Arthur e Evandro estão fora dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Os brasileiros viram a campanha perfeita no vôlei de praia chegar ao fim nesta terça-feira (06), diante dos suecos David Ahman e Jonatan Hellvig, que formam a dupla número 1 do mundo, na Arena Torre Eiffel, com derrota por 21/17 e 21/16, nas quartas de final.
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Os brasileiros pecaram muito nos ataques - Evandro foi neutralizado no bloqueio diversas vezes - e exageraram nos erros não forçados. Se despedem após quatro vitórias por 2 a 0 e somente a derrota nas quartas.
"Fico triste porque a gente vinha apresentando um bom voleibol, vinha crescendo como time, pensava em avançar cada vez mais, mas infelizmente a classificação não veio. Fizemos bons saques, um sistema defensivo legal, mas a nossa virada de bola não foi tão efetiva como em outros jogos. Vamos continuar trabalhando bastante", comentou Evandro.
Arthur também lamentou a eliminação, mas manteve a confiança para a sequência da temporada. "Essa derrota vai doer, mas não vai tirar nada do que vivi aqui, uma experiência maravilhosa ao lado do Evandro. Abraçamos esse projeto, e ganhei confiança e melhorei meu vôlei ao lado dele. Fico feliz de ter vivido isso ao lado dele, e temos que levantar a cabeça e trabalhar cada vez mais."
Apesar de chegarem a Paris-2024 como líderes do ranking mundial, os suecos vinham sofrendo em sua participação até as quartas de final na Olimpíada, avançando como um dos melhores terceiros com duas derrotas.
Mas começaram muito bem nesta terça-feira, abrindo logo 4 a 0, parando os brasileiros com o forte bloqueio e defendendo em alto estilo. Em dois ataques de Arthur, o Brasil reagiu e encostou com 4 a 3. Faltava uma melhora de Evandro, em sua terceira Olimpíada, que cometeu dois erros seguidos.
Com o sol batendo forte de um lado da quadra, era primordial aproveitar os pontos quando atacando para a "sombra". Mas o Brasil não conseguiu parar os suecos, que subiram para 10 a 7 com Evandro cortando na rede. O gigante de 2,10m estava incomodado por não acertar nada. Até no saque, um de seus diferenciais, ele falhou e, em novo bloqueio, 13 a 9 no placar aos europeus.
O time que tanto estudou os adversários, não conseguia colocar a estratégia em jogo. E com 17 a 13, se viu obrigado a pedir tempo. Arthur tentou motivar Evandro, cabisbaixo após novamente ser parado no bloqueio. O papo não surtiu efeito e os brasileiros perderam o primeiro set em toda a Olimpíada, por 21 a 17.
Os suecos continuaram melhor e abriram 8 a 5 no segundo set. Os brasileiros vibravam mais e tinham, apenas, de diminuir os erros não forçados para equilibrar a partida. Toda vez que Arthur e Evandro tinham chance de encostar, não vinha a defesa ou havia a falha no ataque. Em novo erro de Evandro, 10 a 6 para os europeus.
Jogando bem na defesa e ainda dando sorte no ataque, Ahman e Hellvig abriram logo 13 a 9, ficando perto das semifinais. Para piorar, o saque verde e amarelo não entrava. Mesmo não passando bem, Ahman ainda achou Hellvig para o 17º ponto.
Os brasileiros pecaram muito nos ataques - Evandro foi neutralizado no bloqueio diversas vezes - e exageraram nos erros não forçados. Se despedem após quatro vitórias por 2 a 0 e somente a derrota nas quartas.
"Fico triste porque a gente vinha apresentando um bom voleibol, vinha crescendo como time, pensava em avançar cada vez mais, mas infelizmente a classificação não veio. Fizemos bons saques, um sistema defensivo legal, mas a nossa virada de bola não foi tão efetiva como em outros jogos. Vamos continuar trabalhando bastante", comentou Evandro.
Arthur também lamentou a eliminação, mas manteve a confiança para a sequência da temporada. "Essa derrota vai doer, mas não vai tirar nada do que vivi aqui, uma experiência maravilhosa ao lado do Evandro. Abraçamos esse projeto, e ganhei confiança e melhorei meu vôlei ao lado dele. Fico feliz de ter vivido isso ao lado dele, e temos que levantar a cabeça e trabalhar cada vez mais."
Apesar de chegarem a Paris-2024 como líderes do ranking mundial, os suecos vinham sofrendo em sua participação até as quartas de final na Olimpíada, avançando como um dos melhores terceiros com duas derrotas.
Mas começaram muito bem nesta terça-feira, abrindo logo 4 a 0, parando os brasileiros com o forte bloqueio e defendendo em alto estilo. Em dois ataques de Arthur, o Brasil reagiu e encostou com 4 a 3. Faltava uma melhora de Evandro, em sua terceira Olimpíada, que cometeu dois erros seguidos.
Com o sol batendo forte de um lado da quadra, era primordial aproveitar os pontos quando atacando para a "sombra". Mas o Brasil não conseguiu parar os suecos, que subiram para 10 a 7 com Evandro cortando na rede. O gigante de 2,10m estava incomodado por não acertar nada. Até no saque, um de seus diferenciais, ele falhou e, em novo bloqueio, 13 a 9 no placar aos europeus.
O time que tanto estudou os adversários, não conseguia colocar a estratégia em jogo. E com 17 a 13, se viu obrigado a pedir tempo. Arthur tentou motivar Evandro, cabisbaixo após novamente ser parado no bloqueio. O papo não surtiu efeito e os brasileiros perderam o primeiro set em toda a Olimpíada, por 21 a 17.
Os suecos continuaram melhor e abriram 8 a 5 no segundo set. Os brasileiros vibravam mais e tinham, apenas, de diminuir os erros não forçados para equilibrar a partida. Toda vez que Arthur e Evandro tinham chance de encostar, não vinha a defesa ou havia a falha no ataque. Em novo erro de Evandro, 10 a 6 para os europeus.
Jogando bem na defesa e ainda dando sorte no ataque, Ahman e Hellvig abriram logo 13 a 9, ficando perto das semifinais. Para piorar, o saque verde e amarelo não entrava. Mesmo não passando bem, Ahman ainda achou Hellvig para o 17º ponto.
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Na reta final do set, com três pontos de desvantagem, nem o potente saque de Evandro salvou. O toque de segunda de Hellvig garantiu 18 a 14. Os suecos não permitiram a reação e, sempre andando na frente, fecharam com 21 a 16.
Na reta final do set, com três pontos de desvantagem, nem o potente saque de Evandro salvou. O toque de segunda de Hellvig garantiu 18 a 14. Os suecos não permitiram a reação e, sempre andando na frente, fecharam com 21 a 16.