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Coronavirus

- Publicada em 02 de Setembro de 2020 às 13:08

RS não registra aumento de internações em UTI por Covid-19 na última semana

 Número de pessoas em leitos intensivos permaneceu o mesmo nos últimos sete dias

Número de pessoas em leitos intensivos permaneceu o mesmo nos últimos sete dias


Silvio Ávila/AFP/JC
Juliano Tatsch
A variação semanal de novos casos e, principalmente, novos óbitos e internações é um bom indicador de como a pandemia do novo coronavírus está se comportando, e indica tendências que podem vir a se confirmar ou não. No caso do Rio Grande do Sul, a notícia boa diz respeito às hospitalizações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). Nos últimos sete dias, pela primeira vez, o Estado não registrou aumento de pacientes em leitos intensivos.
A variação semanal de novos casos e, principalmente, novos óbitos e internações é um bom indicador de como a pandemia do novo coronavírus está se comportando, e indica tendências que podem vir a se confirmar ou não. No caso do Rio Grande do Sul, a notícia boa diz respeito às hospitalizações em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). Nos últimos sete dias, pela primeira vez, o Estado não registrou aumento de pacientes em leitos intensivos.
No dia 25 de agosto, eram 725 pessoas em UTIs com a Covid-19. Sete dias depois, nesta terça-feira, dia 25, o número se manteve o mesmo. O ritmo de novas hospitalizações em leitos para pacientes graves vem caindo gradativamente no último mês (confira na tabela). O dado indica uma tendência de estabilização, com a chegada no tão falado platô da pandemia no Estado.
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Outro bom indicativo, ainda que não tão positivo quanto o anterior, é o que mostra o aumento no total de óbitos causados pelo vírus no Rio Grande do Sul. As mortes seguem crescendo – passaram de 2.099 para 3.501 nas últimas quatro semanas, representando um crescimento de 66,7%.
No entanto, separando o período por semanas, percebe-se que há uma redução, ainda que discreta, no ritmo desse aumento. Se, entre os dias 4 e 11 de agosto, o acréscimo de vítimas fatais foi de 17,7%, no período posterior, entre os dias 11 e 18, o crescimento foi de 14,1%. Seguindo a tendência de redução na velocidade do aumento de óbitos, entre os dias 18 e 25 de agosto, o crescimento foi de 12%, passando para 10,7% entre os dias 25 de agosto e 1 de setembro.
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As notícias boas, no entanto, vêm acompanhadas de outra ruim. Se as internações em UTIs pararam de aumentar e o número de mortes cresce mais lentamente, o total de casos confirmados da doença, que vinha crescendo em velocidade menor, voltou a ganhar força na última semana.
O aumento nos casos havia passado de 19,1% entre os dias 4 e 11 de agosto, para 10% entre 18 e 25 de agosto. Entretanto, na última semana, entre 25 de agosto e 1 de setembro, o percentual de acréscimo de casos subiu para 13,3%.
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Em seu Boletim Diário de Casos desta quarta-feira (2), o Comitê de Dados do governo do Estado aponta que o Rio Grande do Sul “apresentou forte avanço (de casos) nas últimas semanas, superando taxas que levaram países europeus a implementar medidas de restrição”. Porém, agindo em sentido contrário ao que aponta que foi feito na Europa em situação semelhante, o governo estadual vem diminuindo as restrições à circulação, reduzindo a quantidade de regiões em bandeira vermelha no modelo de distanciamento controlado e, inclusive, anunciando a volta das aulas presenciais já na semana que vem.
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