* De Campo Bom
A indústria francesa Verallia, que produz vidros para embalagens de bebidas e alimentos, inaugurou, nesta terça-feira, 23 de setembro, uma nova planta industrial em Campo Bom, incluindo uma nova tecnologia que será utilizada pela primeira vez em uma das unidades da empresa espalhadas pelo mundo. Essa novidade, chamada HeatOx, está instalada em um forno de oxi-combustão recém adquirido, que reduz o uso de combustíveis fósseis e oxigênio, assim como as emissões de carbono.
A indústria, que já estava instalada no município do Vale do Sinos, ampliará a partir disso sua produção, passando de 700 mil embalagens para 1,3 milhão de embalagens por dia, o que representará 820 toneladas diárias.
A indústria francesa Verallia, que produz vidros para embalagens de bebidas e alimentos, inaugurou, nesta terça-feira, 23 de setembro, uma nova planta industrial em Campo Bom, incluindo uma nova tecnologia que será utilizada pela primeira vez em uma das unidades da empresa espalhadas pelo mundo. Essa novidade, chamada HeatOx, está instalada em um forno de oxi-combustão recém adquirido, que reduz o uso de combustíveis fósseis e oxigênio, assim como as emissões de carbono.
A indústria, que já estava instalada no município do Vale do Sinos, ampliará a partir disso sua produção, passando de 700 mil embalagens para 1,3 milhão de embalagens por dia, o que representará 820 toneladas diárias.
O investimento na obra foi de € 111 milhões (cerca de R$ 690 milhões pelo câmbio atual) – o maior da história do município –, sendo a menor parte em 2025, estima-se que menos de 30% do montante foi desembolsado neste ano. Inicialmente, era esperado que o aporte total fosse de € 80 milhões, mas foi atualizado principalmente devido a alterações em custos de materiais e logísticos decorrentes das enchentes de 2025.
É esperado que a capacidade máxima de produção, de 1,3 milhão de embalagens por dia, seja atingida em 2026. Entretanto, o CEO da Verallia para a América Latina, Quintin Testa, afirma que a confirmação da expectativa depende das demandas de consumo do mercado e do cenário econômico.
"Como terceira maior produtora mundial e líder europeia em embalagens de vidro para alimentos e bebidas, este novo forno representa um importante marco na nossa estratégia de crescimento no Brasil e reforça a nossa confiança no potencial do mercado brasileiro", comemorou o CEO Global da Verallia, Patrice Lucas.
De acordo com Lucas, a estratégia escolhida para subsidiar a novidade foi a de adaptar a oferta de produtos da empresa para a demanda de seus clientes. No Brasil, grandes empresas do ramo vitivinícola, até mesmo a Ambev e a Coca-Cola estão entre os compradores das garrafas de vidro da Verallia.
"Dobramos nossa capacidade produtiva e diversificamos a linha de produtos. Essa versatilidade nos aproxima ainda mais dos nossos clientes que precisam de boas embalagens, com alta qualidade e um bom serviço", acrescentou Testa.
O governador Eduardo Leite também acompanhou a solenidade. Antes de iniciar seu discurso, ele agradeceu Lucas em francês, comentando sobre o esforço do CEO em falar em português, o que considerou uma gentileza. "Espero que minhas palavras em francês o incentivem a fazer mais investimentos no nosso Estado", brincou Leite, traduzindo resumidamente seus comentários ao público em sequência.
É esperado que a capacidade máxima de produção, de 1,3 milhão de embalagens por dia, seja atingida em 2026. Entretanto, o CEO da Verallia para a América Latina, Quintin Testa, afirma que a confirmação da expectativa depende das demandas de consumo do mercado e do cenário econômico.
"Como terceira maior produtora mundial e líder europeia em embalagens de vidro para alimentos e bebidas, este novo forno representa um importante marco na nossa estratégia de crescimento no Brasil e reforça a nossa confiança no potencial do mercado brasileiro", comemorou o CEO Global da Verallia, Patrice Lucas.
De acordo com Lucas, a estratégia escolhida para subsidiar a novidade foi a de adaptar a oferta de produtos da empresa para a demanda de seus clientes. No Brasil, grandes empresas do ramo vitivinícola, até mesmo a Ambev e a Coca-Cola estão entre os compradores das garrafas de vidro da Verallia.
"Dobramos nossa capacidade produtiva e diversificamos a linha de produtos. Essa versatilidade nos aproxima ainda mais dos nossos clientes que precisam de boas embalagens, com alta qualidade e um bom serviço", acrescentou Testa.
