Júlia Fernandes

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Repórter

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Novidade

Delivery de caipirinha em sachê é novidade em Porto Alegre

Inicialmente, a Íris Drinkeria está focada na produção de caipirinhas, mas a ideia é expandir para outros drinks
Observando uma demanda reprimida por drinks prontos e usando a experiência adquirida ao longo dos anos trabalhando em bares e eventos, dois jovens amigos lançaram recentemente a Íris Drinkeria (@irisdrinketeria), marca que aposta em drinks prontos entregues em casa. Os empreendedores Gabriel Cardoso e Pedro Henrique Freitas começaram a construir o negócio há quatro meses. “Em 2022, eu e o Pedro tivemos a ideia de ter um bar, mas sentíamos que não era o momento ainda. Neste ano, retomamos a ideia em um novo formato”, explica Gabriel. Inicialmente, a Íris Drinkeria está focada na produção de caipirinhas, mas a ideia é expandir a produção para outros drinks. São sete opções autorais que harmonizam frutas e especiarias. Entre elas está a caipirinha Véu, que leva abacaxi, hortelã, gengibre e limão; a Aurora, composta por limão, morango e gengibre; e a Íris, que leva o nome do negócio e combina maracujá com morango e limão. Além dessas opções, o negócio conta com sabores tradicionais. Os pedidos podem ser realizados através do Ifood, e as bebidas custam entre R$ 20,00 e R$ 30,00. De acordo com Gabriel, o momento atual é focar na validação da demanda do produto, mas há planos para expandir o delivery através de um site próprio. O lançamento do canal de vendas próprio está diretamente ligado a uma redução nos custos para o cliente, o que provavelmente eliminará as taxas de plataformas de terceiros. “A expectativa é que, quando lançarmos o site, os preços fiquem entre R$ 15,00 e R$ 22,00”, prospecta.
Observando uma demanda reprimida por drinks prontos e usando a experiência adquirida ao longo dos anos trabalhando em bares e eventos, dois jovens amigos lançaram recentemente a Íris Drinkeria (@
irisdrinketeria)
, marca que aposta em drinks prontos entregues em casa. Os empreendedores Gabriel Cardoso e Pedro Henrique Freitas começaram a construir o negócio há quatro meses. “Em 2022, eu e o Pedro tivemos a ideia de ter um bar, mas sentíamos que não era o momento ainda. Neste ano, retomamos a ideia em um novo formato”, explica Gabriel.

Inicialmente, a Íris Drinkeria está focada na produção de caipirinhas, mas a ideia é expandir a produção para outros drinks. São sete opções autorais que harmonizam frutas e especiarias. Entre elas está a caipirinha Véu, que leva abacaxi, hortelã, gengibre e limão; a Aurora, composta por limão, morango e gengibre; e a Íris, que leva o nome do negócio e combina maracujá com morango e limão. Além dessas opções, o negócio conta com sabores tradicionais. Os pedidos podem ser realizados através do Ifood, e as bebidas custam entre R$ 20,00 e R$ 30,00.

De acordo com Gabriel, o momento atual é focar na validação da demanda do produto, mas há planos para expandir o delivery através de um site próprio. O lançamento do canal de vendas próprio está diretamente ligado a uma redução nos custos para o cliente, o que provavelmente eliminará as taxas de plataformas de terceiros. “A expectativa é que, quando lançarmos o site, os preços fiquem entre R$ 15,00 e R$ 22,00”, prospecta.
Os dois empreendedores se conheceram ainda na escola, e o desejo de ambos em empreender não é de hoje. Gabriel cresceu em uma família empreendedora, na qual os pais, tios e primos empreendem em diferentes áreas. “Acho que na família não tem ninguém que trabalhe com emprego formal. Os meus tios têm negócios no ramo alimentício, a minha mãe trabalha de maneira autônoma com educação física e meus primos também têm empresa, então todo mundo segue essa linha”, observa.

De acordo com Gabriel, o negócio atende principalmente uma faixa etária entre 18 e 30 anos. O empreendedor comenta que o insight para voltar a olhar para a oportunidade do negócio veio com a namorada, que buscava por drinks entregues no conforto de casa e não encontrava. “Inclusive, usamos ela como persona do negócio. Uma jovem que prefere receber no conforto de casa, aceita pagar um pouquinho a mais por isso em troca de não sair à rua”, destaca.

Crise do metanol e segurança

Bares e restaurantes voltaram a registrar queda nas vendas em setembro, conforme o Índice Abrasel-Stone, levantamento mensal realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em parceria com a Stone. De acordo com o índice, o consumo recuou 4,9% em relação ao mês anterior. Entre as principais causas, a associação indica a crise do metanol. De acordo com o Ministério da Saúde, há 53 casos já confirmados de intoxicação e cerca de 60 em investigação.

Gabriel e Pedro estavam preparados para lançar a nova marca quando a crise estourou. Os planos mudaram, e os sócios decidiram adiar o início da venda dos produtos. “Decidimos segurar e iniciar uma semana após o planejado. Fizemos isso porque, primeiramente, queríamos nos posicionar, comprovar as notas fiscais e apresentar nossos distribuidores”, conta. Entre os desafios, gerar confiança e segurança para um público ainda não fidelizado estava entre os maiores.
 Íris Drinkeria, marca que aposta em drinks prontos entregues em casa | IRIS DRINKERIA/DIVULGAÇÃO/JC
Íris Drinkeria, marca que aposta em drinks prontos entregues em casa IRIS DRINKERIA/DIVULGAÇÃO/JC


A estratégia desenvolvida pelos empreendedores focava nos pilares de qualidade, informação e rastreabilidade. “A Íris é uma marca que tem o foco no cliente e, sendo assim, sempre vamos priorizar a qualidade em vez de minimizar custos”, afirma Gabriel, declarando que todos os drinks são produzidos pelos sócios e os insumos são adquiridos de fornecedores conhecidos.

Pensando em disseminar informações, os empreendedores buscaram influenciadores e microinfluenciadores que divulgaram os produtos e a marca, ao mesmo tempo que traziam o assunto para os conteúdos, com o intuito de conscientizar o público.
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Gabriel destaca que o recipiente utilizado para a venda dos drinks é um saquinho lacrado, acompanhado de canudo. Este formato visa a higiene e proteção, garantindo, por exemplo, em eventos de rua, que ninguém altere o produto antes de chegar à mão do consumidor final.

Estratégia e expansão

Gabriel se dedica mais ao marketing e às vendas e reconhece que o delivery próprio tem suas limitações. “Ao focar no delivery, é necessário fazer tráfego pago, o que é uma forma de prospecção ativa”, explica, afirmando que esse modelo foge da intenção.

Mesmo sem um plano traçado, os sócios olham para uma possível expansão visando o mercado de eventos. A ideia não é criar ilhas de drinks no espaço, mas fazer a entrega utilizando carrinhos, semelhantes a coolers compridos, para reabastecimento desses eventos.

“É bom por alguns motivos, porque você evita fila, por exemplo, não precisa ficar montando e nos garante escalabilidade”, conclui.