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Geral

Segurança

- Publicada em 10 de Abril de 2023 às 21:43

Estado, Sinepe/RS e prefeitura de Porto Alegre lançam ações por segurança nas escolas

Escrita no banheiro do Colégio Maria Imaculada foi investigado pela instituição

Escrita no banheiro do Colégio Maria Imaculada foi investigado pela instituição


Divulgação/JC
A vulnerabilidade das instituições de ensino com o caso do homem que invadiu uma escola infantil em Blumenau e matou cinco crianças gerou o alerta também aqui no Estado. O Sindicado de Estabelecimentos Particulares de Ensino Sindicado de Escolas Particulares do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) irá promover uma reunião, ainda sem data definida, com escolas particulares para tratar sobre medidas preventivas de segurança. A entidade reforça a importância das equipes pedagógicas, e do devido encaminhamento quando há algum comportamento potencialmente perigoso no ambiente escolar.
A vulnerabilidade das instituições de ensino com o caso do homem que invadiu uma escola infantil em Blumenau e matou cinco crianças gerou o alerta também aqui no Estado. O Sindicado de Estabelecimentos Particulares de Ensino Sindicado de Escolas Particulares do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) irá promover uma reunião, ainda sem data definida, com escolas particulares para tratar sobre medidas preventivas de segurança. A entidade reforça a importância das equipes pedagógicas, e do devido encaminhamento quando há algum comportamento potencialmente perigoso no ambiente escolar.
Há uma crescente preocupação com a segurança de escolas após o assassinato de uma professora em São Paulo, e a invasão da escola em Santa Catarina, onde crianças foram assassinadas brutalmente. O governo Estado e a prefeitura de Porto Alegre também estão envolvidas em ações para combater e prevenir atos violentos em instituições de ensino.  

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Na segunda-feira, dia 3, um jovem entrou no colégio particular Maria Imaculada, no bairro Praia de Belas, em Porto Alegre, fingindo ser um aluno novo. Um dia depois do ocorrido, circularam em grupos de mensagens uma foto da parede do banheiro feminino, com a escrita "ele voltará armado dia 11/4". O colégio enviou, para os responsáveis dos alunos, uma mensagem de esclarecimento do ocorrido e as medidas tomadas.

A instituição se manifestou através de seu advogado, Ricardo Bertelli, que afirma que a Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca) da Polícia Civil foi imediatamente acionada. "Já prestamos os esclarecimentos, inclusive o jovem também foi ouvido pela Deca". O menor foi identificado, seus responsáveis acionados e equipamentos eletrônicos apreendidos para investigação.

Bertelli também enfatiza que o colégio tomou medidas de segurança como ativação das catracas de segurança, uso do uniforme por alunos do ensino médio, e cadastro das placas de veículos que entram na instituição. O advogado esclarece o que se sabe sobre a ameaça encontrada no banheiro feminino. "A certeza que se tem é que não foi ele que escreveu na parede, devido a imagens das câmeras de segurança".

Ainda na Capital, em 2019, houve uma ameaça ao colégio Marista Rosário, feita em um fórum on-line. Segundo o colégio, uma consultoria especializada em segurança e gestão de riscos foi contratada, e realizou uma análise de toda a infraestrutura física, base tecnológica e processos da escola. Além disso, dois programas foram implementados, um que busca a conscientização e formação da comunidade em prontos-socorros. O outro trabalha com os alunos o combate e prevenção do bullying e cyberbullying, e a resolução não-violenta de conflitos.
Nas escolas públicas, a prefeitura de Porto Alegre informou nesta segunda-feira, a estratégia de implantação do novo sistema de emergência. Um aplicativo deve ser baixado por servidores das escolas, que em casos de emergência devem apertar um botão de pânico. O treinamento será realizado pela divisão da Guarda Municipal.
Em nível estadual, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), se reuniu com a Secretaria de Educação e o Ministério Público nesta segunda-feira e elaborou um plano de ação em casos de ameaças a escolas. "Qualquer situação que chegue será devidamente investigada. Jamais vamos subestimar qualquer tipo de informação", afirma o secretário da SSP, Sandro Caron. No entanto, Caron afirma que é preciso repassar as informações para as autoridades competentes, e evitar espalhar coisas sem veracidade confirmada.