O governador Eduardo Leite também acompanhou a solenidade. Antes de iniciar seu discurso, ele agradeceu Lucas em francês, comentando sobre o esforço do CEO em falar em português, o que considerou uma gentileza. "Espero que minhas palavras em francês o incentivem a fazer mais investimentos no nosso Estado", brincou Leite, traduzindo resumidamente seus comentários ao público em sequência.
Obra em Campo Bom teve incentivos fiscais do governo estadual
O governador Eduardo Leite valorizou o uso do programa de incentivos fiscais Fundopem (Fundo Operação Empresa do Estado do Rio Grande do Sul) para a obra da Verallia. "É uma ferramenta criada há mais tempo, mas que, no nosso governo, buscamos reciclar, reformatar, modernizar e tornar mais ágil. Isso tem sido muito efetivo para atrairmos investimentos no Rio Grande do Sul. E, além disso, sempre saliento que é fundamental, para que a gente possa atrair investimentos para o Estado, criar um ambiente propício e favorável, oferecendo capital humano e segurança ao empreendedor", destacou Leite.
Ele também comentou sobre a atratividade de outros negócios a partir da ampliação da Verallia. A novidade, inclusive, já trouxe a White Martins a instalar mais uma fábrica no Rio Grande do Sul ao lado da estrutura visando o fornecimento de oxigênio às operações da fabricante de vidros.
"O trabalho do Estado é sempre olhar nas cadeias produtivas onde existem lacunas que acabam sendo supridas pela importação de outros lugares e tentar preencher com investimentos dentro do Estado. Então, se tem um crescimento de demanda na produção que envolve componentes de sustentabilidade, como a White Martins fornecendo itens e insumos que ajudam a reduzir a emissão de carbono, a gente vai fazendo um investimento, olhando em toda a cadeia produtiva onde mais a gente pode ajudar a animar outros investimentos que atendam às necessidades que as empresas têm. É um trabalho contínuo e permanente", acrescentou, ao ser questionado sobre o tema pelo Jornal do Comércio.
"Estamos muito animados com essa expansão que vai representar mais empregos, mais produção e atender inclusive a uma demanda do mercado gaúcho. É um projeto que começou a ser prospectado em 2021 e trouxe um investimento significativo", afirmou, ainda, o secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.
Ele também comentou sobre a atratividade de outros negócios a partir da ampliação da Verallia. A novidade, inclusive, já trouxe a White Martins a instalar mais uma fábrica no Rio Grande do Sul ao lado da estrutura visando o fornecimento de oxigênio às operações da fabricante de vidros.
"O trabalho do Estado é sempre olhar nas cadeias produtivas onde existem lacunas que acabam sendo supridas pela importação de outros lugares e tentar preencher com investimentos dentro do Estado. Então, se tem um crescimento de demanda na produção que envolve componentes de sustentabilidade, como a White Martins fornecendo itens e insumos que ajudam a reduzir a emissão de carbono, a gente vai fazendo um investimento, olhando em toda a cadeia produtiva onde mais a gente pode ajudar a animar outros investimentos que atendam às necessidades que as empresas têm. É um trabalho contínuo e permanente", acrescentou, ao ser questionado sobre o tema pelo Jornal do Comércio.
"Estamos muito animados com essa expansão que vai representar mais empregos, mais produção e atender inclusive a uma demanda do mercado gaúcho. É um projeto que começou a ser prospectado em 2021 e trouxe um investimento significativo", afirmou, ainda, o secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.
Empresa gera maior arrecadação em Campo Bom
Atualmente, a Verallia é a empresa que mais gera arrecadação a Campo Bom pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tendo contribuído com R$ 4,5 milhões em 2024 – ou cerca de 8,1% do montante recebido pelo Executivo. Com a ampliação da operação, o prefeito do município, Giovani Feltes, espera que a empresa contribua ainda mais para a cidade.
"É o maior ICMS da cidade, com uma fábrica de vidros começou aqui no final dos anos 1970. Que bom que duplicou, com uma estrutura absolutamente moderna e muito representativa do ponto de vista financeiro e social", celebrou Feltes.
É esperada, também, uma ampliação no número de postos de trabalho. Dos atuais 267 funcionários entre as fábricas Campo Bom I e II, a empresa passará a 375, com as 108 novas vagas a serem criadas.
"É o maior ICMS da cidade, com uma fábrica de vidros começou aqui no final dos anos 1970. Que bom que duplicou, com uma estrutura absolutamente moderna e muito representativa do ponto de vista financeiro e social", celebrou Feltes.
É esperada, também, uma ampliação no número de postos de trabalho. Dos atuais 267 funcionários entre as fábricas Campo Bom I e II, a empresa passará a 375, com as 108 novas vagas a serem criadas.