De Ilha de Comandatuba (Una-BA).
Quase 80% dos brasileiros têm opinião positiva sobre os negócios de franquias. Para 90% dos entrevistados no estudo “A ABF e a Reputação do Franchising no Brasil”, realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) e pela Datrix, este formato de empreendedorismo é fator importante no desenvolvimento econômico nacional. Os resultados da pesquisa foram apresentados em primeira mão no penúltimo dia 22ª ABF CON, realizada de 22 a 26 de outubro na Ilha de Comandatuba, no município de Una, na Bahia.
Entre os demais fatores deste reconhecimento estão a geração de empregos (79%) e o apoio a pequenos empreendedores (87%). Na avaliação da vice-presidente do Conselho de Associados da entidade, Cristina Franco, monitoramentos como estes são muito importantes, pois alimentam os empresários. Os dados apurados, na avaliação dela, guiam a relação entre os franqueadores e franqueados.
Entre os demais fatores deste reconhecimento estão a geração de empregos (79%) e o apoio a pequenos empreendedores (87%). Na avaliação da vice-presidente do Conselho de Associados da entidade, Cristina Franco, monitoramentos como estes são muito importantes, pois alimentam os empresários. Os dados apurados, na avaliação dela, guiam a relação entre os franqueadores e franqueados.
“Isso alimenta aos que querem participar desse franchising sério, é o que nos dá esse colchão reputacional. Porque se nos baseássemos apenas numa coisa onírica, não teríamos esse colchão”, destaca a dirigente.
A pesquisa também revela que, para 61% dos brasileiros, saber que uma loja ou negócio segue o modelo de uma marca ou rede franqueadora aumenta sua confiança no produto ou serviço, enquanto 93% relatam satisfação com suas experiências de consumo. As marcas mais lembradas pelos consumidores são o McDonalds (51%), seguido pela Cacau Show (36%), O Boticário (23%) e Subway (16).
Para o pesquisador do IPESPE, Antônio Lavareda, o estudo traz algo muito importante para todos os setores, já que o segmento é dinâmico e uma nova geração entra agora no mercado. “A Alfa está chegando, mas nós não os entrevistamos ainda porque eles têm, em média, 15 anos e estão abaixo da idade. Mas eles já estão consumindo em diversas frentes: alimentos, estética… essas gerações valorizam muito mais do que as anteriores a transparência. Eles querem ver, querem perceber como as decisões são tomadas, como os processos são empreendidos e também querem participar do conteúdo, da co-criação das marcas, dos empreendimentos, das instituições”, detalha o pesquisador.
A pesquisa também revela que, para 61% dos brasileiros, saber que uma loja ou negócio segue o modelo de uma marca ou rede franqueadora aumenta sua confiança no produto ou serviço, enquanto 93% relatam satisfação com suas experiências de consumo. As marcas mais lembradas pelos consumidores são o McDonalds (51%), seguido pela Cacau Show (36%), O Boticário (23%) e Subway (16).
Para o pesquisador do IPESPE, Antônio Lavareda, o estudo traz algo muito importante para todos os setores, já que o segmento é dinâmico e uma nova geração entra agora no mercado. “A Alfa está chegando, mas nós não os entrevistamos ainda porque eles têm, em média, 15 anos e estão abaixo da idade. Mas eles já estão consumindo em diversas frentes: alimentos, estética… essas gerações valorizam muito mais do que as anteriores a transparência. Eles querem ver, querem perceber como as decisões são tomadas, como os processos são empreendidos e também querem participar do conteúdo, da co-criação das marcas, dos empreendimentos, das instituições”, detalha o pesquisador.
Negócios no espaço virtual
Assim como nos empreendimentos independentes, o ambiente digital tornou-se parte importante para o sucesso dos negócios. Nesse aspecto, a análise conduzida pela Datrix mapeou 10,6 mil publicações sobre o mercado de franquias nas redes sociais entre maio e julho de 2025, alcançando 96 milhões de pessoas e gerando 15,3 milhões de interações.
Os resultados mostram que a reputação do franchising no mercado digital é resiliente, com quedas temporárias de até 70% em momentos desafiadores, mas recuperação rápida. Na avaliação do CEO da Datrix, João Paulo Castro, os CEOs das marcas têm papel importante na interação do público com o usuário. “Nesse estudo, muitas vezes a gente considera o CEO como um influenciador. Mas a comunicação deve ser feita sempre em conjunto com a associação e com a equipe de cada um dos negócios. Hoje nós temos na Datrix trabalhos específicos em redes sociais para o desenvolvimento dos CEOs e as lideranças para o uso dessas mídias”, explica Castro.
Um exemplo disso é o fundador da Chilli Beans, Caito Maia, que participou de um dos painéis da manhã de sábado (25). Em coletiva de imprensa após a apresentação, ele explicou um pouco da sua relação estratégica em se utilizar das mídias digitais para compartilhar sua experiência de empreendedorismo e interagir com o público.
“Depois que eu fiz o Shark Tank, depois que as pessoas conheceram quem está por trás da Chilli Beans, a gente aumentou em 30% o market share brasileiro. Cansei de receber mensagens de pessoas que viraram clientes depois de me conhecer. O que aconteceu? Caito Maia virou uma marca, o Caito Maia retroalimenta a marca. Então as pessoas querem saber como eu trato as pessoas, o planeta, como se posiciona como um dono de marca no mercado”.
A pesquisa, conduzida entre 12 de julho e 5 de agosto de 2025, ouviu 1.500 brasileiros das classes A, B e C, em todas as regiões do País (capitais e municípios de médio e grande porte das regiões metropolitanas e interior), com margem de erro de 2,6 p.p.
Os resultados mostram que a reputação do franchising no mercado digital é resiliente, com quedas temporárias de até 70% em momentos desafiadores, mas recuperação rápida. Na avaliação do CEO da Datrix, João Paulo Castro, os CEOs das marcas têm papel importante na interação do público com o usuário. “Nesse estudo, muitas vezes a gente considera o CEO como um influenciador. Mas a comunicação deve ser feita sempre em conjunto com a associação e com a equipe de cada um dos negócios. Hoje nós temos na Datrix trabalhos específicos em redes sociais para o desenvolvimento dos CEOs e as lideranças para o uso dessas mídias”, explica Castro.
Um exemplo disso é o fundador da Chilli Beans, Caito Maia, que participou de um dos painéis da manhã de sábado (25). Em coletiva de imprensa após a apresentação, ele explicou um pouco da sua relação estratégica em se utilizar das mídias digitais para compartilhar sua experiência de empreendedorismo e interagir com o público.
“Depois que eu fiz o Shark Tank, depois que as pessoas conheceram quem está por trás da Chilli Beans, a gente aumentou em 30% o market share brasileiro. Cansei de receber mensagens de pessoas que viraram clientes depois de me conhecer. O que aconteceu? Caito Maia virou uma marca, o Caito Maia retroalimenta a marca. Então as pessoas querem saber como eu trato as pessoas, o planeta, como se posiciona como um dono de marca no mercado”.
A pesquisa, conduzida entre 12 de julho e 5 de agosto de 2025, ouviu 1.500 brasileiros das classes A, B e C, em todas as regiões do País (capitais e municípios de médio e grande porte das regiões metropolitanas e interior), com margem de erro de 2,6 p.p.