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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se reuniu no Palácio Piratini nesta quarta-feira (12) com representantes da Educação e da Segurança Pública do Estado para discutir a respeito da segurança nas escolas. Na última terça-feira (11), um adolescente de 14 anos foi apreendido em Maquiné, no Litoral Norte, sob suspeita de planejar um possível ataque a uma escola do município. As secretarias já haviam se reunido na segunda ((10), para tratar do mesmo tema.
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Em coletiva após a reunião, Leite afirmou que o Estado busca ações que combatam esse tipo de atentado de forma transversal, e pontuou medidas determinadas na reunião. Uma delas é a realização de horas extras por policiais, com objetivo de dobrar o efetivo próximo às escolas. Além disso, 1.700 policiais adicionais estarão nas ruas durante o período da jornada escolar.
O governador também destacou que o Estado está investindo na contratação de softwares de plataformas que auxiliem na detecção de situações suspeitas. Leite afirmou que o governo busca "por movimentações nas redes sociais, em grupos privados, utilizando tudo que há de ponta para o levantamento de informações". Ele fez ainda um apelo aos pais e mães de crianças em idade escolar, para que trabalhem em colaboração com as escolas e o Estado, se mantendo atentos aos filhos.
Durante a entrevista, o Secretário de Segurança Pública do Estado, Sandro Caron, solicitou que a população tenha cautela ao compartilhar informações divulgadas em redes sociais a respeito desses ataques. "Ao cidadão que receba algum tipo de mensagem desse tipo, peço que busque os canais oficiais, o telefone 181, disque denúncia da secretaria, ou que ligue para o 190, passando esse dado, mas que evite compartilhar essas mensagens, para que não haja o risco de compartilhamento de fake news" pontuou.
O número deste tipo de ocorrências tem crescido significativamente no Brasil. Entre 2022 e 2023, os atentados em escolas foi maior que o registrado no País nos últimos 20 anos.