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Publicada em 01 de Novembro de 2024 às 15:20

População precisa pensar em planos de previdência privada, afirma Sisnandes

Coletiva com palestrantes do 26º Seminário Econômico Família Prev  - Caminhos para o Rio Grande.  Alberto Carlos Almeida, cientista político, palestrante; Bruno Funchal, economista, palestrante; Rodrigo Sisnandes, presidente da Família Prev.

Coletiva com palestrantes do 26º Seminário Econômico Família Prev - Caminhos para o Rio Grande. Alberto Carlos Almeida, cientista político, palestrante; Bruno Funchal, economista, palestrante; Rodrigo Sisnandes, presidente da Família Prev.

TÂNIA MEINERZ/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
A população vai precisar se preparar para os planos de previdência privada que hoje estão disponíveis para uma pequena parcela dos brasileiros. Eles são produtos necessários, mas não são percebidos como uma necessidade por diversos fatores como a falta de uma educação financeira e previdenciária. A avaliação é do diretor-presidente da Família Prev, Rodrigo Sisnandes, que nesta sexta-feira (1º) participou da entrevista coletiva durante o 26º Seminário Econômico Família Prev, realizado no Centro de Eventos do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre. O tema do seminário tratou sobre os "Caminhos para o Rio Grande". 
A população vai precisar se preparar para os planos de previdência privada que hoje estão disponíveis para uma pequena parcela dos brasileiros. Eles são produtos necessários, mas não são percebidos como uma necessidade por diversos fatores como a falta de uma educação financeira e previdenciária. A avaliação é do diretor-presidente da Família Prev, Rodrigo Sisnandes, que nesta sexta-feira (1º) participou da entrevista coletiva durante o 26º Seminário Econômico Família Prev, realizado no Centro de Eventos do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre. O tema do seminário tratou sobre os "Caminhos para o Rio Grande". 
Conforme Sisnandes, a Previdência Pública é fluxo de caixa, ou seja, o recurso que entra tem que sair e hoje entra bem menos. Além disso, o Brasil tem uma população economicamente ativa cada vez menor. "Logo o governo federal, para não se endividar e com a taxa de juro nas alturas, vai precisar atacar a despesa e com isso teremos uma nova Reforma da Previdência", comenta. Para o diretor-presidente da Família Prev, o certo é que o Brasil terá que realizar a Reforma da Previdência independentemente de quem venha vencer a próxima eleição presidencial.
O diretor-presidente da Família Prev destaca que o Brasil é carente de educação, e de uma maneira geral, mais carente ainda da educação financeira e previdenciária. "Falar para as pessoas que elas precisam poupar quando elas precisam correr atrás do pão de cada dia e num país em que 30 milhões de pessoas estão na informalidade e que o desemprego é gigante é algo muito desafiador", acrescenta. De acordo com Sisnandes, em algumas cidades do Rio Grande do Sul já existe uma população sem recursos financeiros para manter o seu padrão de vida. "Existem prefeituras gaúchas criando creches públicas para idosos como forma de tratar esse problema social", lamenta. Segundo ele, é preciso falar sobre o assunto principalmente com a classe empresarial e com três esferas de governos - federal, estadual e municipal.
O economista Bruno Funchal, CEO do Bradesco Asset Mangement, disse que a discussão é sobre como lidamos com as despesas obrigatórias e a Previdência é uma bem relevante. "Enquanto tivermos esse modelo de Previdência o Brasil vamos estar sempre discutindo uma nova reforma", acrescenta. O  cientista político Alberto Carlos Almeida, diretor do Instituto Brasilis, abordou possíveis nomes para as próximas eleições presidenciais como a tentativa de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Goiás, Ronaldo Caiado. Nesta edição do Seminário Econômico Família Prev, os participantes foram convidados a realizar uma doação para a Fundação Pão dos Pobres, que atende mais de mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. A instituição, localizada no bairro Cidade Baixa, na Capital, foi invadida pelas águas durante as enchentes de maio.

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