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Publicada em 19 de Julho de 2025 às 16:46

Dudu pega seis jogos de suspensão e multa no STJD por ofender presidente do Palmeiras

Jogador, hoje no Atlético-MG, não compareceu ao julgamento

Jogador, hoje no Atlético-MG, não compareceu ao julgamento

Pedro Souza/Atlético-MG/JC
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Agências
O meia-atacante Dudu, do Atlético-MG, foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta sexta-feira (18) por causa de postagens ofensivas contra a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Dudu pegou seis jogos de suspensão, além de R$ 90 mil de multa. A punição tem caráter imediato, o que já tira o atacante do jogo contra o Palmeiras, no domingo, pelo Brasileirão. A decisão, porém, cabe recurso.
O meia-atacante Dudu, do Atlético-MG, foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta sexta-feira (18) por causa de postagens ofensivas contra a presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Dudu pegou seis jogos de suspensão, além de R$ 90 mil de multa. A punição tem caráter imediato, o que já tira o atacante do jogo contra o Palmeiras, no domingo, pelo Brasileirão. A decisão, porém, cabe recurso.
O jogador foi denunciado com base no artigo 243-G, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê punição a quem praticar ato discriminatório. Neste caso, discriminação contra uma mulher. A pena prevista no artigo vai de cinco a dez jogos de gancho.

Dudu mandou um "VTNC" para Leila em um story e, depois, ainda comentou em uma postagem dizendo que "todo mundo sabe como ela chegou a ser presidente do Palmeiras". Leila prestou depoimento na sessão e fez críticas a Dudu, reforçou que se sentiu atacada e apontou que o jogador só falou aquilo pelo fato de ela ser mulher. "Não tenho dúvida que fui vítima de misoginia", disse ela.
A presidente do Palmeiras ainda disparou contra Dudu pelo fato de ele não comparecer ao julgamento, mas só mandar um vídeo pedindo desculpas "a todas as mulheres que se sentiram ofendidas", mas sem menção direta a Leila. A decisão aconteceu na 5ª Comissão Disciplinar, após relatoria da auditora Renata Baldez. Cabe recurso ao Pleno do tribunal.
"Esses agressores são covardes. A maior prova eu estou vivendo aqui. Que esse atleta me agrediu, me ofendeu, e cadê ele? Gravou um videozinho que deve ter lido no TP (teleprompter). Deve ter repetido 500 vezes pra ver se estava mais bonitinho. Não é? Devia estar aqui. Vem aqui, vem encarar uma mulher. Mas não. É muito mais confortável estar sentado lendo lá no TP o que ele tem que dizer, porque eles são covardes. Eles gostam de agredir no privado, no máximo em rede social, mas que ele está protegido ali pela distância. Mas na hora de olhar no olho, eles não aparecem: então a gente tem que denunciar e expor esses agressores", disse Leila.

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