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Publicada em 12 de Junho de 2025 às 14:38

Aneel indica reajuste médio de 12,39% nas contas de luz da RGE

Para clientes residenciais, a perspectiva de aumento é de 14,11%

Para clientes residenciais, a perspectiva de aumento é de 14,11%

FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Se não houver uma reversão de tendência, a reunião de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) da próxima terça-feira (17) deverá confirmar um reajuste de efeito médio nas tarifas da RGE a ser percebido pelos consumidores na ordem de 12,39%. Para os clientes conectados em baixa tensão a elevação deverá ser de 14,14% (sendo de 14,11% para o grupo B1 que representa a classe residencial) e para a alta tensão (como indústrias e grandes comércios) um reflexo de 8,06%.
Se não houver uma reversão de tendência, a reunião de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) da próxima terça-feira (17) deverá confirmar um reajuste de efeito médio nas tarifas da RGE a ser percebido pelos consumidores na ordem de 12,39%. Para os clientes conectados em baixa tensão a elevação deverá ser de 14,14% (sendo de 14,11% para o grupo B1 que representa a classe residencial) e para a alta tensão (como indústrias e grandes comércios) um reflexo de 8,06%.
Os percentuais ainda não são definitivos, mas a perspectiva é que sejam confirmados já que constam na minuta do voto do processo do reajuste da concessionária gaúcha, que tem como relatora a diretora da Aneel, Agnes Maria de Aragão da Costa. O documento foi publicado nesta quinta-feira (12) no site do órgão regulador do setor elétrico. Depois da aprovação da agência, as novas tarifas deverão começar a vigorar a partir de 19 de junho.
Durante os procedimentos dos reajustes tarifários das distribuidoras, são repassados os custos com a compra e a transmissão de energia e os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos. O incremento médio nas contas de luz da RGE neste ano foi impactado pela retirada de alguns componentes do processo tarifário da empresa de 2024, que agora voltaram a fazer parte dos cálculos.
Esse fator refletiu agora em um acréscimo ao resultado final de 9,86%. No ano passado, em virtude da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, afetado pelos eventos climáticos de chuvas intensas, o reajuste da concessionária foi postergado para 19 de agosto (era para ocorrer em junho) e mitigado. Na ocasião, o efeito médio para os consumidores foi nulo e a classe residencial inclusive teve uma pequena redução de 0,12%.
Hoje, a RGE distribui 65% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul e atende em torno de 3,18 milhões de clientes em 381 municípios gaúchos. Possui uma abrangência de aproximadamente 189 mil quilômetros quadrados de extensão, envolvendo áreas urbanas e rurais das regiões Metropolitana, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Estado. O faturamento da companhia, de acordo com dados da Aneel, é de cerca de R$ 10,9 bilhões ao ano.

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