O Intersolar Summit Brasil Sul é uma feira de inovação que reúne referências da área de energia solar para um momento de troca de conhecimento e negócios, e ocorre entre esta terça (28) e quarta-feira, na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). O evento gratuito ao público abriu nesta manhã e já registrou movimento na Capital. A edição contempla toda a região Sul e conta principalmente com expositores do Estado.
Além dos estandes para que clientes e visitantes possam se inteirar das atividades de empresas, a programação conta com palestras ao longo dos dois dias. Ademais, a feira tem duas frentes principais, a Intersolar South America, que ocorreu em agosto em São Paulo, e a Intersolar Europe, que foi em maio em Munique, na Alemanha.
Presente no encontro, o Banco BV quer mostrar como está preparado para as novas tendências, seja na parte de armazenamento, carregadores para carros elétricos e demais soluções do portfólio. É o que diz o head comercial de Solar da empresa, Wilson Zafani.
“Temos uma estrutura comercial focada no financiamento fotovoltaico. Isso é um grande diferencial porque somos um banco especialista no financiamento solar”, completa.
Também é a meta da Solplanet, uma fabricante de equipamentos fotovoltaicos focada em baterias e carregadores veiculares. Fundada na China, a empresa está no Brasil há cinco anos com sede em Santa Catarina. O engenheiro Alberto Borges explica a importância de marcar presença em feiras deste tipo. “São muito importantes para os entusiastas e pessoas que compram equipamentos. Também para ver as marcas, conhecer quem vende e com quem consegue comprar. São feiras essenciais para quem vai trabalhar na área e entender o que o mercado está trazendo de novidades”, entende.
Quem também está no espaço são os estudantes universitários. Em um dos estandes está a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) com alunos do campus Litoral Norte. Um deles é o presidente da empresa júnior BIVolt, Matheus Pessoa, que está em Porto Alegre para divulgar os serviços de gestão de energia. “Trabalhando principalmente para se obter mais eficiência, que hoje em dia é essencial”, completa Pessoa.
Como estudante, diz que também costuma frequentar esses espaços como observador, mas celebra o desafio de ser expositor. “Geralmente é muito difícil ter esse contato com o mercado de trabalho e com as empresas. Na universidade às vezes ficamos muito focados na sala de aula, mas sair e poder trabalhar de forma prática o que vimos no curso é muito bom.”