A inflação do País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,62% em novembro - 0,08 ponto percentual (p.p.) acima do resultado de outubro, de 0,54%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Das regiões metropolitanas pesquisadas pelo órgão, a de Porto Alegre foi a que apresentou menor IPCA, de 0,25%. O IPCA-15 é considerado a prévia do IPCA, que calcula a inflação oficial do Brasil.
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O que mais pesou na queda dos preços na capital gaúcha, segundo a pesquisa, foi o decréscimo da energia elétrica residencial, de 1,67% e da gasolina, de 1,31%. No ano, Porto Alegre acumula um índice de 3,41%, e de 3,71% em 12 meses, a partir de novembro de 2023.
No cenário nacional, o IPCA-15 acumula alta de 4,35% no ano e, nos últimos 12 meses, de 4,77%, acima dos 4,47% observados nos 12 meses anteriores. Em novembro de 2023, a taxa foi de 0,33%.
Ainda, o órgão descreve que, no cenário nacional, oito dos nove itens pesquisados tiveram alta. As maiores variações foram nos grupos de Alimentação e Bebidas (1,34%, e 0,29 p.p frente ao mês de outubro). Este o grupo de maior peso no índice, que registrou aumento de preços pelo terceiro mês consecutivo.
Em Despesas Pessoais, com acréscimo de 0,83% e variação de 0,08%, o resultado foi influenciado principalmente pela alta do cigarro (4,97%), devido ao aumento da alíquota específica do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre o produto, a partir de 1º de novembro.
No grupo Habitação, que apresentou aumento de 0,22% e variou 0,03 p.p., a energia elétrica residencial desacelerou de 5,29% em outubro para 0,13% em novembro, com a vigência da bandeira tarifária amarela, a partir de 1º de novembro, que acrescentou R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
No grupo Habitação, que apresentou aumento de 0,22% e variou 0,03 p.p., a energia elétrica residencial desacelerou de 5,29% em outubro para 0,13% em novembro, com a vigência da bandeira tarifária amarela, a partir de 1º de novembro, que acrescentou R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
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Foram verificados também os reajustes tarifários nas áreas de: Transportes (0,82%), no qual o subitem passagem aérea subiu 22,56% e teve o maior impacto individual no índice do mês (0,14 p.p.). O subitem ônibus urbano aumentou 1,34%. Em combustíveis (0,03%), houve aumentos nos preços do gás veicular (1,06%) e da gasolina (0,07%), enquanto o etanol (-033%) e o óleo diesel (-0,17%) reduziram os preços.