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Reportagem Cultural

- Publicada em 28 de Abril de 2022 às 19:08

Discoteca Crocodillo's embalou noites de Porto Alegre por quase 20 anos

De 1978 a 1995, boate criada por dois bancários na avenida Plínio Brasil Milano fez sua pista de dança virar um ponto de encontro para boa parte da juventude porto-alegrense

De 1978 a 1995, boate criada por dois bancários na avenida Plínio Brasil Milano fez sua pista de dança virar um ponto de encontro para boa parte da juventude porto-alegrense


ACERVO FABIO REIS/REPRODUÇÃO/JC
Se houvesse um termômetro capaz de medir a "febre da discoteca" no Brasil na segunda metade da década de 1970, o dispositivo explodiria, espirrando música dançante para todos os lados. O subgênero surgido nos Estados Unidos em 1975 como um derivado do funk desembarcou no Rio de Janeiro no ano seguinte, com a boate New York City, e teve seu auge no Brasil em 1978 com o longa-metragem norte-americano Os Embalos de Sábado à Noite e a novela global Dancin' Days, de estreias separadas por apenas uma semana. Todo mundo queria ser John Travolta ou Sônia Braga.
Se houvesse um termômetro capaz de medir a "febre da discoteca" no Brasil na segunda metade da década de 1970, o dispositivo explodiria, espirrando música dançante para todos os lados. O subgênero surgido nos Estados Unidos em 1975 como um derivado do funk desembarcou no Rio de Janeiro no ano seguinte, com a boate New York City, e teve seu auge no Brasil em 1978 com o longa-metragem norte-americano Os Embalos de Sábado à Noite e a novela global Dancin' Days, de estreias separadas por apenas uma semana. Todo mundo queria ser John Travolta ou Sônia Braga.
Porto Alegre logo deu um jeito de entrar na dança, mesmo com atraso. A danceteria Looking Glass já funcionava no bairro Menino Deus desde abril e ganhou três concorrentes diretas: no mês seguinte era inaugurada a Kokeluche (bairro Bom Fim) e, em outubro, a Papagayu's (Floresta) e a Crocodillo's (Auxiliadora), mais elitizada e que só não foi a pioneira local das discotecas porque sua montagem demorou 18 meses. Em compensação, acabaria sendo a mais longeva do grupo, com portas abertas por 17 anos - por motivos variados, as rivais teriam seus neons apagados até 1982.
A trajetória da "Croco" (o povo adora apelidos) começa no primeiro semestre de 1977, com dois jovens funcionários de uma agência do Banco Nacional (1944-1995) na Rua da Praia. Decididos a apostar no ramo de casas noturnas mesmo sem experiência nesse tipo de negócio, o gerente Paulo Roberto de Paula e o tesoureiro Fábio Reis fizeram um giro pelo eixo Rio de Janeiro-São Paulo, a fim de observar de perto uma cena local onde se destacavam estabelecimentos como New York City, Frenetic Dancing Days e dois de denominação "zoológica": Hippopotamus e Papagaio.
"Essa viagem, feita durante as férias, reforçou o nosso plano de abrir em Porto Alegre algo com o mesmo alto nível", conta Paulo Roberto, 67 anos, atualmente responsável por uma imobiliária. "Ao visitar o hotel Copacabana Palace, na Zona Sul carioca, deparamos com uma loja chamada Le Crocodile, que acabou inspirando o nome do nosso empreendimento. Voltamos cheios de ideias, faltando apenas conseguir um lugar adequado e o dinheiro necessário para tirar do papel o nosso plano. A coisa era para valer e, pouco tempo depois, deixamos nossos empregos."
O recém-construído prédio comercial Rouxinol, com dois andares e subsolo no número 75 da avenida Plínio Brasil Milano (a 20 metros da rua Silva Jardim), tinha disponível um térreo de 340 metros quadrados. Com grana obtida na venda de propriedades familiares, a dupla acertou o aluguel com o empresário Oziris Magalhães (ainda dono do imóvel em 2022) e começou a se mexer para transformar o espaço em uma boate sofisticada, conforme relembra o cofundador Fábio, 66 anos, ex-professor de Sociologia e hoje síndico profissional:
"Contratamos os arquitetos Danilo Haesbaert e Heloísa Westphalen, mais a decoradora Maria Cecília Sperb, e a agência de publicidade Standard & Ogilvy para identidade visual e campanhas de divulgação. Principalmente do lado de dentro, eram tantos detalhes de som e iluminação, por exemplo, que a gente terminou gastando cinco vezes mais que o valor orçado no projeto, mas valeu a pena, até porque a Crocodillo's estimulou pautas na mídia e assunto em rodas de conversa antes mesmo de ser inaugurada, em meio a uma enorme expectativa geral".

