Entre os resultados negativos da tragédia climática que afetou o Rio Grande do Sul em 2024 estão os prejuízos causados à saúde financeira das empresas gaúchas. Nesse cenário, segundo dados da Junta Comercial do RS, houve quase 50% a mais de pedidos de recuperação no ano passado na comparação com 2023.
Apesar dos números, a presidente da autarquia, Lauren Momback Mazzardo, ressalta que o volume de negócios que encerraram seus processos também aumentou, destacando a “resiliência do empresariado gaúcho, que tem demonstrado força e determinação para superar essa crise e retomar suas atividades”.
Jornal do Comércio – Como você vê o desempenho das empresas gaúchas em 2024 em relação à recuperação judicial?
Lauren Momback Mazzardo – Entendemos que 2024 foi um ano atípico em decorrência da calamidade climática para todos. Muitos empreendedores foram prejudicados e tiveram que adotar medidas para salvar o seu negócio. A recuperação judicial foi uma delas. Os dados estatísticos da Junta Comercial mostram 163 solicitações no ano, cerca de 48% a mais na comparação com 2023, que foi de 110.
Também houve um aumento nas empresas que encerraram esse processo, com 48 pedidos em 2024, contra 26 no ano anterior, 84% de diferença para mais em relação aos dois períodos. Neste caso, consideramos a recuperação judicial como uma estratégia tomada pelas empresas para a preservação dos negócios, especialmente as que sofreram mais impactos.
JC – Qual foi o impacto das enchentes de maio do ano passado nesses números?
Lauren – Certamente, foi o principal motivo que ocasionou este cenário. A tragédia não só afetou a vida de muitas pessoas, mas também causou danos a diversas atividades econômicas em várias regiões do Estado. Entendemos que os pedidos de recuperação judicial estão diretamente relacionados a esse evento. No entanto, destacamos a resiliência do empresariado gaúcho, que tem demonstrado força e determinação para superar essa crise e retomar suas atividades.
Lauren – Certamente, foi o principal motivo que ocasionou este cenário. A tragédia não só afetou a vida de muitas pessoas, mas também causou danos a diversas atividades econômicas em várias regiões do Estado. Entendemos que os pedidos de recuperação judicial estão diretamente relacionados a esse evento. No entanto, destacamos a resiliência do empresariado gaúcho, que tem demonstrado força e determinação para superar essa crise e retomar suas atividades.
JC – Quais foram os principais segmentos prejudicados?
Lauren – A grande maioria dos segmentos foi atingida de alguma forma, conforme a localização nos municípios impactados. Pela representatividade no Estado, os setores da indústria e comércio foram os mais atingidos. Vale ressaltar que o RS ainda vive os reflexos da catástrofe climática, gerando consequências significativas no desenvolvimento, o que inclui a reconstrução empresarial.
Lauren – A grande maioria dos segmentos foi atingida de alguma forma, conforme a localização nos municípios impactados. Pela representatividade no Estado, os setores da indústria e comércio foram os mais atingidos. Vale ressaltar que o RS ainda vive os reflexos da catástrofe climática, gerando consequências significativas no desenvolvimento, o que inclui a reconstrução empresarial.
JC – Na comparação com 2023, como você avalia os resultados do ano passado?
Lauren – É importante frisar que a recuperação judicial não é sinônimo de falência. Ela é um mecanismo de reorganização empresarial e muitos dos pedidos indicam decisões por alternativas para reestruturar as empresas. No contexto de 2024, podemos afirmar que, embora o número de recuperações tenha crescido, isso também demonstra um movimento de implementar soluções para salvar as empresas, o que é positivo em relação à resiliência do empresariado gaúcho.
Lauren – É importante frisar que a recuperação judicial não é sinônimo de falência. Ela é um mecanismo de reorganização empresarial e muitos dos pedidos indicam decisões por alternativas para reestruturar as empresas. No contexto de 2024, podemos afirmar que, embora o número de recuperações tenha crescido, isso também demonstra um movimento de implementar soluções para salvar as empresas, o que é positivo em relação à resiliência do empresariado gaúcho.
