia (iTRIALS), com experiência em testes de vacinas. A ideia é que, com o novo centro, a Capital gaúcha passe a receber estudos internacionais de grande porte. 
O Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre, terá 600 m² reservados para o novo Centro de Pesquisa Clínica, que deve inaugurar até o final de 2024. A expansão se deve a uma parceria com o Instituto Ceos – focado em saúde, educação e inovação, que prevê chegar ao último semestre do ano que vem com 80 protocolos de pesquisa clínica para vacinas e tratamento de doenças – e com a empresa argentina Equipo Ciencia (iTRIALS), com experiência em testes de vacinas. A ideia é que, com o novo centro, a Capital gaúcha passe a receber estudos internacionais de grande porte. 
"O hospital não é apenas para quem está doente. A pesquisa serve para prevenir a doença. Estamos olhando muito para a questão social", disse o superintendente do Hospital Ernesto Dornelles, Odacir Rossato. De acordo com CEO do Instituto Ceos, Paulo Pitrez, o espaço irá comportar pesquisas patrocinadas pela indústria farmacêutica. "Um centro de pesquisa desse tamanho não é comum no Brasil. Do jeito que estamos fazendo é único", disse. Ele pondera, também, que pesquisas desse porte realizadas pela iniciativa privada costumam ser mais ágeis e menos burocráticas.
Rossato destacou ainda que a pesquisa gera investimentos na cidade, oportunizando empregos e atraindo novos talentos ao hospital. "A pesquisa é uma fonte geradora de empregos e torna o hospital mais conhecido, atraindo profissionais qualificados", afirmou. Conforme o CEO do Instituto Ceos, ainda, a pesquisa com voluntários pode proporcionar a cura ou melhorar a qualidade de vida para pessoas que estão enfermas e não respondem aos tratamentos convencionais. "O paciente, seja do convênio, seja do Sistema Único de Saúde (SUS), pode ter a oportunidade de receber um tratamento inovador em fase de teste que pode ser a cura para a sua doença".

Atualmente, o hospital já conta com um espaço de 400 m² para pesquisa, mas com a evolução do setor, a administração sentiu a necessidade de aumentar o centro. "Precisa de estrutura, porque, às vezes, o voluntário fica três horas no centro. A pessoa precisa assinar o consentimento, precisa receber orientações e fazer exames. Para pesquisas de grande porte, especialmente de vacinas, é necessário ter esse suporte", justificou Pitrez. A estrutura será preparada para receber até 1,5 mil pessoas por mês em diferentes protocolos de pesquisa.

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