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Inclusão

- Publicada em 10 de Agosto de 2023 às 16:44

Coletivismo pode reduzir a desigualdade social, afirma Kalil Sehbe

Conselheiro do Badesul participou do Papo Amigo promovido pela ADCE Porto Alegre

Conselheiro do Badesul participou do Papo Amigo promovido pela ADCE Porto Alegre


TÂNIA MEINERZ/JC
"O coletivismo na sociedade pode trazer benefícios para a redução da desigualdade social. Só vamos acabar com o individualismo no momento em que as pessoas colocarem dentro dos seus corações o compromisso da solidariedade. O coletivo não deve ser confundido com o totalitarismo ou com a falta de liberdade individual". A análise foi feita pelo conselheiro do Badesul, Kalil Sehbe Neto, que nesta quinta-feira (10) participou do Papo Amigo reunião-almoço da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), realizado na Sociedade Libanesa, em Porto Alegre.
"O coletivismo na sociedade pode trazer benefícios para a redução da desigualdade social. Só vamos acabar com o individualismo no momento em que as pessoas colocarem dentro dos seus corações o compromisso da solidariedade. O coletivo não deve ser confundido com o totalitarismo ou com a falta de liberdade individual". A análise foi feita pelo conselheiro do Badesul, Kalil Sehbe Neto, que nesta quinta-feira (10) participou do Papo Amigo reunião-almoço da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), realizado na Sociedade Libanesa, em Porto Alegre.

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Segundo Sehbe, não é possível tirar o direito da liberdade individual de uma pessoa. "O correto é construir coletivamente as ideias em conjunto. O individualismo de cada tem que ser respeitado e ser entendido", destaca. Para o conselheiro do Badesul, as pessoas têm a responsabilidade de incentivar a vida em coletivo. "A sociedade precisa saber cooperar e colaborar entre as pessoas através da troca de ideias. O coletivo não deve ser confundido com o totalitarismo ou falta de liberdade individual", ressalta. O ex-deputado estadual, por quatro mandatos, disse que a construção de uma sociedade coletiva exige o engajamento de todas as pessoas que vivem em uma comunidade. "A existência de políticas públicas é de extrema importância na sociedade. Não podemos viver sem elas", ressalta.
Para ele, no individualismo, as pessoas entendem que são donas de algo que é do bem comum. "É o que vem acontecendo nos partidos políticos e nos sindicatos. Com essa ação, eles extinguem a maior fonte de transformação de uma sociedade que é o pensar em coletivo", lamenta. Kalil Sehbe ressalta que a "sociedade moderna" tirou das pessoas a capacidade de se organizar coletivamente e de comunicar-se com o diferente. "O radicalismo de esquerda ou de direita não deixa nem a pessoa terminar de falar. Estamos vivendo um radicalismo total na sociedade brasileira", acrescenta.
Na terça-feira (8), a Câmara Municipal de Porto Alegre em sessão solene entregou o título de Cidadão de Porto Alegre a Kalil Sehbe Neto. A outorga do título aconteceu no plenário Otávio Rocha e o proponente da homenagem foi o vereador Alexandre Bobadra (PL). Nascido em Caxias do Sul, Kalil Sehbe foi vereador em Caxias do Sul, ex-deputado estadual, ex-secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Esporte e Lazer no governo Germano Rigotto. Kalil está há oito anos à frente da diretoria financeira do Badesul e, atualmente, também preside a Sociedade Libanesa de Porto Alegre. 
Kalil Sehbe agradeceu aos 36 vereadores que, por unanimidade, concederam o Título de Cidadão de Porto Alegre. "É uma honra ser reconhecido porque prestei serviços a nossa Capital", comenta. No seu discurso, o conselheiro do Badesul contou da sua carreira como vereador em Caxias do Sul e que já foi presidente da Casa Legislativa. Ele fez relatos da sua experiência como deputado estadual e secretário estadual Ciência, Tecnologia e Inovação e do Esporte e Lazer. "Ser cidadão é viver o município, ser cidadão é participar, é construir melhorias e fazer uma cidade voltada ao bem. Nos meus 62 anos, eu digo a vocês que já se vão 33 anos de Porto Alegre. E desses 33 anos, eu só aprendi a construir laços", acrescenta.