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Saúde

- Publicada em 20 de Abril de 2022 às 17:32

Casos de dengue têm aumento de 28,2% em uma semana em Porto Alegre

Em relação à infestação do Aedes aegypti, 20 bairros da cidade apresentam alta infestação do vetor

Em relação à infestação do Aedes aegypti, 20 bairros da cidade apresentam alta infestação do vetor


APU GOMES/AFP/JC
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre confirma o número de 1.236 casos autóctones de dengue - confirmados na mesma cidade em que foram contraídos - em 2022 na Capital. Conforme divulgado no Boletim Semanal sobre Arboviroses nessa terça-feira (19), houve um aumento de 28,2% no número de casos em relação ao boletim divulgado na semana passada.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre confirma o número de 1.236 casos autóctones de dengue - confirmados na mesma cidade em que foram contraídos - em 2022 na Capital. Conforme divulgado no Boletim Semanal sobre Arboviroses nessa terça-feira (19), houve um aumento de 28,2% no número de casos em relação ao boletim divulgado na semana passada.
A Vigilância Epidemiológica da SMS recebeu a notificação de 1.880 suspeitas de dengue entre moradores da cidade, dos quais 1.264 (67,2%) foram confirmados. Desses, 1.236 foram contraídos em Porto Alegre e 28 foram adquiridos fora da cidade.
O número de casos de chikungunya também consta no boletim. Até o momento, foram notificados seis casos suspeitos entre moradores da Capital, sendo um confirmado, quatro descartados e um que aguarda resultado laboratorial. Dois casos suspeitos de zika foram descartados após exames. 
Em relação à infestação do mosquito Aedes aegypti, 20 bairros da cidade apresentam alta infestação do vetor, dez estão em situação de alerta, oito bairros apresentaram infestação moderada e um, infestação baixa. O número de bairros com alta infestação teve queda em relação à semana anterior, quando eram 29.
Todas as regiões da Capital registram casos da doença, com prevalência para o distrito sanitário Leste, que possui 630 casos autóctones. 
A SMS já classifica o quadro de dengue, zika e chikungunya como endemia. A diretora da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), Fernanda Fernandes, destaca a importância da comunidade se engajar no combate ao mosquito, seja nos cuidados com pátios e residências, como evitar o acúmulo de água nos objetos ou no atendimento aos agentes de combate a endemias que atuam na cidade. “São 69 agentes, que atuam em duplas ou maior número. Todos estão identificados”, afirma a diretora.
A DVS também recomenda medidas de proteção individual e domiciliares, como uso de repelente corporal e elétrico, utilização de telas mosqueteiras em aberturas como portas e janelas, bem como o uso de roupas com mangas compridas e calças compridas.
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