O encontro ocorreu na última quarta-feira (6), na uMov.me Arena, em Porto Alegre

"ESG não é uma modinha", diz painelista em evento da Fundatec mediado pelo GeraçãoE


O encontro ocorreu na última quarta-feira (6), na uMov.me Arena, em Porto Alegre

As práticas ESG (sigla que corresponde às ações ambientais, sociais e de governança de uma empresa) vieram para ficar no mundo dos negócios. Quem diz isso é Natália Pietzsch, cofundadora da Arco, startup que busca promover uma economia circular e sustentável. A empreendedora foi painelista em evento da Fundatec mediado pelo GeraçãoE ao lado de Mariana Ferreira dos Santos, que atua nas áreas de compliance e gestão de riscos ESG, e Thalia Lopes, analista de relações institucionais da Fundacred. Com o tema “Ações de impacto para um futuro sustentável: como as práticas de ESG podem contribuir neste desafio?”, 12° FDTthink ocorreu na última quarta-feira (6), na uMov.me Arena.
As práticas ESG (sigla que corresponde às ações ambientais, sociais e de governança de uma empresa) vieram para ficar no mundo dos negócios. Quem diz isso é Natália Pietzsch, cofundadora da Arco, startup que busca promover uma economia circular e sustentável. A empreendedora foi painelista em evento da Fundatec mediado pelo GeraçãoE ao lado de Mariana Ferreira dos Santos, que atua nas áreas de compliance e gestão de riscos ESG, e Thalia Lopes, analista de relações institucionais da Fundacred. Com o tema “Ações de impacto para um futuro sustentável: como as práticas de ESG podem contribuir neste desafio?”, 12° FDTthink ocorreu na última quarta-feira (6), na uMov.me Arena.
Empresas que performam bem nos índices ESG têm métricas financeiras muito melhores. Quando essa sigla surgiu, pensamos que era mais uma modinha, mas não é. Estamos enfrentando um período de urgência climática e de igualdade. Não tem mais como desassociar as questões sociais e ambientais de uma boa governança e de um bom desempenho financeiro”, observa Natália, que também destaca a abrangência do acrônimo para práticas ambientais, sociais e de governança no ambiente corporativo. “ESG não é só o cuidado com o meio ambiente. É cuidar da comunidade, dos fornecedores, dos clientes. Tem que medir isso.”
Para Mariana, que também participou do painel mediado pelo GeraçãoE, as práticas ESG contribuem para relevância da marca no mercado. “A maioria do valor de uma empresa não está na parte financeira. O principal ativo das marcas está vinculado à reputação. As pessoas não querem mais comprar de organizações preconceituosas, que poluem, que destroem. Empresas que não têm um relacionamento de qualidade com os consumidores e com colaboradores estão ficando para trás.”
Uma das corporações que adota cuidados ambientais, sociais e de governança é a Fundacred, como diz Thalia, analista de relações institucionais da empresa. A organização sem fins lucrativos especializada em crédito educacional produziu um relatório sustentável visando a transparência das atividades. “O consumo e a produção responsáveis são temas que devem estar em todas as organizações. Nosso primeiro stakeholder é o planeta. Precisamos olhar para isso, mesmo que a empresa não gere muito impacto ambiental. É nosso compromisso social impactar vidas”, entende Thalia.

Como as pessoas podem ajudar

Mas as empresas não são as únicas responsáveis pelas práticas sustentáveis. As pessoas também desempenham um papel relevante para a implementação de atividades ESG. “Os consumidores de pequenas, médias e grandes empresas têm que usar o seu poder de influência para que as empresas se sintam obrigadas a começar a aplicar as práticas ESG no dia a dia, seja por marca, legislação ou propósito. Não importa o motivo, desde que a empresa faça”, analisa Natália.
“Não adianta só reclamar. Temos que trazer uma situação de reflexão para as pessoas e empresas que não estão comprometidas com o ESG. É papel dos consumidores pressionar. E, se não foi pela sensibilização, que seja por multas, pelo rigor da lei. O órgão mais sensível do ser humano é o bolso”, complementa Mariana.