A indústria de jogos digitais é uma das que mais cresce no Brasil. Segundo a última Pesquisa da Indústria Brasileira de Games, existem cerca de mil estúdios de jogos situados no País. O Rio Grande do Sul, por sua vez, é uma das referências no Brasil quando se trata do assunto. De acordo com a ADJogosRS - Associação de Desenvolvedores de Jogos Digitais do RS -, o Estado é o segundo maior produtor do segmento no País, atrás apenas de São Paulo. Pensando nisso, o GeraçãoE resolveu contar as histórias de quem está por trás da indústria dos games no RS.
Uma dessas empresas é a Epopeia Games, pioneira na produção de jogos digitais no Brasil. Fundada em 2008 pelos sócios Ivan Sendin, André Schuch e Gustavo Silveiro, o empreendimento iniciou produzindo jogos para terceiros. Atualmente, conta com 18 funcionários e foca em lançamentos próprios.
Uma dessas empresas é a Epopeia Games, pioneira na produção de jogos digitais no Brasil. Fundada em 2008 pelos sócios Ivan Sendin, André Schuch e Gustavo Silveiro, o empreendimento iniciou produzindo jogos para terceiros. Atualmente, conta com 18 funcionários e foca em lançamentos próprios.
A Epopeia Games nasceu do amor do trio pelos games. Ainda na faculdade, Ivan conta que já demonstrava aptidão para negócios e foi influenciado por seus professores a se aventurar no mercado de jogos digitais.
“Na época era tudo mato. Meus professores me disseram que eu era muito bom em negócios e que deveria investir no mercado dos jogos, pois, futuramente, iria colher os frutos. Aí pensei: ‘Se amo fazer jogos, por que não tento ganhar dinheiro com isso?'", lembra Ivan.
Inicialmente, o trio decidiu focar na prestação de serviços, criando games para terceiros. Assim, negócios interessados em ter seus próprios jogos contratavam a Epopeia para que suas ideias saíssem do papel. Nesse período, empresas como Telecine e Eletrobras contrataram a Epopeia Games para a criação de seus jogos.
Com o tempo, os sócios começaram a se incomodar com o mercado brasileiro. Segundo eles, os valores eram incomparáveis aos oferecidos em outros países. Portanto, em 2017, decidiram mudar o foco do negócio e se especializar na produção de títulos próprios. Além disso, seguiram produzindo jogos para outras empresas, mas exclusivamente de fora do Brasil.
Nesse período, os sócios produziram seus dois primeiros jogos: o IIN, um jogo de plataformas em que você é uma alma que controla cubos, superando desafios para levá-los ao seu destino; e o Goroons, uma aventura baseada em trabalho em equipe, onde é preciso combinar habilidades únicas para superar quebra-cabeças.
LEIA TAMBÉM> Bar inspirado na cultura jamaicana abre em Porto Alegre
“Na época era tudo mato. Meus professores me disseram que eu era muito bom em negócios e que deveria investir no mercado dos jogos, pois, futuramente, iria colher os frutos. Aí pensei: ‘Se amo fazer jogos, por que não tento ganhar dinheiro com isso?'", lembra Ivan.
Inicialmente, o trio decidiu focar na prestação de serviços, criando games para terceiros. Assim, negócios interessados em ter seus próprios jogos contratavam a Epopeia para que suas ideias saíssem do papel. Nesse período, empresas como Telecine e Eletrobras contrataram a Epopeia Games para a criação de seus jogos.
Com o tempo, os sócios começaram a se incomodar com o mercado brasileiro. Segundo eles, os valores eram incomparáveis aos oferecidos em outros países. Portanto, em 2017, decidiram mudar o foco do negócio e se especializar na produção de títulos próprios. Além disso, seguiram produzindo jogos para outras empresas, mas exclusivamente de fora do Brasil.