Ao ritmo da disco music

Fabio Reis (esq) e Paulo Roberto de Paula trouxeram a era disco para a vida noturna de Porto Alegre

Fabio Reis (esq) e Paulo Roberto de Paula trouxeram a era disco para a vida noturna de Porto Alegre


ACERVO FABIO REIS/REPRODUÇÃO/JC
Após um ano e meio de obras, em outubro de 1978 a Crocodillo’s Disco Dance e seus dois sócios – mais 30 funcionários – estavam prontos para receber mil pessoas por noite. Diferentes níveis (para que todo mundo pudesse se ver) abrigavam dezenas de mesas com poltronas confortáveis, espelhos por toda parte, elementos em neon e anúncios de patrocinadores como Pepsi e Seagram, além de projetores de raio-laser – antes que a Secretaria da Saúde cortasse o barato, temendo efeitos nocivos daqueles feixes verdes que proporcionavam uma atmosfera ainda mais cosmopolita.
Mas o grande apelo era mesmo a pista de dança com 110 metros-quadrados, baforadas de gelo-seco e gomos luminosos de acrílico piscando em sincronia com a música emitida pela poderosa parafernália de som, importada junto com seu dono, o jovem disc-jockey gaúcho Alfredo Pinto Soares (1958-1999). Fã da cantora americana Donna Summer (uma das divas da disco music), ele que retornava de breve temporada em Nova York para atuar nos primeiros meses da reluzente cabine da discoteca de Fábio e Paulo Roberto, incrementada por LPs trazidos do Exterior pelos sempre solícitos pilotos da Varig.
Enquanto isso, um clima irresistível era gerado por matérias no noticiário e mensagens conceituais em horário nobre (em uma delas um rapaz circulava de skate por entre automóveis, antes de um enigmático slogan “Seus olhos vão ver mas sua cabeça não vai entender” e a assinatura da casa). “Eu lembro, como se fosse hoje, do apresentador Clóvis Duarte [1942-2011] anunciar a novidade no Jornal do Almoço, com direito a videotape do colunista Roberto Gigante [1938-2022] dançando na pista da boate vazia”, diverte-se o bancário aposentado e jornalista Emílio Pacheco, 61 anos.
A trama Dancin’ Days chegara a seu 78º capítulo na TV Globo e Os Embalos de Sábado à Noite acumulava 14 semanas nos cinemas da cidade (pau a pau com a pornochanchada O Bem Dotado Homem de Itu e a aventura O Gaúcho de Passo Fundo, oitava incursão do cantor Teixeirinha pelas telas) quando um grupo seleto de jornalistas e vips transpôs o toldo da Crocodillo’s, sob o emblema de um sorridente réptil, para um preview às 21h de quinta-feira, 19 de outubro. A indumentária explícita no convite não permitia bobeira: smoking ou “traje discothèque” – geralmente um vestido leve para ela e a lendária camisa de manga comprida e gola de lapelas enormes para ele.
