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Publicada em 28 de Setembro de 2023 às 15:56

Um bom resultado frustrante para o Inter

Na partida de ida no Maracanã, equipes empataram em 2 a 2

Na partida de ida no Maracanã, equipes empataram em 2 a 2

CARL DE SOUZA/AFP/JC
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Juliano Tatsch
Na coletiva pós-jogo contra o Fluminense, na noite desta quarta-feira, o lateral-direito Hugo Mallo deu a tônica do sentimento colorado após o empate em 2 a 2 com os cariocas na partida de ida das semifinais da Liberadores da América. “O sabor é agridoce”, disse o espanhol que teve boa atuação no Maracanã.
Na coletiva pós-jogo contra o Fluminense, na noite desta quarta-feira, o lateral-direito Hugo Mallo deu a tônica do sentimento colorado após o empate em 2 a 2 com os cariocas na partida de ida das semifinais da Liberadores da América. “O sabor é agridoce”, disse o espanhol que teve boa atuação no Maracanã.
Na prática, foi isso. Antes do jogo, um empate seria considerado um bom resultado para o Colorado, que irá decidir em casa precisando de uma vitória simples para avançar à final. Não um resultado espetacular, apenas bom.
Depois da partida, porém, diante das circunstâncias da partida, o empate foi deveras frustrante. A torcida colorada está confiante, sabe do poder de fogo do time dentro do Beira-Rio. Entretanto, ficou aquele sentimento de que dava para ter matado o confronto lá no Rio de Janeiro.
O Inter jogou todo o segundo tempo com um jogador a mais em campo e logo aos 18 minutos da etapa final conseguiu virar o jogo. A expectativa criada, portanto, era de uma vitória, quem sabe, até, por mais de um gol de vantagem.
E o que parece, inclusive, é que o próprio treinador colorado, Eduardo Coudet, pensou assim, que o jogo estava ganho. O argentino desestruturou o meio-campo do seu time, tirando do jogo Johnny, Aranguiz, Maurício e Alan Patrick. Como resultado das mudanças, o Fluminense de Fernando Diniz cresceu no jogo, mesmo com um atleta a menos em campo, e conseguiu o empate.
De modo geral, o Inter fez uma bela partida fora de casa. Não sentiu a pressão da torcida, se impôs com uma forma equilibrada de jogar, não abdicando do ataque em momento algum, a não ser na parte final do confronto, em razão da pressão carioca.
Isso, porém, não dá garantia alguma para o jogo da volta. O Colorado não conseguiu construir vantagem no Maracanã – nem o Fluminense. O jogo em Porto Alegre começa empatado e, se terminar assim, a decisão vai para a marca do pênalti. O Inter mostra uma coesão na Libertadores que não se vê no Brasileirão e esse é um ponto positivo para o time de Coudet. O Flu, entretanto, é um time com muitas valências individuais – Arias, Ganso, Cano, Marcelo, André, Keno - e vai ser um adversário duríssimo no Beira-Rio.
Está tudo em aberto, sem favoritos e o trabalho e Coudet até a próxima quarta-feira (4) é tirar o gosto agridoce da boca dos seus jogadores para, após a partida, fazer a torcida colorada sentir o doce sabor de estar em uma final e Libertadores.
ALIÁS...
Que centroavante é Germán Cano. Meu Senhor! O argentino está sempre bem posicionado dentro da área e tem uma qualidade absurda na definição das jogadas. Bastaram dois toques na bola para fazer dois gols. Toda a atenção nele para o jogo da semana que vem.

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