O pedido de recuperação judicial (RJ) encaminhado pela Fundação Universitária de Cardiologia (FUC) na manhã desta segunda-feira (20) à Vara Regional Empresarial da Comarca de Porto Alegre não afeta o funcionamento dos hospitais administrados pelo grupo. Além do Instituto de Cardiologia de Porto Alegre, a FUC é responsável pelo Hospital de Alvorada; Hospital Padre Jeremias, de Cachoeirinha; Instituto de Cardiologia Hospital Viamão; Hospital Regional de Santa Maria e Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal.
“Todos os hospitais seguem abertos e em funcionamento. A Fundação tomou a corajosa atitude de entrar com o pedido de recuperação judicial para evitar o fechamento dos hospitais. Há plena possibilidade de recuperação, servindo o processo, agora, para reperfilamento e equalização do passivo”, afirma Guilherme Caprara, do escritório MSC Advogados, que acompanha o processo de RJ.
O pedido de recuperação judicial foi encaminhado devido a um passivo da FUC de aproximadamente R$ 234 milhões. Segundo Caprara, as dívidas são relativas a débitos com trabalhadores, fornecedores e instituições financeiras. Os débitos tributários existentes não entram na recuperação judicial.
O advogado explica que, com o deferimento do processamento do pedido, a Fundação terá 60 dias para a apresentação do plano de recuperação judicial, documento que determinará a forma como os credores serão pagos. “Há a possibilidade de que o juiz determine a realização de uma perícia prévia, mas entendemos que não é necessário em razão da notória existência e funcionalidade dos hospitais”, avalia.
Os hospitais do grupo prestam atendimentos ambulatoriais, serviços de emergência, cirurgias, partos, entre outros, a maioria pelo SUS (85%). De janeiro a outubro, foram responsáveis por mais de dois milhões de atendimentos. “Expusemos que o prejuízo é no número de atendimentos. Quanto maior o custo dos hospitais em razão da crise, menor o número de pessoas potencialmente atendidas. A RJ busca, no médio prazo, restabelecer a prestação de serviços em maiores números, na medida em se consiga estancar a situação de crise e voltar a crescer”, garante Caprara.
Sobre as demissões já realizadas no Instituto de Cardiologia, que foram 280 desligamentos na sexta-feira, o advogado diz que o pior cenário já foi ultrapassado, de modo que a Fundação não pretende realizar novos cortes em grande número. “O que pode haver são demissões pontuais, tais como ocorreriam se não houvesse o cenário de crise”, afirma.
“Todos os hospitais seguem abertos e em funcionamento. A Fundação tomou a corajosa atitude de entrar com o pedido de recuperação judicial para evitar o fechamento dos hospitais. Há plena possibilidade de recuperação, servindo o processo, agora, para reperfilamento e equalização do passivo”, afirma Guilherme Caprara, do escritório MSC Advogados, que acompanha o processo de RJ.
O pedido de recuperação judicial foi encaminhado devido a um passivo da FUC de aproximadamente R$ 234 milhões. Segundo Caprara, as dívidas são relativas a débitos com trabalhadores, fornecedores e instituições financeiras. Os débitos tributários existentes não entram na recuperação judicial.
O advogado explica que, com o deferimento do processamento do pedido, a Fundação terá 60 dias para a apresentação do plano de recuperação judicial, documento que determinará a forma como os credores serão pagos. “Há a possibilidade de que o juiz determine a realização de uma perícia prévia, mas entendemos que não é necessário em razão da notória existência e funcionalidade dos hospitais”, avalia.
Os hospitais do grupo prestam atendimentos ambulatoriais, serviços de emergência, cirurgias, partos, entre outros, a maioria pelo SUS (85%). De janeiro a outubro, foram responsáveis por mais de dois milhões de atendimentos. “Expusemos que o prejuízo é no número de atendimentos. Quanto maior o custo dos hospitais em razão da crise, menor o número de pessoas potencialmente atendidas. A RJ busca, no médio prazo, restabelecer a prestação de serviços em maiores números, na medida em se consiga estancar a situação de crise e voltar a crescer”, garante Caprara.
Sobre as demissões já realizadas no Instituto de Cardiologia, que foram 280 desligamentos na sexta-feira, o advogado diz que o pior cenário já foi ultrapassado, de modo que a Fundação não pretende realizar novos cortes em grande número. “O que pode haver são demissões pontuais, tais como ocorreriam se não houvesse o cenário de crise”, afirma.