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Publicada em 03 de Abril de 2024 às 12:37

Corredores se queixam sobre situação da pista de atletismo da Redenção

Entre as reclamações dos corredores, está a poeira levantada durante a atividade física

Entre as reclamações dos corredores, está a poeira levantada durante a atividade física

Arthur Reckziegel/Especial/JC
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Maria Welter
Maria Welter Repórter
Os corredores que frequentam a pista de atletismo do Parque Ramiro Souto, na Redenção, têm se queixado sobre a situação da pista após a revitalização. A principal reclamação entre os frequentadores do local é sobre a poeira que levanta durante a atividade física devido ao chão de carvão compactado. O espaço foi adotado pela Olympikus, marca da Vulcabras, e entregue à comunidade há uma semana, no dia 27 de março.
Os corredores que frequentam a pista de atletismo do Parque Ramiro Souto, na Redenção, têm se queixado sobre a situação da pista após a revitalização. A principal reclamação entre os frequentadores do local é sobre a poeira que levanta durante a atividade física devido ao chão de carvão compactado. O espaço foi adotado pela Olympikus, marca da Vulcabras, e entregue à comunidade há uma semana, no dia 27 de março.
A estudante Ana Júlia Zanchetti frequentava a pista antes da revitalização e diz que ficou animada quando soube que ela passaria por reformas, pois acreditava que poderiam ser feitas melhorias. Ela esperou alguns dias após a reinauguração para correr no local, já que tinha ouvido reclamações de outros corredores sobre a poeira e pensou que a situação pudesse amenizar.
"Não curti o que colocaram na pista, além de sujar bastante, senti que em vários momentos por causa do vento ou por que alguém corria na minha frente voava aquele pó em mim, o que é bem desagradável correndo", relata Ana Júlia.
 
Ana Júlia Zanchetti/Reprodução/JC
A estudante Ana Júlia Zanchetti registrou a sujeira acumulada nos tênis, pernas e meias após correr na pista da Redenção. Foto: Ana Júlia Zanchetti/Reprodução/JC
O advogado e corredor amador José Daniel Filho conta que não notou irregularidades, mas que tem optado por não correr na pista pois tem alergia e a poeira que sobe da pista o faz mal. "Quando começa a correr, começa a levantar o pó de carvão e eu tenho dificuldade de respirar e complica meu treino. Então treino aqui na beira da grama. Mas o pessoal que está correndo acho que está gostando", afirma Filho.
Já o personal trainer Rafael Biazi diz não se importar com a sujeira e acredita que as irregularidades da pista se ajustarão com o tempo. "Perto do que estava antes, que tinha gente se machucando em pedra, agora está ótimo. Com o tempo, vai melhorando cada vez mais", defende Biazi.
O pó de carvão compactado é um material utilizado em pistas de atletismo e na base de gramados sintéticos. Segundo o diretor de marketing da Olympikus, Márcio Callage, a empresa está trabalhando com o escritório de engenharia responsável pela revitalização da Pista de Atletismo Ramiro Souto para entender quais as melhorias que precisam ser feitas no local.
"Para o projeto, seguimos utilizando o processo de inovação aberta onde ouvimos a comunidade corredora porto-alegrense, antes e depois da reabertura da Pista. A partir dos relatos compartilhados conosco, iniciamos uma nova fase de testes e ajustes para deixar a pista um dos melhores locais para a prática em PortoAlegre", complementa Callage.
*Colaborou: Arthur Reckziegel

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