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Publicada em 07 de Setembro de 2024 às 10:07

Sob vaias, França leva virada da Itália na estreia da Liga das Nações

No seu retorno a Paris, Mbappe não escapou das vaias dos torcedores

No seu retorno a Paris, Mbappe não escapou das vaias dos torcedores

Franl Fife/AFP/JC
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Agência Estado
O retorno de Mbappé ao Parque dos Príncipes, onde brilhou com a camisa do Paris Saint-Germain, não foi da maneira como o astro da seleção francesa imaginava nesta sexta-feira (6). E nem mesmo o gol relâmpago com somente 13 minutos serviu para a equipe nacional reencontrar o caminho das vitórias após recentes desilusões. Diante de uma surpreendente e eficaz Itália, derrota de virada, por 3 a 1, na largada da Liga das Nações, e vaias da torcida no apito final.
O retorno de Mbappé ao Parque dos Príncipes, onde brilhou com a camisa do Paris Saint-Germain, não foi da maneira como o astro da seleção francesa imaginava nesta sexta-feira (6). E nem mesmo o gol relâmpago com somente 13 minutos serviu para a equipe nacional reencontrar o caminho das vitórias após recentes desilusões. Diante de uma surpreendente e eficaz Itália, derrota de virada, por 3 a 1, na largada da Liga das Nações, e vaias da torcida no apito final.
Mbappé até foi aplaudido em jogo que podia sofrer cobrança dos fanáticos pelo PSG. Não foi o que ocorreu. Mas o camisa 10 não conseguiu ser aquele diferencial em campo. Pouco produziu e ainda viu de longe a Itália se impor e anotar belos gols.

Sem tempo para lamentar ou celebrar, as seleções voltam a campo para a segunda rodada já na segunda-feira. Novamente em casa, a França recebe a empolgada Bélgica de Kevin De Bruyne, enquanto a Itália vai até a Arena Bozsik, em Budapeste, na Hungria, encarar o frágil Israel. A diferença na atual edição da Liga das Nações é que duas seleções avançam em cada chave e não apenas o campeão como antes.

Depois de cair precocemente na edição passada da Liga das Nações e de ser eliminada nas semifinais da Eurocopa, a França sabia que não podia decepcionar na abertura da temporada. Mesmo com alguns torcedores magoados com Mbappé no Parque dos Príncipes por causa da troca do Paris Saint-Germain pelo Real Madrid, a ordem era fazer barulho e apoiar a equipe diante dos italianos. E todos foram aplaudidos ao pisar no gramado, mesmo o camisa 10. Donnarumma, goleiro italiano, também recebeu o reconhecimento pela boa passagem no PSG.

Se a desconfiança tinha tudo para ser uma adversária a mais, nada melhor que ganhar um presente com menos de um minuto. A Itália deu a saída e Cambiasso recuou na fogueira para Di Lorenzo, que acabou vendo Barcola antecipar e anotar o gol mais rápido da história da Liga das Nações, com somente 13 segundos.

Mesmo com enorme frisson dos franceses, foi a Itália quem começou a ameaçar o empate. Também necessitando de uma resposta à torcida após cair nas oitavas da Eurocopa, a seleção de Luciano Spalleti demorou para entrar no jogo.

Coube ao lateral Dimarco anotar o gol de empate. Em um belo sem pulo de esquerda. Tonali - fez muita falta na temporada passada, na qual cumpriu punição por envolvimento em apostas - deu grande passe em toque sutil de lado de pé e o camisa 3 fez um lindo gol para deixar tudo igual no marcador.

Vendo que a França não era um "bicho-papão", Spalleti voltou com troca de atacante e viu a estratégia dar certo. Logo aos 5 minutos, a equipe forçou o erro de passe de Fofana e disparou em contragolpe. Em trocas de primeira, Retegui cruzou para Frattesi mandar às redes e anotar 2 a 1.
Até então apoiando efusivamente, os franceses começaram a cobrar seus jogadores. Algumas vaias e reclamações começaram a dar o tom no Parque dos Príncipes. Para não "perder" o apoio das arquibancadas, Didier Deschamps optou pela entrada de Dembélé, também atacante do PSG.

Contudo, era a Itália quem continuava atrevida. Maignan salvou na cabeçada de Frattesi ao voar e espalmar. Estrelas da dona da casa, Mbappé e Griezmann pouco apareciam, o que refletia nas poucas oportunidades criadas.

Defendendo-se com maestria, roubando bolas e dando aulas de contra-ataques em alta velocidade, a Itália não demorou a ampliar, desta vez pela esquerda, com Udogie servindo Raspadori por entre os marcadores. Depois, bastou administrar o relógio. Os franceses foram vaiados.

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