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Publicada em 04 de Agosto de 2025 às 17:43

Roger aposta na mobilização da equipe para Inter avançar na Copa do Brasil

Técnico se encontra no momento de maior instabilidade no clube

Técnico se encontra no momento de maior instabilidade no clube

Ricardo Duarte/Inter/JC
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Rudá Neis
Rudá Neis
Muito se ouviu que o atual elenco do Inter se destacava quando a corda era esticada na exigência de resultados. Porém, neste momento, para o técnico Roger Machado, a corda tornou-se bamba. Após a derrota para o São Paulo no fim de semana, a paciência da torcida com a equipe Colorada se resumiu às vaias proferidas das arquibancadas do Beira-Rio, e a continuidade do trabalho da atual comissão técnica pode depender do resultado da partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Fluminense, que acontece nesta quarta-feira (6), no Maracanã, às 21h30min. No confronto de ida, os gaúchos foram derrotados por 2 a 1, no Beira-Rio. 
Muito se ouviu que o atual elenco do Inter se destacava quando a corda era esticada na exigência de resultados. Porém, neste momento, para o técnico Roger Machado, a corda tornou-se bamba. Após a derrota para o São Paulo no fim de semana, a paciência da torcida com a equipe Colorada se resumiu às vaias proferidas das arquibancadas do Beira-Rio, e a continuidade do trabalho da atual comissão técnica pode depender do resultado da partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Fluminense, que acontece nesta quarta-feira (6), no Maracanã, às 21h30min. No confronto de ida, os gaúchos foram derrotados por 2 a 1, no Beira-Rio. 
Apesar do barulho das arquibancadas, o vice-presidente do Alvirrubro, Olavo Bisol, reforçou a confiança total em Roger e descartou que a troca de comando seja pauta neste momento. Entretanto, disse que é preciso ter autocrítica e uma remobilização buscando reverter o placar adverso contra o Tricolor das Laranjeiras.
E este é o pensamento que ronda o CT Parque Gigante: mobilização. O líder da casamata garantiu que os jogadores estão empenhados e motivados na busca pelo resultado que possibilita avançar no torneio. “O que me dá a garantia é o poder e a indignação dos jogadores, a mobilização. A gente não precisa fazer algo totalmente diferente para dar certo, só precisa conseguir voltar a fazer o que a gente já fez bem, e fez muito bem”, falou Roger.
A confiança ao relembrar os bons momentos vividos pelo Inter na temporada – que Roger se refere – tem um empecilho: o momento individual e coletivo ruim da equipe. A fase de atletas como Bruno Henrique, Borré e Valencia coloca em pauta uma eventual mudança na equipe titular do duelo contra o time de Renato Portaluppi. Roger testou contra o São Paulo o esquema 3-5-2 com os dois gringos no comando de ataque e sem pontas de ofício.
Entretanto, a nominata escalada inicialmente contou com ausências de titulares como Vitão, Victor Gabriel, Aguirre, Thiago Maia, Alan Patrick, Wesley e Carbonero. Mesmo com a utilização de atletas que não vinham assumindo protagonismo na equipe, o duelo abriu um leque de opções ao comandante. São elas a repetição do modelo com três defensores, adicionando os titulares citados. Outra opção seria manter o tradicional 4-2-3-1, mas abrindo a disputa entre Ronaldo, Luiz Otávio e Richard para a vaga ao lado de Thiago Maia – Bruno Henrique deve deixar a equipe.
A definição dos titulares acontece no treino desta terça-feira – o último antes da viagem para o Rio de Janeiro. Para avançar às oitavas de final, o Inter precisa vencer o Fluminense por dois gols de diferença. Em caso de vitória simples, a classificação será decidida nos pênaltis.

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