A cervejaria Salva Craft Beer (@salvacraftbeer) anuncia a passagem de todos os seus rótulos para bebidas sem glúten. Com um posicionamento que já buscava levar saúde e inclusão, a Salva não faz uso de aditivos químicos e conservantes na produção desde sua inauguração em 2016. Mas a decisão de retirar o glúten de todo o catálogo surgiu do desafio de um amigo celíaco de João Giovanella, fundador e proprietário do negócio, que estava curioso para experimentar uma das cervejas mais premiadas da casa, a Session IPA.
“É muito mais fácil transformar a fábrica inteira em sem glúten do que fazer um só rótulo sem risco de contaminação ou você passar mal”, disse o empreendedor em resposta. Essa escolha acabou gerando uma mudança radical na trajetória da cervejaria artesanal, que hoje é considerada a maior do Rio Grande do Sul, segundo dados da Receita Estadual.
A Salva passou a utilizar uma enzima que quebra o glúten durante o processo de produção, mas decidiu fazer isso sem grandes alardes ou investimentos em equipamentos. De acordo com o empreendedor, os esforços se concentraram em garantir a eficácia do método por meio de testes constantes, conduzidos em laboratório e repetidos durante seis meses antes de qualquer anúncio público.
“Fiquei muito ansioso, em janeiro, quando vieram os primeiros resultados, já queria anunciar, mas meu time que me segurou" diz, entre risos. “Compreendo que quando lidamos com a saúde das pessoas o cuidado tem que ser redobrado”, conclui João.
Desde dezembro de 2024, todas as cervejas da Salva são oficialmente sem glúten, mas os clientes só ficaram sabendo agora. A decisão foi tomada para assegurar que o novo processo fosse confiável, repetível e seguro.
“É muito mais fácil transformar a fábrica inteira em sem glúten do que fazer um só rótulo sem risco de contaminação ou você passar mal”, disse o empreendedor em resposta. Essa escolha acabou gerando uma mudança radical na trajetória da cervejaria artesanal, que hoje é considerada a maior do Rio Grande do Sul, segundo dados da Receita Estadual.
A Salva passou a utilizar uma enzima que quebra o glúten durante o processo de produção, mas decidiu fazer isso sem grandes alardes ou investimentos em equipamentos. De acordo com o empreendedor, os esforços se concentraram em garantir a eficácia do método por meio de testes constantes, conduzidos em laboratório e repetidos durante seis meses antes de qualquer anúncio público.
“Fiquei muito ansioso, em janeiro, quando vieram os primeiros resultados, já queria anunciar, mas meu time que me segurou" diz, entre risos. “Compreendo que quando lidamos com a saúde das pessoas o cuidado tem que ser redobrado”, conclui João.
Desde dezembro de 2024, todas as cervejas da Salva são oficialmente sem glúten, mas os clientes só ficaram sabendo agora. A decisão foi tomada para assegurar que o novo processo fosse confiável, repetível e seguro.
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Em meio à missão de tornar todas as cervejas da Salva acessíveis a quem convive com a intolerância, a empresa descobriu histórias dentro da própria casa: clientes do pub que frequentavam o espaço sem poder beber, além de funcionários com familiares celíacos.
“O mercado já vem fazendo essa movimentação, ao mesmo tempo olhamos para nós mesmos. A atitude é fazer com que mais pessoas possam aproveitar sem ter problemas”, conta.
Sensorialmente a cerveja manteve todas as suas características, mas aumentou o drinkability - no contexto da cerveja, refere-se à qualidade que a torna fácil e agradável de beber, ou seja, a sua "bebabilidade" -, como descreve João. “Sabe aquela sensação de estufamento? Deixou de acontecer, a cerveja ficou melhor para todo mundo”, esclarece.
De acordo com uma nutricionista consultada pela empresa, Gelvani Locateli, esse tipo de movimento é mais do que bem-vindo: “'Sou celíaco, então não posso tomar cerveja.’ Essa frase é mais comum do que se imagina e pode impactar profundamente a vida social de quem convive com a intolerância ao glúten”, pontua Gelvani.
Fundada em 2016, a Salva produz cerca de 400 mil litros de cerveja por mês e já conquistou 77 prêmios em concursos nacionais e internacionais. No último Concurso Brasileiro de Cervejas, foi reconhecida como a 8ª melhor do país e a 2ª do Rio Grande do Sul.
Em meio à missão de tornar todas as cervejas da Salva acessíveis a quem convive com a intolerância, a empresa descobriu histórias dentro da própria casa: clientes do pub que frequentavam o espaço sem poder beber, além de funcionários com familiares celíacos.
“O mercado já vem fazendo essa movimentação, ao mesmo tempo olhamos para nós mesmos. A atitude é fazer com que mais pessoas possam aproveitar sem ter problemas”, conta.
Sensorialmente a cerveja manteve todas as suas características, mas aumentou o drinkability - no contexto da cerveja, refere-se à qualidade que a torna fácil e agradável de beber, ou seja, a sua "bebabilidade" -, como descreve João. “Sabe aquela sensação de estufamento? Deixou de acontecer, a cerveja ficou melhor para todo mundo”, esclarece.
De acordo com uma nutricionista consultada pela empresa, Gelvani Locateli, esse tipo de movimento é mais do que bem-vindo: “'Sou celíaco, então não posso tomar cerveja.’ Essa frase é mais comum do que se imagina e pode impactar profundamente a vida social de quem convive com a intolerância ao glúten”, pontua Gelvani.
Fundada em 2016, a Salva produz cerca de 400 mil litros de cerveja por mês e já conquistou 77 prêmios em concursos nacionais e internacionais. No último Concurso Brasileiro de Cervejas, foi reconhecida como a 8ª melhor do país e a 2ª do Rio Grande do Sul.
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Mas, como João faz questão de lembrar, o cuidado com a saúde sempre fez parte da marca. A origem do projeto remonta a uma experiência pessoal de 2007, quando ele descobriu na Alemanha que uma boa cerveja não precisa causar mal-estar.
“Até 2007, eu não conseguia beber cerveja, sempre acabava passando muito mal, foi quando tomei uma cerveja incrível e no dia seguinte estava inteiro. Voltando ao Brasil, comecei a estudar sobre, comecei a fazer cerveja em casa e na confraria”, relembra. “É o mesmo produto que sempre foi consumido, não mudou nada. A diferença é que agora mais pessoas podem brindar”, declara João.
Mas, como João faz questão de lembrar, o cuidado com a saúde sempre fez parte da marca. A origem do projeto remonta a uma experiência pessoal de 2007, quando ele descobriu na Alemanha que uma boa cerveja não precisa causar mal-estar.
“Até 2007, eu não conseguia beber cerveja, sempre acabava passando muito mal, foi quando tomei uma cerveja incrível e no dia seguinte estava inteiro. Voltando ao Brasil, comecei a estudar sobre, comecei a fazer cerveja em casa e na confraria”, relembra. “É o mesmo produto que sempre foi consumido, não mudou nada. A diferença é que agora mais pessoas podem brindar”, declara João.