Nesse período, os sócios produziram seus dois primeiros jogos: o IIN, um jogo de plataformas em que você é uma alma que controla cubos, superando desafios para levá-los ao seu destino; e o Goroons, uma aventura baseada em trabalho em equipe, onde é preciso combinar habilidades únicas para superar quebra-cabeças.
LEIA TAMBÉM> Bar inspirado na cultura jamaicana abre em Porto Alegre
Em 2020, o trio passou a trabalhar em seu maior projeto, um jogo chamado Gaúcho and the Grassland, inspirado na cultura gaúcha. Nele, você cuida de animais, personaliza avatares, explora locais e desvenda diversos mistérios. O jogo está na fase final da produção e já conta com mais de 50 pessoas na lista de espera.
Neste ano, a Epopeia Games fechou seu primeiro contrato como publicadora. Assim, lançaram um título chamado Mullet Madjack, desenvolvido pela empresa Hammer95 Studios. Trata-se de um jogo de tiro em primeira pessoa, ambientado em um anime da era dos videocassetes.
Neste ano, a Epopeia Games fechou seu primeiro contrato como publicadora. Assim, lançaram um título chamado Mullet Madjack, desenvolvido pela empresa Hammer95 Studios. Trata-se de um jogo de tiro em primeira pessoa, ambientado em um anime da era dos videocassetes.
“A Hammer95 Studios tinha um jogo muito legal e decidimos publicar juntos. Foi um sucesso, o jogo vendeu muito bem e, por conta disso, conseguimos largar a prestação de serviços e focar exclusivamente nos nossos jogos”, pondera Ivan.
Com a independência alcançada pelo sucesso de Mullet Madjack, a Epopeia Games já se prepara para a criação de mais dois jogos novos. Com mais de uma década de mercado, Ivan conta que é possível perceber uma grande evolução no cenário da indústria de jogos digitais no Brasil.
Com a independência alcançada pelo sucesso de Mullet Madjack, a Epopeia Games já se prepara para a criação de mais dois jogos novos. Com mais de uma década de mercado, Ivan conta que é possível perceber uma grande evolução no cenário da indústria de jogos digitais no Brasil.
“O mercado de games realmente está estabilizado. Já existe uma associação brasileira e uma associação regional. Já existe o Marco Legal, já existe parceria do governo do Estado com o Sebrae. O maior evento de games da América Latina é aqui. Existe um ecossistema, e isso facilita muito para o mercado internacional”, conta Ivan.
Outro ponto exaltado por ele é a união da comunidade de desenvolvedores de jogos do Rio Grande do Sul. Ele é diretor executivo e financeiro da ADJogosRS e afirma que os desenvolvedores são muito unidos, sempre buscando compartilhar suas experiências para que a indústria cresça em conjunto.
LEIA TAMBÉM> Novo bar na Cidade Baixa aposta em comida baiana e carta de bebidas que une sabores nordestinos e gaúchos
“Nosso objetivo principal é compartilhar experiências. Não é porque eu demorei 14 anos para chegar onde cheguei que todo mundo tem que demorar também. A ideia da associação é fomentar o setor de games gaúcho. Queremos que todo mundo cresça mais rápido, evolua mais rápido e, consequentemente, que o setor de games no estado se torne mais forte”, pondera Ivan.
Outro ponto exaltado por ele é a união da comunidade de desenvolvedores de jogos do Rio Grande do Sul. Ele é diretor executivo e financeiro da ADJogosRS e afirma que os desenvolvedores são muito unidos, sempre buscando compartilhar suas experiências para que a indústria cresça em conjunto.
LEIA TAMBÉM> Novo bar na Cidade Baixa aposta em comida baiana e carta de bebidas que une sabores nordestinos e gaúchos
“Nosso objetivo principal é compartilhar experiências. Não é porque eu demorei 14 anos para chegar onde cheguei que todo mundo tem que demorar também. A ideia da associação é fomentar o setor de games gaúcho. Queremos que todo mundo cresça mais rápido, evolua mais rápido e, consequentemente, que o setor de games no estado se torne mais forte”, pondera Ivan.