Inaugurado há três semanas, o bar Península é o novo empreendimento voltado a vinhos em Porto Alegre. Com uma carta enxuta e rotativa, os rótulos são selecionados pela empreendedora Sophia Andrade, editora da revista Gula, dedicada ao universo da gastronomia. O pequeno estabelecimento é inspirado em restaurantes de Lima, no Peru, e Nápoles, na Itália, locais visitados pela empreendedora.
O piano antigo na lateral da entrada do estabelecimento é um dos protagonistas do espaço. Segundo Sophia, seu avô, Pedro Bichels, foi o primeiro afinador de piano de Porto Alegre. Além disso, Pedro foi o primeiro empreendedor da família, servindo de inspiração para a neta. “Meus pais são professores, funcionários públicos. Meu avô foi o único que empreendeu na família”, relata.
Pós-graduada em enologia, a empreendedora comenta que por trás da proposta existe uma ideia de apresentar vinhos mais selecionados. “A galera mais nova começa a beber vinhos mais populares e está tudo certo, mas sabemos que é uma produção em massa, de grande escala. Você não vai conseguir, de fato, provar e sentir tudo ali naquele vinho”, comenta, afirmando que a ideia não é comercializar vinhos pensando em volume, mas sim em qualidade.
Desde criança, Sophia subia a Serra Gaúcha com a família, onde conhecia os pequenos produtores de vinhos. “Até hoje, sinto aquele cheiro do subsolo, com vinho, pedra e madeira”, lembra. Antes de adentrar o universo da gastronomia, a empreendedora fez faculdade de Moda e, em 2014, abriu seu primeiro negócio, um escritório de moda que prestava consultoria de comunicação para algumas marcas da Capital.
“O negócio seguiu até 2017, quando fui morar em Porto, em Portugal . Já era editora de moda e cheguei a escrever para algumas revistas de lá, como a Glamour e a revista Elle”, conta Sophia, que entrou na gastronomia e seguiu como editora do segmento após a mudança para Nápoles, na Itália. “Na realidade, desde sempre empreendi. Desde o escritório de moda até as pautas freelancer”, ressalta.
No meio da pandemia de Covid-19, Sophia retornou para Porto Alegre, já atuando como editora da revista Gula, onde escreve sobre a gastronomia do Sul do País, especialmente da Serra Gaúcha, e do Uruguai. “Sempre pensei ‘estamos no pé da Serra e somos a Capital da cervejaria artesanal, não do vinho. Sempre frequentei bares de vinhos e pensava ‘por que não é a capital do vinho, de fato?’”, comenta ela, afirmando que o bar Península sempre existiu na imaginação, com a finalidade de unir vinho, um pouco de moda e gastronomia. “Nunca deixei de gostar de escrever sobre moda.”
O piano antigo na lateral da entrada do estabelecimento é um dos protagonistas do espaço. Segundo Sophia, seu avô, Pedro Bichels, foi o primeiro afinador de piano de Porto Alegre. Além disso, Pedro foi o primeiro empreendedor da família, servindo de inspiração para a neta. “Meus pais são professores, funcionários públicos. Meu avô foi o único que empreendeu na família”, relata.
Piano do avô da empreendedora, que compõem o espaço do Península, bar de vinhos
BRENO BAUER/JC
Pós-graduada em enologia, a empreendedora comenta que por trás da proposta existe uma ideia de apresentar vinhos mais selecionados. “A galera mais nova começa a beber vinhos mais populares e está tudo certo, mas sabemos que é uma produção em massa, de grande escala. Você não vai conseguir, de fato, provar e sentir tudo ali naquele vinho”, comenta, afirmando que a ideia não é comercializar vinhos pensando em volume, mas sim em qualidade.
Desde criança, Sophia subia a Serra Gaúcha com a família, onde conhecia os pequenos produtores de vinhos. “Até hoje, sinto aquele cheiro do subsolo, com vinho, pedra e madeira”, lembra. Antes de adentrar o universo da gastronomia, a empreendedora fez faculdade de Moda e, em 2014, abriu seu primeiro negócio, um escritório de moda que prestava consultoria de comunicação para algumas marcas da Capital.
“O negócio seguiu até 2017, quando fui morar em Porto, em Portugal . Já era editora de moda e cheguei a escrever para algumas revistas de lá, como a Glamour e a revista Elle”, conta Sophia, que entrou na gastronomia e seguiu como editora do segmento após a mudança para Nápoles, na Itália. “Na realidade, desde sempre empreendi. Desde o escritório de moda até as pautas freelancer”, ressalta.
No meio da pandemia de Covid-19, Sophia retornou para Porto Alegre, já atuando como editora da revista Gula, onde escreve sobre a gastronomia do Sul do País, especialmente da Serra Gaúcha, e do Uruguai. “Sempre pensei ‘estamos no pé da Serra e somos a Capital da cervejaria artesanal, não do vinho. Sempre frequentei bares de vinhos e pensava ‘por que não é a capital do vinho, de fato?’”, comenta ela, afirmando que o bar Península sempre existiu na imaginação, com a finalidade de unir vinho, um pouco de moda e gastronomia. “Nunca deixei de gostar de escrever sobre moda.”
