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Publicada em 19 de Setembro de 2024 às 18:29

Parceria da Begreen com japoneses e governo gaúcho impulsiona projetos de amônia verde

Plantas serão instaladas em Passo Fundo, Tio Hugo e Condor

Plantas serão instaladas em Passo Fundo, Tio Hugo e Condor

Divulgação Begreen/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Uma receita para um empreendimento sair do papel é contar com sócios relevantes e auxílio do governo local. Dentro desse conceito, a empresa Begreen está seguindo o roteiro correto para ir adiante com a implementação de três unidades de produção de amônia verde (insumo da cadeia dos fertilizantes agrícolas originado do hidrogênio obtido a partir de fontes renováveis de energia, como a eólica, a solar e a hídrica). As plantas ficarão situadas nos municípios gaúchos de Passo Fundo, Tio Hugo e Condor (ainda há estudos sobre uma unidade em Vacaria).
Uma receita para um empreendimento sair do papel é contar com sócios relevantes e auxílio do governo local. Dentro desse conceito, a empresa Begreen está seguindo o roteiro correto para ir adiante com a implementação de três unidades de produção de amônia verde (insumo da cadeia dos fertilizantes agrícolas originado do hidrogênio obtido a partir de fontes renováveis de energia, como a eólica, a solar e a hídrica). As plantas ficarão situadas nos municípios gaúchos de Passo Fundo, Tio Hugo e Condor (ainda há estudos sobre uma unidade em Vacaria).
Recentemente, a companhia assinou um Memorando de Entendimento com o governo do Rio Grande do Sul para apoiar os empreendimentos, assim como está avançando nos detalhamentos da parceria que tem com a Oriental Consultants Global do Brasil (OCG do Brasil), cuja controladora é a japonesa Oriental Consultants Global (OC Global). Conforme o diretor de operações da Begreen, Luiz Paulo Hauth, o memorando concede mais garantias jurídicas à iniciativa. “Principalmente, para quem é estrangeiro poder vir investir no Brasil”, frisa o dirigente. Ele acrescenta que, além da política e do interesse do governo do Estado quanto ao setor do hidrogênio verde, o País aprovou um plano nacional sobre esse assunto.
O memorando prevê, entre outras ações, “viabilizar cooperação e sinergias entre as partes com vistas a identificar eventuais entraves, regulatórios e fiscais, e oportunidades para o desenvolvimento do projeto”. Quanto à sociedade com a OCG do Brasil, Hauth argumenta que a estratégia possibilitará que outras plantas similares às já anunciadas sejam erguidas pela Begreen no País, tanto no Rio Grande do Sul como em outros estados.
A capacidade de produção das três unidades gaúchas, somadas, será de 8 mil toneladas de amônia verde ao ano, sendo quatro mil toneladas em Tio Hugo e mais duas mil toneladas em Passo Fundo e outras duas mil toneladas em Condor. A ideia é fornecer o insumo para clientes do agronegócio nacional. Os três complexos devem totalizar um investimento de aproximadamente R$ 150 milhões.
Hauth estima que seja possível conseguir as licenças ambientais prévias das plantas de Passo Fundo e Tio Hugo ainda neste ano e para 2025 a de Condor. O dirigente ressalta que, a partir da obtenção do licenciamento, é possível iniciar as obras de implantação dos empreendimentos. Cerca de 120 empregos diretos deverão ser gerados no período de construção das três fábricas e em torno de outros 30 serão demandados para a manutenção.
No momento, a previsão de entrada em operação das duas primeiras plantas, em Passo Fundo e Tio Hugo, é para o primeiro semestre de 2027. Na segunda metade daquele ano deve começar as atividades da unidade em Condor. Hauth detalha que a Begreen funcionará como uma holding e cada planta de amônia verde no Interior gaúcho constituirá uma Sociedade de Propósito Específico (SPE). “Então, eles (os japoneses) serão sócios nas SPEs e vão aportar capital”, explica o dirigente.
O montante que será aportado pelos sócios estrangeiros ainda não foi definido. Nesta quinta-feira (19) representantes do grupo japonês estiveram no Rio Grande do Sul acompanhando como as iniciativas estão sendo desenvolvidas para prosseguir com os projetos. Hauth comenta que a OC Global tem interesse em investir no agronegócio brasileiro, no segmento de fertilizantes e trabalhar com a recuperação de áreas degradadas. Ele acrescenta ainda que a OC Global é especializada em engenharia de grandes projetos como aeroportos, estações de trens e outras obras, podendo auxiliar na organização da infraestrutura das unidades que serão instaladas no Rio Grande do Sul.
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