De Caxias do Sul
Com aumento de 92,5% no número de indicações geográficas (IG's) participantes nos últimos dois anos, o Connection Terroirs do Brasil se consolidou como o maior palco para debate sobre esse mercado. Também se fortaleceu como encontro para promoção de conexões e exposição de produtos que carregam o selo de certificação de origem. Realizado de quarta (28) até sábado (31), em Gramado, o evento reuniu 52 IGs nesta edição – em 2023, foram 27.
Números mais precisos sobre resultados deverão ser divulgados nos próximos dias. Dados referentes ao primeiro dia, quinta-feira, indicaram a realização de mais de 90 agendas de negócios, envolvendo 42 compradores, com expectativa de geração de renda na faixa dos R$ 110 mil para os próximos seis meses. Em torno de 900 clientes pessoa física circularam pela feira, na quinta, e geraram receita superior a R$ 40 mil. Nas edições anteriores, o Sebrae não monitorou as vendas.
Em coletiva de imprensa, na sexta, Maira Fontenele, gestora do projeto Sebrae Origens sobre indicações geográficas da Unidade de Inovação do Sebrae Nacional, registrou a evolução do segmento nos últimos cinco anos. Das 134 hoje existentes, 70 foram registradas de 2020 para cá, num processo gradual de crescimento a cada ano.
No Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), responsável por conceder o certificado, tramitam 43 depósitos solicitando o registro. Outros 64 processos encontram-se em estruturação no Sebrae e 95 novos diagnósticos foram iniciados em 2025 para analisar se a região proposta tem potencial para transformar-se em IG. "É um processo longo, mais de 18 meses, para estruturar um processo, que envolve muita documentação e governança", afirmou André Bordignon, coordenador de projetos setoriais no Núcleo de Agronegócio do Sebrae RS.
Para a gestora, o Brasil tem potencial para superar as mais de 3 mil indicações geográficas existentes na Europa, continente pioneiro neste segmento, com mais de 150 anos de experiências. "Com o tamanho que tem e por sua enorme diversidade cultural e de produtos, o Brasil tem condições de ser um grande polo de indicações geográficas, superando países já tradicionais. Ainda estamos na adolescência do processo. Temos muito a amadurecer", frisou. Bordignon acrescentou que é importante fortalecer as indicações existentes, trabalhando gestão, governança, inovação, propriedade industrial e acesso ao mercado, visando garantir retorno econômico.
A primeira indicação geográfica é dos vinhos finos do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, reconhecida em 19 de novembro de 2002. Foram necessários três anos para o surgimento da segunda, do café do Cerrado Mineiro. Entre 2006 e 2011 foram certificadas 10. O primeiro grande salto ocorreu em 2012, com 18 registros. Seguiu-se mais um período de baixa, entre 2013 e 2019, com média de cinco por ano. Em 2020, com 10 certificações, teve início um período de tração forte no segmento. Em 2024, foi alcançado o maior número, com 16 registros. Neste ano, até maio, já são nove, dentre elas a de erva-mate de Machadinho, do Rio Grande do Sul, que tem 14 indicações registradas, envolvendo em torno de 150 municípios.
O Connection vem ganhando mais relevância nacional, o que, na avaliação de Marta Rossi, CEO da Rossi & Zorzanello, empresa organizadora com correalização do Sebrae, o torna fundamental para a ampliação do setor. "Estamos vivendo a valorização do nosso território e é em cima dele que a gente cresce", frisou. O também CEO Eduardo Zorzanello acrescentou que o Connection é a grande vitrine para as IG's, confirmando a próxima realização para maio de 2026, com período a definir. "Não são apenas os números que demonstram a grandeza do Connection. É, principalmente, o legado e a possibilidade de contar novas histórias", registrou.
Durante o Connection Terroirs do Brasil foi lançado o projeto Destino Sul do Brasil – Terroirs e Experiências. A iniciativa valoriza os produtos de origem e fortalece as Indicações Geográficas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Em coletiva de imprensa, na sexta, Maira Fontenele, gestora do projeto Sebrae Origens sobre indicações geográficas da Unidade de Inovação do Sebrae Nacional, registrou a evolução do segmento nos últimos cinco anos. Das 134 hoje existentes, 70 foram registradas de 2020 para cá, num processo gradual de crescimento a cada ano.
No Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), responsável por conceder o certificado, tramitam 43 depósitos solicitando o registro. Outros 64 processos encontram-se em estruturação no Sebrae e 95 novos diagnósticos foram iniciados em 2025 para analisar se a região proposta tem potencial para transformar-se em IG. "É um processo longo, mais de 18 meses, para estruturar um processo, que envolve muita documentação e governança", afirmou André Bordignon, coordenador de projetos setoriais no Núcleo de Agronegócio do Sebrae RS.
Para a gestora, o Brasil tem potencial para superar as mais de 3 mil indicações geográficas existentes na Europa, continente pioneiro neste segmento, com mais de 150 anos de experiências. "Com o tamanho que tem e por sua enorme diversidade cultural e de produtos, o Brasil tem condições de ser um grande polo de indicações geográficas, superando países já tradicionais. Ainda estamos na adolescência do processo. Temos muito a amadurecer", frisou. Bordignon acrescentou que é importante fortalecer as indicações existentes, trabalhando gestão, governança, inovação, propriedade industrial e acesso ao mercado, visando garantir retorno econômico.
A primeira indicação geográfica é dos vinhos finos do Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, reconhecida em 19 de novembro de 2002. Foram necessários três anos para o surgimento da segunda, do café do Cerrado Mineiro. Entre 2006 e 2011 foram certificadas 10. O primeiro grande salto ocorreu em 2012, com 18 registros. Seguiu-se mais um período de baixa, entre 2013 e 2019, com média de cinco por ano. Em 2020, com 10 certificações, teve início um período de tração forte no segmento. Em 2024, foi alcançado o maior número, com 16 registros. Neste ano, até maio, já são nove, dentre elas a de erva-mate de Machadinho, do Rio Grande do Sul, que tem 14 indicações registradas, envolvendo em torno de 150 municípios.
O Connection vem ganhando mais relevância nacional, o que, na avaliação de Marta Rossi, CEO da Rossi & Zorzanello, empresa organizadora com correalização do Sebrae, o torna fundamental para a ampliação do setor. "Estamos vivendo a valorização do nosso território e é em cima dele que a gente cresce", frisou. O também CEO Eduardo Zorzanello acrescentou que o Connection é a grande vitrine para as IG's, confirmando a próxima realização para maio de 2026, com período a definir. "Não são apenas os números que demonstram a grandeza do Connection. É, principalmente, o legado e a possibilidade de contar novas histórias", registrou.
Durante o Connection Terroirs do Brasil foi lançado o projeto Destino Sul do Brasil – Terroirs e Experiências. A iniciativa valoriza os produtos de origem e fortalece as Indicações Geográficas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.