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A moda está presente no espaço. Em um armário, os clientes encontram uma curadoria de marcas. “Tenho amigas que fazem camisas de alfaiataria, que vão estar expostas ali, teremos uma marca de cerâmica, outra de perfume de ambientes”, destaca.
Entre a concepção do projeto até a inauguração do espaço, Sophia levou um ano. Atualmente, a empreendedora conta que o desafio é organizar a rotina. “Como pequena empreendedora, sou a pessoa que fica no balcão, no administrativo, no marketing, no financeiro”, explica.
“É uma coisa meio clichê, mas esse espaço é a extensão da minha casa. As taças são da minha casa, não tenho mais taça nenhuma, está tudo aqui”, brinca a empreendedora. O novo bar opera em uma cozinha onde antes funcionava uma produção de sushi. Uma grande prateleira de inox virou uma mesa compartilhada, no meio do bar. Os móveis e um armário antigo que compõem o espaço são herança de família. Ao redor da grande mesa de inox, algumas mesas menores e a cozinha aberta, onde são produzidor alguns aperitivos.
“É uma produção bem enxuta. Então, é só azeitona e o amendoim acompanha o vinho sem custo adicional. Na parte da cozinha quente, temos um pãozinho com tomate confit, que é receita do meu pai”, explica Sophia, afirmando que, no primeiro momento do negócio, o foco não será na gastronomia.
A carta de vinhos do Península é composta por no máximo 10 rótulos, selecionados pela empreendedora. “Tem alguns vinhos que já conhecia, e tenho um banco de vinícolas que quero trabalhar.” Sophia explica que a ideia é tentar equilibrar a proposta, trazendo ofertas de vinhos naturais, de baixa intervenção, mas também opções dos vinhos mais tradicionais. Atualmente, oito rótulos locais compõem o menu, sendo eles da Serra Gaúcha e de Encruzilhada do Sul. A carta tem opções de garrafa, taça de 150ml e 75ml. A taça pequena de vinho parte de R$ 15,00 e as garrafas variam entre R$ 120,00 e R$160,00.
A moda está presente no espaço. Em um armário, os clientes encontram uma curadoria de marcas. “Tenho amigas que fazem camisas de alfaiataria, que vão estar expostas ali, teremos uma marca de cerâmica, outra de perfume de ambientes”, destaca.
Entre a concepção do projeto até a inauguração do espaço, Sophia levou um ano. Atualmente, a empreendedora conta que o desafio é organizar a rotina. “Como pequena empreendedora, sou a pessoa que fica no balcão, no administrativo, no marketing, no financeiro”, explica.
“É uma coisa meio clichê, mas esse espaço é a extensão da minha casa. As taças são da minha casa, não tenho mais taça nenhuma, está tudo aqui”, brinca a empreendedora. O novo bar opera em uma cozinha onde antes funcionava uma produção de sushi. Uma grande prateleira de inox virou uma mesa compartilhada, no meio do bar. Os móveis e um armário antigo que compõem o espaço são herança de família. Ao redor da grande mesa de inox, algumas mesas menores e a cozinha aberta, onde são produzidor alguns aperitivos.
Sophia é formada em moda e realiza curadoria de marcas locais
BRENO BAUER/JC
“É uma produção bem enxuta. Então, é só azeitona e o amendoim acompanha o vinho sem custo adicional. Na parte da cozinha quente, temos um pãozinho com tomate confit, que é receita do meu pai”, explica Sophia, afirmando que, no primeiro momento do negócio, o foco não será na gastronomia.
A carta de vinhos do Península é composta por no máximo 10 rótulos, selecionados pela empreendedora. “Tem alguns vinhos que já conhecia, e tenho um banco de vinícolas que quero trabalhar.” Sophia explica que a ideia é tentar equilibrar a proposta, trazendo ofertas de vinhos naturais, de baixa intervenção, mas também opções dos vinhos mais tradicionais. Atualmente, oito rótulos locais compõem o menu, sendo eles da Serra Gaúcha e de Encruzilhada do Sul. A carta tem opções de garrafa, taça de 150ml e 75ml. A taça pequena de vinho parte de R$ 15,00 e as garrafas variam entre R$ 120,00 e R$160,00.
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De acordo com a empreendedora, a diferença entre o Península e os demais bares de vinhos são os rótulos mais selecionados. “A ideia é ter vinícolas pequenas como nossos fornecedores e ser uma boutique de vinhos”, salienta.
De acordo com a empreendedora, a diferença entre o Península e os demais bares de vinhos são os rótulos mais selecionados. “A ideia é ter vinícolas pequenas como nossos fornecedores e ser uma boutique de vinhos”, salienta.
Endereço e horário de funcionamento do bar Península
O bar Península fica rua Anita Garibaldi, nº 694, no bairro Mont'Serrat. A operação é de segunda a quinta, a partir das 18h. Aos sábados e domingos, o bar começa a funcionar às 16h.

