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Geral

Saúde

- Publicada em 24 de Maio de 2023 às 21:30

Entidades indicam aos médicos o descredenciamento do IPE-Saúde

Paralisação dos médicos credenciados ao IPE-Saúde segue por período indeterminado

Paralisação dos médicos credenciados ao IPE-Saúde segue por período indeterminado


Matheus Lopes/Ascom IPE Saúde/JC
Após sugerirem aos médicos que se descredenciassem do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado (IPE-Saúde), nesta quarta-feira (24), as entidades médicas do Estado - Simers, Conselho Regional de Medicina (Cremers) e Associação Médica do RS (Amrigs) - convocaram os médicos a solicitarem "imediatamente o seu licenciamento por prazo indeterminado", até que seja apresentada uma proposta digna de reajuste dos honorários aos profissionais credenciados.
Após sugerirem aos médicos que se descredenciassem do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado (IPE-Saúde), nesta quarta-feira (24), as entidades médicas do Estado - Simers, Conselho Regional de Medicina (Cremers) e Associação Médica do RS (Amrigs) - convocaram os médicos a solicitarem "imediatamente o seu licenciamento por prazo indeterminado", até que seja apresentada uma proposta digna de reajuste dos honorários aos profissionais credenciados.
"Sem uma resposta clara do Executivo gaúcho às reivindicações e necessidades para o condigno exercício da Medicina e para o cuidado das mais de 1 milhão de vidas atendidas pelo IPE-Saúde, após decisão da assembleia realizada na última terça-feira", relata a nota.
Uma das maiores mobilizações na defesa dos médicos credenciados ao IPE-Saúde continua por tempo indeterminado. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada no formato híbrido pelo Simers, na noite de terça-feira, os profissionais definiram, por unanimidade, pela manutenção da paralisação.
"Os médicos deliberaram em manter o movimento, enquanto nada é feito de concreto para garantir a recomposição dos honorários médicos e hospitalares, defasados há 12 anos", destaca o presidente do Simers, Marcos Rovinski.
Além disso, as entidades médicas convocam os profissionais para optarem pelo licenciamento temporário ou pelo descredenciamento. "Existe um projeto que tramita no Parlamento gaúcho e que não apresenta nada referente à real necessidade da categoria", enfatiza Rovinski. O dirigente se refere ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 259/2023, enviado na semana passada pelo governo à Assembleia Legislativa, visando a reestruturação do IPE-Saúde.
De acordo com Rovinski, as entidades têm atuado de forma unida e homogênea para garantir que o texto do PLC recebe emendas favoráveis ao reajuste. São elas: a implementação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), a participação no Conselho de Administração da autarquia, a implementação de câmaras técnicas para ajudar na economia dos procedimentos e, ainda, pensar em um novo modelo remuneratório que atenda a realidade dos profissionais e usuários.