Na noite seguinte foi a vez do público em geral se esbaldar ao ritmo pulsante de Chic, Donna Summer, Village People, Gloria Gaynor e companhia, intercalados pelo tema do grupo brasileiro As Frenéticas que abria a novela global e pela onipresente trilha do filme com Travolta – um álbum duplo, puxado por faixas do grupo australiano Bee Gees. Funcionando de terça a domingo (algo impensável atualmente, quando a maioria das casas noturnas se resume a uma ou duas datas por semana), a Crocodillo’s agradou em cheio, não tardando a inserir em seu roteiro variados eventos sociais.
Festas particulares. Desfiles de moda. Coquetéis. Lançamentos. Cerimônias de premiação. Jantares dançantes à luz de velas para casais. “Tudo de extremo bom gosto e pensado para mentalidades abertas”, registrou a Folha da Tarde. A memória da época conserva lances insólitos, a exemplo de uma noite em que ninguém menos que Caetano Veloso apareceu, sem alarde, após um show. “Arranjamos para ele uma mesa discreta mas um colunista não se conteve, anunciando ao microfone o visitante ilustre, para delírio do pessoal”, explica Fábio. “O cantor se mandou na mesma hora.”
Igualmente chegados à casa eram os profissionais da imprensa – fotos de arquivo mostram figuras como Gilda Marinho (1900-1984), Tatata Pimentel (1938-2012) e Paulo Sant’Ana (1939-2017) se divertindo por ali – e diversos jogadores da Dupla Grenal, estes últimos dando as caras sobretudo aos domingos. Presença costumeira, aliás, que colocou da Croco na mira de alguns cronistas esportivos: em certa rodada do Campeonato Brasileiro, o jornalista Lauro Quadros não hesitou em culpar as farras na boate pelo mau desempenho do time do Grêmio.
Adversários também aprontavam das duas. Em outubro de 1979, a festa Noite do Decote oferecia vestido de grife e viagem a Foz do Iguaçu (PR) para a mulher mais ousada em fazer jus ao título do evento. Em meio a beldades com roupas pra lá de sensuais [sob avaliação de um grupo de jurados], de repente uma moça se pelou na pista, antes que a segurança a retirasse. “Não demoramos a descobrir que ela estava ali para bagunçar o esquema, a mando de um conhecido concorrente que confraternizava conosco à mesa, dando risada”, entrega um dos ex-sócios. “Ficou por isso.”
Mas o saldo era sempre positivo e com direito a iniciativas raras ou mesmo inéditas. Fábio abre novamente o baú: “Em nosso primeiro ano, o gabinete da primeira-dama gaúcha Ecléa Guazelli organizou uma promoção beneficente no ginásio Gigantinho e a gente se engajou com a montagem de um espaço para a gurizada dançar como se fosse gente grande. Tamanha foi a repercussão, que nos motivou a repetir a dose no projeto Little Crocodillo’s, com pré-adolescentes lotando a casa nas tardes de domingo, acompanhados dos pais [liberados de pagar ingresso ou consumação]”.

