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Publicada em 24 de Novembro de 2025 às 16:01

Cooperativa Nova Aliança investe na produção de vinhos, espumantes e sucos

Vinícola vive ano de premiações recordes para seus vinhos e espumantes

Vinícola vive ano de premiações recordes para seus vinhos e espumantes

Divulgação/Nova Aliança
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Eduardo Torres
Eduardo Torres Repórter
Dois anos depois de iniciada uma transformação na Nova Aliança Vinícola Cooperativa, com a consolidação da marca Nova aos seus vinhos, espumantes e sucos, a cooperativa vive, em 2025, o melhor ano da história no circuito de premiações nacionais e internacionais. E, como destaca o CEO da Nova Aliança, Heleno Facchin, com uma variedade de terroirs diferenciada em relação às demais vinícolas gaúchas.
Dois anos depois de iniciada uma transformação na Nova Aliança Vinícola Cooperativa, com a consolidação da marca Nova aos seus vinhos, espumantes e sucos, a cooperativa vive, em 2025, o melhor ano da história no circuito de premiações nacionais e internacionais. E, como destaca o CEO da Nova Aliança, Heleno Facchin, com uma variedade de terroirs diferenciada em relação às demais vinícolas gaúchas.
Para que se tenha uma ideia, o Cabernet Sauvignon da safra de 2025, que chegará ao mercado no meio de 2026, produzido com uvas de Santana do Livramento, foi reconhecido como o melhor da América Latina, já o espumante Santa Colina Prosecco, com uvas cultivadas em Pinto Bandeira, na Serra, conquistou a medalha de ouro no Vinalies 2025, na França.

"Estamos presentes na maior parte dos terroirs gaúchos. São produtores em 15 municípios da Serra e ainda a produção na Campanha. Processamos 6% das uvas do Brasil com uma pulverização entre diversas regiões produtoras única", explica Facchin.

Além da presença de produtores, entre as mais de 600 famílias cooperadas em terroirs diferenciados, que vão desde Flores da Cunha e Nova Pádua, até Pinto Bandeira, o Vale dos Vinhedos ou os Caminhos de Pedra, a Nova Aliança diferencia-se também pela pulverização no processamento das suas uvas. São três unidades produtivas: Flores da Cunha, onde fica a matriz, Farroupilha e Santana do Livramento.
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É para manter a rota ascendente da vinícola que entre este ano e o próximo, é cumprido um ciclo de pelo menos R$ 16 milhões em investimentos, que vão da melhoria nos processos industriais da produção de vinhos, espumantes e sucos até a ampliação dos vinhedos.
Neste mês de novembro, por exemplo, a cooperativa finaliza a importação de prensas contínuas, que absorveram R$ 3,5 milhões de investimentos, pouco mais da metade dos R$ 6 milhões aportados neste ano, que também incluiu melhorias no sistema de envase em embalagens Tetrapak. Na Campanha, foram aportados R$ 1 milhão, incluindo o aumento no número de barricas e a melhoria na estrutura para os espumantes produzidos na Fazenda Santa Colina.

Para o próximo ano, a cooperativa já tem programados R$ 10 milhões em investimentos. A maior parte nos processos produtivos e operacionais das suas unidades industriais. Para 2026, por exemplo, R$ 4 milhões serão destinados a melhorias nas estruturas para o enoturismo em Flores da Cunha. Haverá também aportes na modernização dos sistemas de refrigeração e armazenagem em Farroupilha.

De acordo com Heleno Facchin, em Flores da Cunha, a cooperativa processa 49% da produção -- 90% em sucos, 10% entre vinhos e espumantes --, outros 49% da produção são processados em Farroupilha -- 50% vinhos e espumantes e 50% sucos -- e 2% são produzidos em Santana do Livramento, com 100% da produção dedicada aos vinhos e espumantes.

"Nosso objetivo é avançar cada vez mais no mercado, para nos firmarmos definitivamente", explica o dirigente.

Por isso, além dos seus próprios produtos, a Nova Aliança também produz para outras vinícolas. A cooperativa é, por exemplo, a maior produtora do mundo de suco de uva orgânico. Parte dessa produção vai para os produtos da Cooperativa Vinícola Aurora. Parte dos espumantes também recebe o rótulo da Salton. A cooperativa também investiu em torno de R$ 500 mil para a adaptação de alguns processos na produção dos vinhos desalcoolizados, para atender a este nicho específico do mercado.

Com a expectativa de repetir uma safra total de uvas no Estado de 750 milhões de quilos em 2026, para a Nova Aliança, que responde por 6% desse volume, serão pouco mais de 40 milhões de quilos -- 1 milhão na produção de uvas orgânicas. Uma produção, desde o campo, também em ascensão. Atualmente, a vinícola cultiva 60 hectares de uvas em Santana do Livramento, incluindo os cinco novos hectares acrescidos neste ano e outros cinco no ano passado. Para 2026, serão ampliados mais 10 hectares nessa região. A meta, de acordo com Heleno Facchin, é dobrar a área plantada na Campanha em dez anos.

"É uma região onde produzimos um vinho de alta qualidade, com muito valor agregado", justifica.

E há ainda, como o dirigente comenta, os investimentos feitos pelos produtores associados nos seus vinhedos, que têm sido fundamentais para que a Nova Aliança atingisse resultados históricos nas premiações vinícolas no Brasil e no mundo. Somente no Vinus 2025, na Argentina, foram 15 premiações.

FICHA TÉCNICA

Investimento: R$ 16 milhões
Estágio: Concluído (R$ 6 milhões), Anunciado (R$ 10 milhões)
Empresa: Nova Aliança Vinícola Cooperativa
Cidades: Flores da Cunha, Farroupilha, Santana do Livramento
Área: Indústria

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