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Publicada em 12 de Outubro de 2025 às 11:30

Grupo usa modelo do Bayern para SAF ganhar força dentro do Corinthians

Desde o dia 26 de maio, torcedores corintianos se reúnem para discutir o tema

Desde o dia 26 de maio, torcedores corintianos se reúnem para discutir o tema

Bruno Teixeira/Corinthians/Neo Química Arena/JC
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Agências
Os organizadores da SAFiel, proposta feita por torcedores para tornar o Corinthians uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), têm estreitado laços de todos os lados para fazer a ideia ganhar corpo dentro do Parque São Jorge e entre os torcedores.
Os organizadores da SAFiel, proposta feita por torcedores para tornar o Corinthians uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), têm estreitado laços de todos os lados para fazer a ideia ganhar corpo dentro do Parque São Jorge e entre os torcedores.
DA VAQUINHA ÀS REUNIÕES
A ideia surgiu com o apoio de parte dos maiores doadores da vaquinha para ajudar o clube a quitar a Neo Química Arena. Uma das primeiras reuniões foi em fevereiro e tinha a premissa de montar um projeto para ajudar o Corinthians de alguma maneira. O primeiro modelo proposto foi a criação de uma chapa para concorrer no cenário político do clube. O grupo, no entanto, viu que o cenário seria inviável por causa dos trâmites e pelo perfil não ser o de se incorporar em um clube associativo.
Eis que surgiu a ideia de tornar o projeto uma SAF dos próprios torcedores. Desde o dia 26 de maio, a ideia tem sido fortalecida por meio da divulgação de informações e da aproximação com membros da atual diretoria do clube, conselheiros e torcidas organizadas. "A gente tem um conjunto de elementos que quando temos a oportunidade de conversar com o presidente, com conselheiros, com sócios, eles realmente entendem que alguma coisa precisa ser feita. As reações estão sendo bem positivas", Carlos Teixeira, idealizador da SAFiel
Reuniões têm acontecido nos últimos meses. Membros e idealizadores da SAFiel já se reuniram com o presidente do Corinthians, Osmar Stabile, com o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Romeu Tuma Júnior, e com diversos conselheiros. As conversas com as torcidas organizadas acontecem em paralelo. A principal delas, a Gaviões da Fiel, já recebeu membros da SAFiel.
"Explicamos o projeto para eles, mostramos quem nós somos, como o projeto surgiu. Eles entenderam muito bem. Todo corintiano acreditava que tinha uma chance de salvação dentro do modelo associativo, mas praticamente todos se deram conta que essa chance não existe mais. Está todo mundo jogando a toalha. O projeto tem sido aceito, inclusive por torcedores organizados e pela maioria dos corintianos", afirma Carlos Teixeira.
COMO SERIA O MODELO DE GESTÃO?
O projeto promete "gestão profissional" no Corinthians. Nele, o clube teria ações compradas por dois grupos: um de torcedores e outro de investidores institucionais, como fundos de investimento, por exemplo. A gestão da SAF atuará em todas as áreas do futebol do clube, seja masculino, feminino ou de base. Os outros esportes seguem sob a administração do clube associativo.

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