Concorrência direta nas pistas

Logomarca da Crocodillo's tornou-se imagem icônica no imaginário noturno da Capital

Logomarca da Crocodillo's tornou-se imagem icônica no imaginário noturno da Capital


ACERVO FELIPE BIER/REPRODUÇÃO/JC
Looking Glass (1978-1982)
Papagayu's (1978-1982)
Crocodillo's (1978-1995)
Discoate (1979-1987)

Tempos de adaptação

Além da pista de dança, Crocodillo's era espaço para vários eventos sociais

Além da pista de dança, Crocodillo's era espaço para vários eventos sociais


/ACERVO FABIO REIS/DIVULGAÇÃO/JC
A primeira metade da década de 1980 deixou para trás a duradoura moda da discomusic – o gênero não estaria presente nem mesmo na continuação Os Embalos de Sábado Continuam (1983), com o personagem Tony Manero perseguindo o sonho de dançar profissionalmente na Broadway, em vez das boates do Brooklyn. Nas rádios e caixas de som, o hit parade já flertava com outras tendências, tais como new wave, technopop, novas reciclagens do funk americano e o pop-rock das rádios FM. Esse cenário exigiu que a Crocodillo’s reposicionasse seu foco.
Sem perder o pique, Fábio Reis fazia a parte mais social enquanto Paulo Roberto se encarregava do aspecto mais administrativo, em uma combinação de talentos na busca de diferenciais capazes de manter a casa atrativa a uma clientela que contava com um número crescente de opções próximas. O investimento de dinheiro e energia não se restringia às reformas periódicas, passando a abraçar jogadas paralelas: pelos anos seguintes, a Reis & Paula Ltda. estenderia o seu leque a bares, restaurantes e boates na Capital e em Torres (Litoral Norte).
Essa estratégia se mostrou decisiva para a sobrevivência do negócio principal, ao atrair um segmento mais jovem e menos elitizado. Tribos urbanas como a do surfe começaram a bater ponto na Croco, curtindo vídeos em telão, entregas de troféus esportivos e outros agitos. O movimento ainda contribuiu para a “economia noturna” da região, em bares como Sacada e 433 (rua Silva Jardim) ou os vizinhos Paiol, Amarelinho e Gut Gut. O subsolo do próprio edifício Rouxinol ganhou uma boate para coroas (Charm’s) e até o sapateiro ao lado fazia hora-extra vendendo cerveja para o “aquece”.
O DJ Edson “Trick” Trindade, 62 anos, orgulha-se de ter sido uma das peças-chave na mudança progressiva do perfil musical da casa: “Desde os tempos em que eu discotecava na SAT [Sociedade Amigos de Tramandaí, no Litoral Norte] ou mesmo em eventos particulares, sempre fui muito eclético, então no começo da década de 80 combinei com o Fábio Reis de arriscarmos uma maior participação do rock, incluindo gêneros como a surf music, inicialmente aos domingos mas depois chegando a outros dias da semana”.
Figura não menos marcante daqueles tempos é Cida Pimentel, 63 anos, atual diretora do Instituto Estadual de Música (IEM). Habituê das noites da cidade desde a década de 1970 como cliente e divulgadora (Kokeluche, Ovo de Colombo etc.), em 1985 ela convenceu os donos da Croco a assinarem seu estágio obrigatório para o curso de Relações Públicas da PUCRS: “Com vários contatos na área, ofereci a produção de shows aos domingos com bandas iniciantes, em parceria com a Federação Gaúcha de Surf. As sextas-feiras logo entrariam no roteiro. Foi um estouro, cara!”.
Um palco improvisado no fundo da pista ajudou a colocar lenha no caldeirão do novo rock gaúcho, ao servir durante quase três anos como plataforma para grupos que hoje dispensam apresentação – Engenheiros do Hawaii, TNT, Os Eles. Além do mais, coquetéis promovidos à imprensa no local serviam de antessala para eventos externos como o festival Rock Unificado e artistas nacionais em turnê pelo Estado. Isso sem contar as tantas vezes em que ídolos gringos davam as caras ali, por diversão ou curiosidade.
O designer gráfico Sandro Fetter, 53 anos, jamais esquecerá um domingo, 27 de novembro de 1988, quando deparou com estrangeiros conversando em pleno saguão. Incrivelmente despercebido pela maioria das pessoas em volta, ali estavam os integrantes do quarteto inglês New Order, que na noite seguinte se apresentaria para quase 16 mil fãs no Gigantinho e – para quem não sabe – era sócio da célebre discoteca Hacienda (1982-1997), considerada um dos berços da música eletrônica em Manchester, cidade de origem do grupo, que segue na ativa por 41 anos.
Sandro é outro coadjuvante de destaque na galeria de colaboradores que testemunharam o processo adaptativo da Crocodillo’s em sua segunda década, incorporando inovações como a informática: “Promovendo festas de faculdades desde a adolescência, em 1987 eu já mexia com computação gráfica quando uma amiga me apresentou aos donos. Assumi a criação de cartazes, anúncios e materiais de expediente para eles [incluindo um cartão vip para acesso sem filas] durante cinco anos, usando softwares que nem todas as agências de publicidade dispunham até então”.
A experiência o encorajou a abrir um escritório de design, de onde saía direto para a boate de terça-feira a domingo, por trabalho ou diversão, em um envolvimento que não demorou a extrapolar a confecção de material de propaganda ou a mera esfera profissional. “No final dos anos 90, quando o esquema de bandas estava mais esporádico, eu acompanhava o Fábio e seu irmão, o DJ, Fernando Reis, em viagens a São Paulo e Uruguai para observar a cena noturna e trazer discos e fitas de clipes em VHS”, relata. “Foi um período maravilhoso, em que aprendi muito”.

