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Publicada em 25 de Setembro de 2024 às 20:24

Investimentos no Sul e Fronteira do RS e o fomento à economia

ARTE/JC
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A diversidade da economia do Rio Grande do Sul tem sido mostrada a cada edição do Mapa Econômico do RS. A terceira publicação de 2024 do projeto do Jornal do Comércio mostra os potenciais das regiões Sul, Centro-Sul, Campanha e Fronteira Oeste.
A diversidade da economia do Rio Grande do Sul tem sido mostrada a cada edição do Mapa Econômico do RS. A terceira publicação de 2024 do projeto do Jornal do Comércio mostra os potenciais das regiões Sul, Centro-Sul, Campanha e Fronteira Oeste.
O crescimento do PIB é importante para regiões historicamente menos favorecidas por investimentos. Uma situação que está mudando, com iniciativas e grandes empreendimentos saindo do papel nessa parte do Rio Grande do Sul.
Na Região Centro-Sul, uma nova fábrica de celulose da CMPC, em Barra do Ribeiro, será o maior investimento privado já feito no Estado, com aporte de
R$ 24 bilhões.
A produção industrial vai demandar aumento da área plantada de eucalipto, além de melhorias na infraestrutura do Porto de Rio Grande.
Não se pode esquecer do projeto de implementação da Hidrovia do Mercosul, que ligará o Uruguai ao Sul gaúcho a partir da Lagoa Mirim. Quando em operação, irá elevar o patamar de importância dos portos de Rio Grande e Pelotas.
Também em Rio Grande, o projeto de transformação da Refinaria Riograndense em biorrefinaria tende a transformar a economia local em direção a um viés mais limpo, com produção de combustíveis. Produtos como óleo de soja e sebo de gado, por exemplo, serão opções ao petróleo.
Outros importantes projetos na área estão em Minas do Leão e Candiota. O primeiro é a geração de biogás a partir de resíduos sólidos. O segundo é o desenvolvimento de alternativas à produção carbonífera, através da criação de um polo carboquímico, resultando em metanol, elemento fundamental aos biocombustíveis.
Setor que vem ganhando cada vez mais terreno no Brasil, a produção de energia eólica cresce exponencialmente no RS. O maior potencial eólico está entre as regiões Sul e Fronteira Oeste, que concentram mais de 60% da produção entre Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar, Chuí e Rio Grande. Outros 21 municípios ainda esperam receber iniciativas.
É na Região Sul do Estado que está a grande aposta do RS: a produção de hidrogênio verde. Os planos, porém, ainda dependem da concretização dos maiores projetos de geração de energia eólica e em alto mar, já que o hidrogêncio verde utiliza fontes de energia 100% limpas em grande volume.
Depois da maior tragédia climática do RS, em maio, muitas das soluções econômicas para desenvolver o Estado passam pela sustentabilidade ambiental.
 

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