JC – Os auxílios públicos foram importantes para a reversão de um número significativo de casos?
Lauren – Certamente, os auxílios públicos estaduais tiveram um papel fundamental na recuperação de muitas empresas gaúchas, especialmente diante dos desafios impostos pelas enchentes. O Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável focou nas ações de retomada, reconstrução e resiliência climática, oferecendo um suporte significativo para a recuperação de diversos setores.
JC – A senhora pode citar os principais recursos?
Lauren – O governo estadual destinou recursos para auxiliar a retomada de microempreendedores, pelo MEI RS Calamidades e Pronampe Gaúcho. O governo do Estado, atento a essas questões, lançou auxílios para as empresas gaúchas se recuperarem, um dos incentivos é o Fundopem Recupera, que é um programa estadual para apoiar empresas afetadas que estão em municípios atingidos pelas enchentes, cujo prazo para a solicitação de incentivos foi estendido até 30 de junho de 2025.
Lauren – Certamente, os auxílios públicos estaduais tiveram um papel fundamental na recuperação de muitas empresas gaúchas, especialmente diante dos desafios impostos pelas enchentes. O Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável focou nas ações de retomada, reconstrução e resiliência climática, oferecendo um suporte significativo para a recuperação de diversos setores.
JC – A senhora pode citar os principais recursos?
Lauren – O governo estadual destinou recursos para auxiliar a retomada de microempreendedores, pelo MEI RS Calamidades e Pronampe Gaúcho. O governo do Estado, atento a essas questões, lançou auxílios para as empresas gaúchas se recuperarem, um dos incentivos é o Fundopem Recupera, que é um programa estadual para apoiar empresas afetadas que estão em municípios atingidos pelas enchentes, cujo prazo para a solicitação de incentivos foi estendido até 30 de junho de 2025.
Cito também o programa Em Recuperação II, que oferece condições especiais de parcelamento para dívidas tributárias e não tributárias, com descontos de até 95% sobre multas e juros para empresas em recuperação judicial e cooperativas em liquidação. Esses programas foram cruciais para dar fôlego a muitos negócios e acelerar sua recuperação. A ação rápida e coordenada pelo governo do Estado foi essencial para auxiliar as empresas a superarem os impactos das cheias, promovendo a retomada do crescimento econômico no Rio Grande do Sul.
JC – Como você vê o cenário para 2025 para a saúde das empresas?
Lauren – Vejo 2025 como um ano promissor para a saúde das empresas no Rio Grande do Sul. O Estado está implementando estratégias de desenvolvimento econômico que visam aumentar a produtividade, elevar o PIB e consolidar o Rio Grande do Sul como um polo atrativo de investimentos. A confirmação de investimentos significativos por empresas como CMPC, Scala Data Center, Aeromot e Coca-Cola Femsa, que somam mais de R$ 30 bilhões, demonstra a confiança no nosso Estado.
JC – Como você vê o cenário para 2025 para a saúde das empresas?
Lauren – Vejo 2025 como um ano promissor para a saúde das empresas no Rio Grande do Sul. O Estado está implementando estratégias de desenvolvimento econômico que visam aumentar a produtividade, elevar o PIB e consolidar o Rio Grande do Sul como um polo atrativo de investimentos. A confirmação de investimentos significativos por empresas como CMPC, Scala Data Center, Aeromot e Coca-Cola Femsa, que somam mais de R$ 30 bilhões, demonstra a confiança no nosso Estado.
Além disso, iniciativas como a retomada da agência de desenvolvimento gaúcha, a InvestRS, têm sido essenciais para fomentar a competitividade e incentivar a inovação, fatores fundamentais para um ambiente de negócios mais saudável e sustentável em 2025. E, destaco que a Junta Comercial está, de forma totalmente integrada ao governo, trabalhando constantemente para a melhoria e facilitação do ambiente de negócios aqui no Estado. Programas como o Tudo Fácil Empresas, Tá Na Mão Empresas, DescomplicaRS, o Subcomitê da Redesim são exemplos das sucessivas melhorias que estão sendo efetivadas de forma conjunta em prol da população empreendedora.