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Publicada em 19 de Agosto de 2025 às 17:45

RS registra alta de 29% nas contratações de jovens aprendizes

Carlos Eduardo de Souza pretende continuar na empresa mesmo depois do fim de seu contrato

Carlos Eduardo de Souza pretende continuar na empresa mesmo depois do fim de seu contrato

Carlos Eduardo/Arquivo Pessoal/JC
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Miguel Campana
Miguel Campana Repórter
O Rio Grande do Sul registrou um crescimento expressivo nas contratações de jovens aprendizes no primeiro semestre deste ano. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, entre janeiro e junho foram firmados 6.891 contratos de aprendizagem, o que representa um aumento de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Estado contabilizou 5.329 novos vínculos. Para a coordenadora pedagógica da Rede Nacional de Aprendizagem (Renapsi) no RS, Priscila Sigales, o crescimento no número de contratações de jovens aprendizes é resultado de uma maior procura tanto das empresas como por parte dos jovens. LEIA MAIS: Prevenção é chave para reduzir casos de acidentes de trabalho “Muitas empresas parceiras entendem o programa de aprendizagem como forma de desenvolver os jovens com as premissas e valores de acordo com a sua cultura organizacional, e também de oferecer para esse público espaço para desenvolvimento de trabalho em equipe, liderança, relacionamento interpessoal e outras competências que hoje o mundo do trabalho exige. Já os jovens aprendizes olham como uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho e de mostrar a qualificação que têm”, explica Priscila. O processo de contratação de um jovem aprendiz pode ocorrer de duas formas: ou a empresa contratante solicita acesso ao banco de talentos da Renapsi, ou indica um jovem já escolhido em um processo seletivo interno. Este foi o caso de Carlos Eduardo Pinto de Souza, adolescente de 17 anos que encontrou uma vaga de jovem aprendiz na Coca-Cola por meio do LinkedIn. Depois de ser contratado, Carlos Eduardo passou por uma etapa de integração, que durou 10 dias, em que recebeu direcionamentos e informações sobre direitos e deveres no ambiente de trabalho e na sala de aula. Passado o primeiro momento, ele iniciou a rotina com aula teórica na segunda-feira, realizada na Faculdade Estácio, no Centro Histórico, e trabalho prático nos outros dias da semana. Na Coca-Cola, Carlos Eduardo atua na parte de Segurança do Trabalho. Segundo ele, uma de suas atribuições é garantir que todos os colaboradores da empresa estejam seguindo as regras, relacionadas, por exemplo, ao uso do celular e dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Não é um trabalho difícil, porque os meus chefes explicam tudo certinho. Como um primeiro emprego, esse trabalho está sendo muito bom”, comenta.  Encantado com o trabalho na Coca-Cola, Carlos Eduardo pretende continuar na empresa mesmo depois do fim de seu contrato de jovem aprendiz, em junho de 2027. “O meu foco é crescer dentro da Coca-Cola e me tornar engenheiro do trabalho”, conclui.

O Rio Grande do Sul registrou um crescimento expressivo nas contratações de jovens aprendizes no primeiro semestre deste ano. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, entre janeiro e junho foram firmados 6.891 contratos de aprendizagem, o que representa um aumento de 29% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Estado contabilizou 5.329 novos vínculos.

Para a coordenadora pedagógica da Rede Nacional de Aprendizagem (Renapsi) no RS, Priscila Sigales, o crescimento no número de contratações de jovens aprendizes é resultado de uma maior procura tanto das empresas como por parte dos jovens.

LEIA MAIS: Prevenção é chave para reduzir casos de acidentes de trabalho

“Muitas empresas parceiras entendem o programa de aprendizagem como forma de desenvolver os jovens com as premissas e valores de acordo com a sua cultura organizacional, e também de oferecer para esse público espaço para desenvolvimento de trabalho em equipe, liderança, relacionamento interpessoal e outras competências que hoje o mundo do trabalho exige. Já os jovens aprendizes olham como uma oportunidade de inserção no mercado de trabalho e de mostrar a qualificação que têm”, explica Priscila.

O processo de contratação de um jovem aprendiz pode ocorrer de duas formas: ou a empresa contratante solicita acesso ao banco de talentos da Renapsi, ou indica um jovem já escolhido em um processo seletivo interno. Este foi o caso de Carlos Eduardo Pinto de Souza, adolescente de 17 anos que encontrou uma vaga de jovem aprendiz na Coca-Cola por meio do LinkedIn.

Depois de ser contratado, Carlos Eduardo passou por uma etapa de integração, que durou 10 dias, em que recebeu direcionamentos e informações sobre direitos e deveres no ambiente de trabalho e na sala de aula. Passado o primeiro momento, ele iniciou a rotina com aula teórica na segunda-feira, realizada na Faculdade Estácio, no Centro Histórico, e trabalho prático nos outros dias da semana.

Na Coca-Cola, Carlos Eduardo atua na parte de Segurança do Trabalho. Segundo ele, uma de suas atribuições é garantir que todos os colaboradores da empresa estejam seguindo as regras, relacionadas, por exemplo, ao uso do celular e dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Não é um trabalho difícil, porque os meus chefes explicam tudo certinho. Como um primeiro emprego, esse trabalho está sendo muito bom”, comenta. 

Encantado com o trabalho na Coca-Cola, Carlos Eduardo pretende continuar na empresa mesmo depois do fim de seu contrato de jovem aprendiz, em junho de 2027. “O meu foco é crescer dentro da Coca-Cola e me tornar engenheiro do trabalho”, conclui.


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