Isadora Jacoby

O ponto foi o que atraiu a dupla para o endereço. No espaço, serão acomodadas 50 pessoas sentadas, além das mesas nas calçadas

Boteco comandado por amigos será novidade em tradicional esquina da Protásio Alves

Isadora Jacoby

O ponto foi o que atraiu a dupla para o endereço. No espaço, serão acomodadas 50 pessoas sentadas, além das mesas nas calçadas

Dos muitos lugares de gastronomia que abriram em Porto Alegre em 2022, o foco na simplicidade foi a aposta de diversas operações. Sem firulas, direto ao ponto. A cidade ganhou novos espaços que miram, essencialmente, em bons produtos e em velhos conhecidos modelos de negócio, como os botecos. Perto do fim do ano, há quem esteja, ainda, na corrida para abrir as portas. É o caso de Gustavo Jordani Aimi, 35 anos, e Lucas Cavana, 32, que estarão, em breve, à frente do Sotaque Bar na esquina da avenida Protásio Alves com a rua João Guimarães. O local, que deve começar a operar em 2023, será um boteco raiz, apostando na cerveja gelada e em comidas simples e saborosas para atrair a clientela.
Dos muitos lugares de gastronomia que abriram em Porto Alegre em 2022, o foco na simplicidade foi a aposta de diversas operações. Sem firulas, direto ao ponto. A cidade ganhou novos espaços que miram, essencialmente, em bons produtos e em velhos conhecidos modelos de negócio, como os botecos. Perto do fim do ano, há quem esteja, ainda, na corrida para abrir as portas. É o caso de Gustavo Jordani Aimi, 35 anos, e Lucas Cavana, 32, que estarão, em breve, à frente do Sotaque Bar na esquina da avenida Protásio Alves com a rua João Guimarães. O local, que deve começar a operar em 2023, será um boteco raiz, apostando na cerveja gelada e em comidas simples e saborosas para atrair a clientela.
Essa não é a primeira experiência da dupla em um bar. Gustavo é um dos sócios do Bárbaros Cervejas Especiais, local que opera há oito anos na rua Ramiro Barcelos. Foi por lá que Lucas, natural de São Paulo, decidiu passar o Saint Patricks Day em 2018. Desde então, não saiu mais da operação. "Ele começou a trabalhar lá e foi assim que a gente se conheceu. Sou da Serra, tenho um sotaque, ele tem outro sotaque, então a coisa começou a brilhar por causa disso. Eu já tinha ideia de ter outro negócio. O Lucas é formado em Gastronomia, e também queria ter um negócio dele voltado para cozinha", conta Gustavo.
A decisão de apostar no modelo de boteco, explicam os sócios, foi natural. "Pensamos o que poderíamos explorar que fosse de interesse mútuo. Uma coisa foi levando a outra e virou um boteco, só que com uma nova roupagem e com a nossa cara", afirma Gustavo, que percebe no modelo uma tendência de mercado. "Algo é criado em torno de uma necessidade. A pandemia desestabilizou muita gente, emocionalmente e financeiramente. E o boteco é um segmento mais simples, com um investimento um pouco menor para poder abrir o negócio", afirma o sócio.
LUIZA PRADO/JC
O Sotaque deve abrir, em soft opening, ainda em dezembro, mas deve começar a receber clientes oficialmente apenas em janeiro. De olho no mercado, os sócios estão otimistas. "É uma tendência e é algo que faltava em Porto Alegre. Acho que não é só uma fase, é algo que dá para fazer para durar mesmo", projeta.
O ponto de esquina foi o que atraiu a dupla para o endereço. No espaço, serão acomodadas 50 pessoas sentadas, além das mesas nas calçadas. "O que chamou atenção foi o prédio, vimos essa esquina que fede a boteco. Tivemos que destruir para construir tudo de novo", diverte-se Lucas, que, assim como Gustavo, mora na região. "É um lugar que a gente frequenta, mora, gosta de estar. É um público que achamos que será parecido com o que já trabalhamos pela localização geográfica", acredita Gustavo.
No cardápio, além da cerveja - sempre gelada, garantem os sócios -, os clientes encontrarão drinks e comidas tradicionais de boteco. "Não vamos inventar a roda. Vamos fazer o simples bem feito. Trabalhei muito tempo com alta gastronomia para descobrir que quero trabalhar com baixa gastronomia. Pastel bem feito, sanduíche, cerveja gelada de garrafa", revela Lucas, que ficará à frente da cozinha.
A dupla, que criou uma amizade a partir da relação cliente e dono de bar, gostaria de repetir a fórmula. "A ideia é que as pessoas vão até a cozinha para buscar seu pedido. Apostamos nessa informalidade, em fazer o simples. Ser um lugar para a pessoa se divertir e ser o menos burocrático", diz Gustavo. "A gente quer se divertir e fazer um milhão de amigos", completa Lucas.
Isadora Jacoby

Isadora Jacoby - editora do GeraçãoE

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