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Saúde

- Publicada em 09 de Junho de 2023 às 18:47

Cada doação de sangue pode salvar até quatro vidas

Homens podem doar até quatro vezes por ano, e mulheres, devido à perda de sangue mensal, três vezes

Homens podem doar até quatro vezes por ano, e mulheres, devido à perda de sangue mensal, três vezes


BRUNO TODESCHINI/ASCOM/PUCRS/DIVULGAÇÃO/JC
Os bancos de sangue estão sempre pedindo doações. E uma pessoa pode salvar até quatro vidas. Neste mês tem a campanha Junho Vermelho, em especial nesta quarta-feira (14), quando se comemora o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância deste ato altruísta. O Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul é o local de coleta, armazenamento e distribuição das bolsas de sangue para os hospitais do Estado. Os homens podem doar até quatro vezes por ano, enquanto que as mulheres, devido à perda de sangue mensal, até três vezes.
Os bancos de sangue estão sempre pedindo doações. E uma pessoa pode salvar até quatro vidas. Neste mês tem a campanha Junho Vermelho, em especial nesta quarta-feira (14), quando se comemora o Dia Mundial do Doador de Sangue. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância deste ato altruísta. O Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul é o local de coleta, armazenamento e distribuição das bolsas de sangue para os hospitais do Estado. Os homens podem doar até quatro vezes por ano, enquanto que as mulheres, devido à perda de sangue mensal, até três vezes.
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Alguns requisitos são necessários para ser doador: ser saudável, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50kg, não fumar nem ingerir álcool algumas horas antes da coleta e estar bem alimentado. Além disso, há questões que podem impossibilitar a doação momentaneamente, como tatuagens, piercings e acupuntura há menos de seis meses, estar em fase de amamentação, resfriado ou com outra doença, e ter feito sexo sem preservativo.

A assistente social do Hemocentro, Gesiane Almansa, parabeniza os doadores regulares e enfatiza a importância da doação. “O sangue não tem substituto, e precisamos de doações regulares para poder atender a demanda”. Cada bolsa coletada é enviada para o laboratório de processamento e o sangue é separado em componentes: concentrado de hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado. Por isso é dito que uma doação pode salvar até quatro vidas.

Doadora há 14 anos, Bruna Suptitz realizou a primeira coleta aos 18 anos. A motivação para ter começado a doar é um caso de óbito devido à leucemia na família. “Eu posso doar e posso ajudar, não precisa ser especificamente para alguém”. Bruna afirma que doa de uma a duas vezes ao ano, ela também costuma receber pedidos de conhecidos com algum familiar precisando de sangue.

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Um impedimento para algumas pessoas é a espera após realizar tatuagem. Gesiane ressalta que no Rio Grande do Sul, o intervalo é o mínimo possível. “A indicação é o tempo entre 12 e 6 meses, aqui no Hemocentro nós já aceitamos assim que completar seis meses”. A assistente social ainda afirma que uma parte importante da doação é a conversa após a aferição dos sinais vitais. Neste papo individualizado com um enfermeiro, algumas perguntas serão feitas para saber se a pessoa está em condições de doar.

Gesiane reforça que o tipo de sangue mais utilizado é o doador universal, O-, mas o tipo O+ também é um dos mais utilizados. O Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul fica na Avenida Bento Gonçalves, 3722 e atualmente está em situação regular, mas quase crítico. Durante o inverno, há uma diminuição no número de doações, por isso o pedido por doações é sempre constante.