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Clima

- Publicada em 15 de Setembro de 2023 às 08:44

Governo do Rio Grande do Sul realiza levantamento de imóveis prejudicados pelas enchentes

Até às 7h desta sexta-feira (15), mais de 1,5 mil pessoas estavam desabrigadas e quase 21 mil desalojadas

Até às 7h desta sexta-feira (15), mais de 1,5 mil pessoas estavam desabrigadas e quase 21 mil desalojadas


EVANDRO OLIVEIRA/JC
Entre as ações de recuperação dos municípios atingidos pelas chuvas e inundações de rios na última semana, o governo do Rio Grande do Sul faz um levantamento georreferencial de imóveis prejudicados pelas enchentes. Os fenômenos meteorológicos deixaram 47 mortos, em 102 municípios. Até às 7h desta sexta-feira (15), mais de 1,5 mil pessoas estavam desabrigadas e quase 21 mil desalojadas.
Entre as ações de recuperação dos municípios atingidos pelas chuvas e inundações de rios na última semana, o governo do Rio Grande do Sul faz um levantamento georreferencial de imóveis prejudicados pelas enchentes. Os fenômenos meteorológicos deixaram 47 mortos, em 102 municípios. Até às 7h desta sexta-feira (15), mais de 1,5 mil pessoas estavam desabrigadas e quase 21 mil desalojadas.

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O trabalho de georreferenciamento dos municípios afetados no Vale do Taquari teve início na segunda-feira (11). O levantamento tem o objetivo de contabilizar quantas edificações possuem alterações que possam prejudicar ou apresentar riscos para seu uso. Conforme o titular da Sedur, Rafael Mallmann, entram no escopo da ação todos os tipos de prédios – residenciais, comerciais ou públicos – que estejam nos locais onde aconteceram as inundações.
Equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), em parceria com diversas outras pastas do Estado e organizações privadas, iniciaram visitas às localidades com maiores prejuízos para identificar e classificar o estado das edificações. Além da Sedur, também atuam na ação de georreferenciamento as secretarias de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), de Habitação e Regularização Fundiária (Sehab) e de Obras Públicas (SOP), além da Defesa Civil Estadual. Mais de 30 profissionais de órgãos públicos e privados participam e dão apoio para as coletas.
“Primeiramente, realizamos todo o referenciamento aéreo e agora estamos indo com nossas equipes in loco para fazer a varredura em todos os imóveis atingidos. Estamos fazendo uma classificação entre aqueles que têm possibilidade de retorno após reforma, os que se tornam úteis novamente somente com uma limpeza e os que não apresentam nenhuma possibilidade de uso futuro, que estão condenados”, explicou Mallmann.
Todos os locais são fotografados pelas equipes e anexados a laudos emitidos por engenheiros da própria administração pública e cedidos por meio de parceria com universidades privadas. Após a fase de coleta, os dados serão compilados e alimentados em um sistema que fará a parte do georreferenciamento. Com essa ferramenta, o poder público conseguirá ter uma visualização dos locais mais e menos afetados, definindo espaços que apresentem possibilidade de reconstrução segura. Além disso, o recurso auxiliará a entender o panorama geral de cada município.
Com as informações compiladas, as administrações municipais poderão realizar a inserção dos dados no sistema da Defesa Civil Nacional, para, assim, conseguir captar recursos e começar a trabalhar nos projetos de reconstrução. Dessa maneira, as ações realizadas pelas prefeituras poderão contar com maior segurança e confiança de atingir os objetivos desejados.
Inicialmente, o levantamento se concentrará nas 11 cidades mais atingidas no Vale do Taquari, para recompor as residências das pessoas que ainda estão em abrigos ou em casas de parentes ou amigos. Com a iniciativa, o Estado pretende fornecer mais uma forma de dar suporte à reconstrução das cidades gaúchas que sofrem com os prejuízos das chuvas.