A startup Livia Med (@liviamed.brasil) é uma iniciativa de Porto Alegre que visa auxiliar médicos em práticas clínicas. Por meio do desenvolvimento de uma assistente virtual que utiliza Inteligência Artificial, os empreendedores Lucas Silva, Nicole Franco e Fabricio Avini embarcaram o negócio em uma missão humanitária que leva atendimentos médicos a comunidades ribeirinhas no Amazonas.
A operação chamada de Amazonas Embarcada é vinculada ao Projeto Rondon, uma ação interministerial do Governo Federal em parceria com Instituições de Ensino Superior (IES), coordenado pelo Ministério da Defesa, e levará educação e assistência em saúde a comunidades vulnerabilizadas, como as indígenas e ribeirinhas da região Norte do país.
Desenvolvida pela DocDoor e Care Intelligence, a ferramenta é treinada por médicos especialistas e possui acesso a milhares de diretrizes clínicas, revisões sistemáticas, ensaios clínicos, estudos observacionais, além de mais de 8,5 mil bulas e 130 mil interações medicamentosas, oferecendo suporte clínico.
A cofundadora Nicole explica que a existência da Livia Med se dá a partir da necessidade que profissionais da área da saúde encontram de tomar decisões rapidamente e, muitas, não possuírem as informações precisas na palma da mão. “Às vezes, o médico pegará casos raros, ou casos que ele mesmo não vê com tanta frequência. Ou atender em um posto de saúde, que vai desde um traumatismo craniano a unha encravada. Como consegue atender todo tipo de paciente? Ele precisa de embasamento científico”, pontua.
A empreendedora ainda alerta para os perigos do acesso rápido ao Google ou ChatGPT em casos de saúde, pois, eventualmente, são entregues informações sem referências ou curadoria. “A Livia vem, para o usuário final, como um respiro seguro de tomada de decisão médica”, esclarece.
Ela explica que a usabilidade é simples, com um funcionamento semelhante ao de outras Inteligências Artificiais populares, a partir do formato de chat. Entretanto, o diferencial da ferramenta fica por conta da seleção das informações. “Tenho sócios da academia, da educação, temos um pipeline (fluxo de trabalho sequencial que organiza uma série de etapas ou processos para atingir um objetivo final) muito rigoroso. Por isso, colocamos que a Lívia é feita por médicos para médicos”, descreve.
A operação chamada de Amazonas Embarcada é vinculada ao Projeto Rondon, uma ação interministerial do Governo Federal em parceria com Instituições de Ensino Superior (IES), coordenado pelo Ministério da Defesa, e levará educação e assistência em saúde a comunidades vulnerabilizadas, como as indígenas e ribeirinhas da região Norte do país.
Desenvolvida pela DocDoor e Care Intelligence, a ferramenta é treinada por médicos especialistas e possui acesso a milhares de diretrizes clínicas, revisões sistemáticas, ensaios clínicos, estudos observacionais, além de mais de 8,5 mil bulas e 130 mil interações medicamentosas, oferecendo suporte clínico.
A cofundadora Nicole explica que a existência da Livia Med se dá a partir da necessidade que profissionais da área da saúde encontram de tomar decisões rapidamente e, muitas, não possuírem as informações precisas na palma da mão. “Às vezes, o médico pegará casos raros, ou casos que ele mesmo não vê com tanta frequência. Ou atender em um posto de saúde, que vai desde um traumatismo craniano a unha encravada. Como consegue atender todo tipo de paciente? Ele precisa de embasamento científico”, pontua.
A empreendedora ainda alerta para os perigos do acesso rápido ao Google ou ChatGPT em casos de saúde, pois, eventualmente, são entregues informações sem referências ou curadoria. “A Livia vem, para o usuário final, como um respiro seguro de tomada de decisão médica”, esclarece.
