Atualmente 100 empresas fazem parte do coletivo, entre desenvolvedoras de games, produtoras audiovisuais e empresas auxiliares ligadas ao setor

Ecossistema gaúcho de inovação de filmes, séries e jogos aposta em universo fantástico


Atualmente 100 empresas fazem parte do coletivo, entre desenvolvedoras de games, produtoras audiovisuais e empresas auxiliares ligadas ao setor

O RS Fantástico é um ecossistema de inovação, descrito pelas empreendedoras Daniela Israel, Milena Cherutti e Lity Tavares,- como um ambiente dinâmico e conectado, que propicia o desenvolvimento de ideias, tecnologias e negócios inovadores. Hoje, 100 empresas fazem parte do coletivo, entre desenvolvedoras de games, produtoras audiovisuais e empresas auxiliares ligadas ao setor.Daniela é a coordenadora do ecossistema, que fica localizado no Instituto Caldeira, e, de acordo com ela, o RS Fantástico está focado na aceleração empresarial de produtoras e desenvolvedoras e seus talentos criativos. Além disso, ela destaca o potencial de relações que são formadas em um negócio como este.
O RS Fantástico é um ecossistema de inovação, descrito pelas empreendedoras Daniela Israel, Milena Cherutti e Lity Tavares,- como um ambiente dinâmico e conectado, que propicia o desenvolvimento de ideias, tecnologias e negócios inovadores. Hoje, 100 empresas fazem parte do coletivo, entre desenvolvedoras de games, produtoras audiovisuais e empresas auxiliares ligadas ao setor.

Daniela é a coordenadora do ecossistema, que fica localizado no Instituto Caldeira, e, de acordo com ela, o RS Fantástico está focado na aceleração empresarial de produtoras e desenvolvedoras e seus talentos criativos. Além disso, ela destaca o potencial de relações que são formadas em um negócio como este.
Funciona como um captalizador de oportunidades para este universo de quem está construindo narrativas diferenciadas”, descreve.

O projeto é fruto de um edital de ecossistemas produtivos, oriundo da Lei Paulo Gustavo, em parceria com a secretarias de Inovação e Cultura do município. “Nosso ecossistema funciona a partir da aproximação cultural. Construímos um coletivo que contemplasse os movimentos do audiovisual e que trabalhasse com narrativas distintas”, conta Daniela.

Ela descreve que o coletivo trabalha visando um processo colaborativo de amadurecimento empresarial, onde as empresas aderem ao sistema e, juntos, montam uma rede de trocas de oportunidades.
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Em agosto, o coletivo participou da 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado, onde, pela primeira vez, o festival foi palco de uma mostra de games, promovida pelo RS Fantástico em parceria com o Cluster GameRS.

Nós queremos colocar os games no tapete vermelho. Foi muito bom, o pessoal pôde sentir o festival. Quando se faz um filme, as pessoas vão até o cinema. O game não tem isso, mas na mostra, os desenvolvedores conseguiram ver as reações das pessoas jogando”, conta.

Como parte das iniciativas, o RS Fantástico, junto da produtora Bactéria Filmes, da qual Daniela é CEO, realizou uma parceria com a Universidade Feevale, que irá oferecer três bolsas integrais no mestrado profissional em Indústria Criativa. As inscrições ocorreram neste mês e os contemplados irão desenvolver pesquisas relacionadas ao universo fantástico em parceria com o coletivo.

“Estamos desenvolvendo o setor em vários aspectos. No aspecto das relações, das oportunidades e no aspecto da pesquisa de desenvolvimento”, pontua Daniela.

No final desta semana, o RS Fantástico embarcará para o Ventana Sur, evento no Uruguai que reúne a indústria audiovisual para promover a coprodução internacional, financiamento e distribuição de conteúdo latino-americano.

“O Ventana é uma oportunidade para estas vertentes, da programação, dos games, e do cinema, se conhecer melhor. É o momento de interagir e construir parcerias que nem podemos imaginar. Isso é o mais legal”, expressa Lity Tavares, integrante do comitê gestor do RS Fantástico.

Daniela complementa dizendo que a comitiva conta com 40 pessoas, incluindo empresas com grau de amadurecimento de negócios internacionais mais forte, empresas em processo de internacionalização e mais de 10 alunos universitários.

“As empresas aprendem juntas. É uma oportunidade de conhecer pessoas, participar de negócios, de programas de aceleração e se desenvolver a partir da aglomeração de ideias. Nestes momentos, é visível a aproximação dos games com o audiovisual”, explica Milena Cherutti, integrante da equipe de relações institucionais e do comitê gestor.
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A coordenadora Daniela conta que o RS Fantástico é, hoje, o único ecossistema que possui empresas de games, de cinema e de televisão juntas, justamente com a intenção de proporcionar esta troca entre formatos. Mais informações pelo Instagram (@rs_fantastico).