Últimos embalos

Boske Club mantém vocação para a vida noturna da antiga Crocodillo's

Boske Club mantém vocação para a vida noturna da antiga Crocodillo's


/BOSKE CLUB/DIVULGAÇÃO/JC
Para quem trabalha à noite, há um momento em que a conta finalmente chega, com um custo salgado e que extrapola as finanças. Imagine quando se toca um negócio por 17 anos seguidos. Após uma série de desgastes para segurar as pontas em meio a uma concorrência encorpada por novos empreendimentos (Cord, Publicitá Café, Mea Culpa, Lei Seca, Santa Mônica, Dado Bier), no último bimestre de 1995 a Crocodillo's "dançou". Encerrada a parceria com Paulo Roberto, coube a Fábio apagar as luzes, em data da qual ambos nem lembram mais.
Paulo, diplomado em Administração de Empresas desde a época de bancário, comanda há mais de 10 anos uma imobiliária na Plínio Brasil Milano, a menos de uma quadra de sua antiga boate. Fábio, por sua vez, abriu um bar na Sociedade Amigos da Praia de Torres, mas enveredou por outros caminhos pós-Croco. Obteve bacharelado em Sociologia (foi até professor no Ensino Médio), trabalhou na empresa de roupas de um primo e, nos últimos 19 anos, atua como síndico profissional em condomínios. "Casas noturnas? Só como frequentador", assegura.
O térreo do edifício Rouxinol também não ficaria muito tempo parado. Poucos meses após o fechamento, Cida Pimentel e o radialista Mauro Borba aproveitaram a deixa, convencendo o dono a retirar o cadeado da porta para um punhado de edições da festa oitentista Boys Don't Cry. Como que vocacionado para a vida noturna, o imóvel receberia outros sete inquilinos desde então, tendo em sua fachada os nomes Dissonante, Challenger, Open Hall, Revolution Music Pub, Plínio 75 Music Pub, Coolture e Boske Club, este inaugurado em dezembro de 2020.
O atual empreendimento é voltado a um jovem público-alvo de classe A e que ali encontra semanalmente (às sextas-feiras ou sábados) um cardápio repleto de música eletrônica, hip-hop e eletrofunk. Tudo isso sob um conceito estético que faz jus ao nome da casa. "A ideia é proporcionar um refúgio em meio a caos urbano, combinando luzes e elementos que têm como destaque cinco pequenas árvores de verdade, obtidas a partir de resíduos florestais", orgulha-se Rodrigo Medina, 26 anos, um dos cinco sócios - três deles sequer eram nascidos quando a Croco encerrou atividades.
 

Empreendimentos da Reis & Paula Ltda.

Crocodillo's tinha materiais de expediente com design marcante

Crocodillo's tinha materiais de expediente com design marcante


/ACERVO MIGUEL MUCCILO NETO/REPRODUÇÃO/JC
A sociedade Reis & Paula Ltda. não se resumiu à Crocodillo's, sendo também responsável por outros empreendimentos de pequeno porte em Porto Alegre e Torres (Litoral Norte). A lista inclui cinco bares, restaurantes e boates entre o começo dos anos 1980 e a primeira metade de década seguinte.
Bar Sideral - avenida Goethe
Lanchonete ao lado da Croco
Bar Luz do Sol - Praia da Cal
Boate da Guarita - Parque da Guarita
Bar Varadero - Praia Grande
Boate Bodega Bay - Mampituba (apenas Fábio Reis)
 

* Marcello Campos é formado em Jornalismo, Publicidade & Propaganda (ambas pela Pucrs) e Artes Plásticas (Ufrgs). Tem seis livros publicados, incluindo a biografia de Lupicínio Rodrigues e do Conjunto Melódico Norberto Baldauf. Há mais de uma década, dedica-se ao resgate de fatos, lugares e personagens porto-alegrenses.