Ela explica que a usabilidade é simples, com um funcionamento semelhante ao de outras Inteligências Artificiais populares, a partir do formato de chat. Entretanto, o diferencial da ferramenta fica por conta da seleção das informações. “Tenho sócios da academia, da educação, temos um pipeline (fluxo de trabalho sequencial que organiza uma série de etapas ou processos para atingir um objetivo final) muito rigoroso. Por isso, colocamos que a Lívia é feita por médicos para médicos”, descreve.
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Entre os dias 9 e 27 de julho, o Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles passou por nove comunidades no Amazonas: Anamã/Perpétuo Socorro, Beabá, Novo Supiá, Tuiué, Santa Luzia/Lago Mira, Paricatuba, Itapuru, Caiuanã e Sururá. “A Marinha nos passou os recursos disponíveis no navio, então adaptamos a Lívia pra saber o que eles têm de medicamentos e exames. Além das principais doenças. Por exemplo, não tínhamos a Lívia treinada para picada de cobra. Colocamos esses protocolos lá dentro”, desenvolve.
A maior dificuldade encontrada na missão foi o acesso à internet, que é limitado nas regiões. Como solução, a startup enviou uma antena Starlink, que garante a conectividade dos agentes embarcados. Além disso, a Livia Med possui parceria com universidades, o que possibilita compreender quais as principais dúvidas de um profissional da saúde recém formado.
Em termos de retorno, social e tecnológico, a iniciativa espera que a experiência permita avaliar o uso em casos extremos. “Queremos validar o tanto ela consegue ser útil nesses contextos. Temos, hoje, 13 mil médicos utilizando no Brasil todo. O número alto de usuários e muitas conversas trocadas dá insumo para analisar, por exemplo, quais são as principais dúvidas que os médicos têm”, conclui.
Entre os dias 9 e 27 de julho, o Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles passou por nove comunidades no Amazonas: Anamã/Perpétuo Socorro, Beabá, Novo Supiá, Tuiué, Santa Luzia/Lago Mira, Paricatuba, Itapuru, Caiuanã e Sururá. “A Marinha nos passou os recursos disponíveis no navio, então adaptamos a Lívia pra saber o que eles têm de medicamentos e exames. Além das principais doenças. Por exemplo, não tínhamos a Lívia treinada para picada de cobra. Colocamos esses protocolos lá dentro”, desenvolve.
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Em termos de retorno, social e tecnológico, a iniciativa espera que a experiência permita avaliar o uso em casos extremos. “Queremos validar o tanto ela consegue ser útil nesses contextos. Temos, hoje, 13 mil médicos utilizando no Brasil todo. O número alto de usuários e muitas conversas trocadas dá insumo para analisar, por exemplo, quais são as principais dúvidas que os médicos têm”, conclui.
Os objetivos da Livia Med
De acordo com Nicole, após o primeiro passo, que é implementar referências e segurança à iniciativa, o objetivo é trazer ao mercado um novo formato de acesso à informação. “Com isso, nossa primeira visão enquanto sócios foi justamente o impacto social. Nossa primeira aplicação B2B foi no interior de Alagoas, no município de 14 mil habitantes, chamado Canapi, com apenas três médicos que atendem o município inteiro”, conta.
A empreendedora diz que a Inteligência Artificial se adequa à realidade do local onde é implementada. “Ela entende a situação de onde o médico está. Acelera e traz segurança, o que, consequentemente, gera maior impacto em regiões como essa", explica.
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Atualmente, a startup mantém comunicação com países da África, a fim de expandir seu impacto social. “Esse (Amazonas Embarcada) é o nosso grande segundo case de impacto social. Eu diminuo a margem de erro na tomada de decisão, pois torno uma consulta mais rápida, consigo rastrear e ir retreinando os meus próprios profissionais. É possível ver as principais dúvidas que eles estão tendo e fazer treinamentos, trazer especialistas. Agora, pela primeira vez na vida, conseguimos ver quais são as dúvidas que os profissionais têm hora do atendimento”, pontua.

