A deputada estadual Laura Sito (PT) e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul esteve no Palácio da Polícia, na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, neste sábado (16) para registrar ocorrência por abuso de poder contra membros da guarda municipal da Capital.
A parlamentar conta que foi agredida com spray de pimenta e por um tiro de bala de borracha durante uma negociação entre a prefeitura e manifestantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) no Centro de Porto Alegre. Em suas redes sociais, ela compartilhou vídeos que registram o momento da agressão.
A deputada estadual afirma que, pela manhã, recebeu a notícia de que um prédio público municipal, localizado na rua dos Andradas, havia sido ocupado pelo MNLM. Na posição de presidente da Comissão de Direitos Humanos do legislativo gaúcho, foi até o local acompanhar a negociação de reintegração do espaço, que havia sido iniciada junto à secretaria de Habitação e Regularização Fundiária do município.
A repressão policial, conforme ela relata, ocorreu por volta do meio dia, quando apoiadores do movimento tentavam levar “quentinhas” para as pessoas que estão no prédio, ação que, segundo ela, havia sido autorizada pelo secretário de Habitação, André Machado. “Nesse momento, sem diálogo nenhum, começaram a jogar gás de pimenta nas pessoas. Fui tentar mediar e recebi gás no meu rosto, fiquei desorientada, sem conseguir enxergar, quando outro guarda me acertou um tiro de bala de borracha nas pernas”, disse a deputada à reportagem, logo após registrar a ocorrência na delegacia e de ter feito o exame de corpo de delito com os ferimentos que sofreu nas pernas.
“É um absurdo que isso aconteça contra manifestantes e contra uma parlamentar sem haver nenhuma cena de conflito que explicasse a utilização de tamanha força”, acrescentou.
A parlamentar afirma ainda que os guardas municipais que cometeram o ato de violência estavam sem identificação em suas fardas e que irá se reunir com os seus advogados para representar judicialmente os envolvidos e ver quais outras medidas cabíveis podem ser tomadas nesse caso.
A versão do comandante da Guarda Municipal de Porto Alegre, Marcelo Nascimento, por sua vez, é de que a ocorrência com a deputada se deu mesmo na hora em que apoiadores tentavam levar mantimentos ao interior do prédio, mas em um momento em que estava proibida a entrada tanto de pessoas quanto de alimentos no local pelas autoridades ali presentes. Nascimento disse ainda que não houve disparo de bala de borracha, mas “de um material de dispersão que faz barulho”. “Tanto que não tivemos registros de feridos, a não ser as pessoas que sentiram os efeitos do spray de pimenta”, afirmou.
Mesmo assim, o comandante da Guarda Municipal da Capital garantiu que foram solicitadas todas as imagens das câmeras de monitoramento do local e que medidas serão tomadas caso fique comprovado algum tipo de abuso ou desvio de conduta dos policiais. Sobre a alegação de que os guardas estavam sem identificação em suas fardas, ele respondeu que possui a relação de todos os policiais presentes na ocasião.
A parlamentar conta que foi agredida com spray de pimenta e por um tiro de bala de borracha durante uma negociação entre a prefeitura e manifestantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) no Centro de Porto Alegre. Em suas redes sociais, ela compartilhou vídeos que registram o momento da agressão.
A deputada estadual afirma que, pela manhã, recebeu a notícia de que um prédio público municipal, localizado na rua dos Andradas, havia sido ocupado pelo MNLM. Na posição de presidente da Comissão de Direitos Humanos do legislativo gaúcho, foi até o local acompanhar a negociação de reintegração do espaço, que havia sido iniciada junto à secretaria de Habitação e Regularização Fundiária do município.
A repressão policial, conforme ela relata, ocorreu por volta do meio dia, quando apoiadores do movimento tentavam levar “quentinhas” para as pessoas que estão no prédio, ação que, segundo ela, havia sido autorizada pelo secretário de Habitação, André Machado. “Nesse momento, sem diálogo nenhum, começaram a jogar gás de pimenta nas pessoas. Fui tentar mediar e recebi gás no meu rosto, fiquei desorientada, sem conseguir enxergar, quando outro guarda me acertou um tiro de bala de borracha nas pernas”, disse a deputada à reportagem, logo após registrar a ocorrência na delegacia e de ter feito o exame de corpo de delito com os ferimentos que sofreu nas pernas.
“É um absurdo que isso aconteça contra manifestantes e contra uma parlamentar sem haver nenhuma cena de conflito que explicasse a utilização de tamanha força”, acrescentou.
A parlamentar afirma ainda que os guardas municipais que cometeram o ato de violência estavam sem identificação em suas fardas e que irá se reunir com os seus advogados para representar judicialmente os envolvidos e ver quais outras medidas cabíveis podem ser tomadas nesse caso.
A versão do comandante da Guarda Municipal de Porto Alegre, Marcelo Nascimento, por sua vez, é de que a ocorrência com a deputada se deu mesmo na hora em que apoiadores tentavam levar mantimentos ao interior do prédio, mas em um momento em que estava proibida a entrada tanto de pessoas quanto de alimentos no local pelas autoridades ali presentes. Nascimento disse ainda que não houve disparo de bala de borracha, mas “de um material de dispersão que faz barulho”. “Tanto que não tivemos registros de feridos, a não ser as pessoas que sentiram os efeitos do spray de pimenta”, afirmou.
Mesmo assim, o comandante da Guarda Municipal da Capital garantiu que foram solicitadas todas as imagens das câmeras de monitoramento do local e que medidas serão tomadas caso fique comprovado algum tipo de abuso ou desvio de conduta dos policiais. Sobre a alegação de que os guardas estavam sem identificação em suas fardas, ele respondeu que possui a relação de todos os policiais presentes na ocasião.
Após ação liderada pelo movimento, que na madrugada deste sábado (16) ocupou prédio público municipal presente em lista de imóveis para leilão, a prefeitura de Porto Alegre desistiu de vender o edifício e irá destiná-lo para habitação social. A informação foi confirmada à reportagem pelo secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado.