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Publicada em 12 de Novembro de 2024 às 17:58

Projeto Energizando a Equidade recebe apoio de quase R$ 1 milhão

Objetivo é promover a inclusão de mulheres e meninas na transição energética

Objetivo é promover a inclusão de mulheres e meninas na transição energética

Divulgação ME/JCSol
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Agências
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou a aprovação do projeto "Energizando a Equidade: Mulheres e Meninas na Transição Energética", coordenado pela professora Aline Cristiane Pan, do curso de Engenharia de Gestão de Energia e do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física da Ufrgs, para financiamento na Chamada CNPq Nº 31/2023. A iniciativa foi selecionada pelo Comitê Julgador do Programa Especial de Inclusão Social, Igualdade e Cidadania, recebendo um total de R$ 933.480,00 em recursos para fomentar a inclusão e capacitação de mulheres e meninas no setor de energias renováveis.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou a aprovação do projeto "Energizando a Equidade: Mulheres e Meninas na Transição Energética", coordenado pela professora Aline Cristiane Pan, do curso de Engenharia de Gestão de Energia e do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física da Ufrgs, para financiamento na Chamada CNPq Nº 31/2023. A iniciativa foi selecionada pelo Comitê Julgador do Programa Especial de Inclusão Social, Igualdade e Cidadania, recebendo um total de R$ 933.480,00 em recursos para fomentar a inclusão e capacitação de mulheres e meninas no setor de energias renováveis.

O projeto conta com a colaboração da Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar (MESol), da Rede Mulheres no Biogás e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul (Crea-RS), além do envolvimento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Universidade Federal de Santa Maria (Ufsm) e Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc). O foco central da iniciativa é inspirar e auxiliar professoras e estudantes de escolas públicas do Sul do Brasil a desempenharem um papel ativo na transição energética do País, promovendo a participação feminina no setor e combatendo as desigualdades de gênero.
Com a concessão de sete bolsas de Apoio Técnico à Pesquisa (nível superior) com duração de três anos, quatro bolsas de Iniciação Científica e 105 bolsas de Iniciação Científica Júnior, além de duas bolsas para Pós-Doutorado Júnior e uma para divulgação científica, a proposta viabiliza a realização de oficinas, mentorias e atividades de extensão voltadas para educação em energias renováveis e promoção da equidade de gênero nas escolas participantes.
O projeto busca construir uma rede de suporte para professoras e alunas nas áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), incentivando o desenvolvimento acadêmico e profissional das mulheres no setor de energias renováveis. A realização de oficinas e atividades de popularização da ciência será fundamental para despertar o interesse das meninas por essas áreas, com foco em energia solar fotovoltaica e gestão energética, temas cruciais para o desenvolvimento sustentável.
As escolas públicas participantes incluem instituições do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, abrangendo desde o ensino fundamental até o médio. O impacto esperado inclui não apenas a ampliação do conhecimento sobre energias renováveis entre estudantes e professores, mas também o fortalecimento da autoestima das meninas em situação de vulnerabilidade social e o estímulo à continuidade de seus estudos nas áreas das ciências exatas e engenharias.

A implementação do projeto deve ocorrer ao longo dos próximos três anos, com ações monitoradas e registradas para futuras publicações e compartilhamento de resultados em eventos científicos e educativos. “Esta aprovação representa um marco na luta pela inclusão e equidade no setor de energia no Brasil e demonstra a importância de iniciativas que promovam a diversidade em um dos setores mais promissores para o futuro do País”, afirma a professora Aline.

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