De Caxias do Sul
Mesmo com alguns projetos de altos volumes de receita não se confirmando, a Autotravi deve fechar o ano de 2024 muito perto da meta de R$ 70 milhões. Conforme o diretor executivo CEO, Eduardo Aver Vanin, a empresa trabalha para chegar a pelo menos R$ 68 milhões na receita líquida deste ano, alta de 6% sobre os R$ 64 milhões consolidados em 2023. "O primeiro semestre fechou 2% abaixo da meta porque tivemos algumas surpresas, tanto negativas, quanto positivas. Quando o cenário muda, precisamos nos adaptar às novas realidades, e não reclamar", ressalta.
O lado positivo da balança foi puxado principalmente pelas exportações, que cresceram acima da expectativa. O planejamento estratégico da Autotravi prevê que 20% da receita líquida venha dos negócios internacionais até 2027, e esse número foi quase atingido no primeiro semestre do ano. Em 2023, a empresa fechou com 14%. "O crescimento acima do esperado nas exportações é um resultado direto do trabalho que estamos fazendo. Tivemos bons negócios a partir da participação na Automechanika, na Argentina, e de uma viagem a Chicago, nos Estados Unidos. O trabalho seguirá forte na edição da feira em Frankfurt, na Alemanha, em setembro", adianta.
O mercado de reposição também contribuiu positivamente. A empresa iniciou movimento com maior foco nos distribuidores, esperando que os principais efeitos sejam sentidos a partir de 2025. "Estamos vendo a fidelização da cadeia acontecer e já enxergamos os primeiros resultados, com receita acima da expectativa, mas é um trabalho de médio prazo que está ainda no começo e deve ter retornos melhores no ano que vem", complementa. O segmento de implementos foi mais um dos que contribuiu para o resultado próximo da meta, com agregação de dois a três novos clientes por mês.
Os três segmentos seguraram a queda na receita decorrente da necessidade de reprogramar novos projetos que estavam praticamente confirmados nos mercados de ônibus e construção civil. "Esses projetos representavam grandes volumes de receita e precisamos buscar alternativas para compensar, porque o fornecimento não começou e não temos certeza se iniciará até o final deste ano", explica.
Na linha amarela, de máquinas para construção pesada, há um plano de crescer a médio prazo, e no setor agrícola, bastante impactado neste ano, a Autotravi vem ganhando participação no mercado. "Aumentar o share no segmento agrícola é uma das alternativas que estamos buscando, mas é preciso entender que esse mercado retraiu muito no primeiro semestre deste ano, chegando a ter, em média, 50% do tamanho de 2023", aponta.
Além de buscar essa participação maior, aumentar o crescimento nas exportações e no mercado de implementos são as demais alternativas para fechar o ano perto da meta. "Temos pela frente meses que exigem cautela e trabalho, porque as expectativas que não se confirmaram provocaram mudanças no orçamento", acrescenta.
Próxima de completar oito décadas em fevereiro de 2015, a Autotravi tem como meta elevar a receita líquida em quase 100% até 2027, alcançando R$ 110 milhões. Uma das principais mudanças foi o ingresso de Eduardo Aver Vanin na condição de diretor executivo em dezembro de 2022. Com carreira consolidada na Randoncorp, ele atuava profissionalmente na Alemanha e retornou para assumir a gestão da Autotravi.
O lado positivo da balança foi puxado principalmente pelas exportações, que cresceram acima da expectativa. O planejamento estratégico da Autotravi prevê que 20% da receita líquida venha dos negócios internacionais até 2027, e esse número foi quase atingido no primeiro semestre do ano. Em 2023, a empresa fechou com 14%. "O crescimento acima do esperado nas exportações é um resultado direto do trabalho que estamos fazendo. Tivemos bons negócios a partir da participação na Automechanika, na Argentina, e de uma viagem a Chicago, nos Estados Unidos. O trabalho seguirá forte na edição da feira em Frankfurt, na Alemanha, em setembro", adianta.
O mercado de reposição também contribuiu positivamente. A empresa iniciou movimento com maior foco nos distribuidores, esperando que os principais efeitos sejam sentidos a partir de 2025. "Estamos vendo a fidelização da cadeia acontecer e já enxergamos os primeiros resultados, com receita acima da expectativa, mas é um trabalho de médio prazo que está ainda no começo e deve ter retornos melhores no ano que vem", complementa. O segmento de implementos foi mais um dos que contribuiu para o resultado próximo da meta, com agregação de dois a três novos clientes por mês.
Os três segmentos seguraram a queda na receita decorrente da necessidade de reprogramar novos projetos que estavam praticamente confirmados nos mercados de ônibus e construção civil. "Esses projetos representavam grandes volumes de receita e precisamos buscar alternativas para compensar, porque o fornecimento não começou e não temos certeza se iniciará até o final deste ano", explica.
Na linha amarela, de máquinas para construção pesada, há um plano de crescer a médio prazo, e no setor agrícola, bastante impactado neste ano, a Autotravi vem ganhando participação no mercado. "Aumentar o share no segmento agrícola é uma das alternativas que estamos buscando, mas é preciso entender que esse mercado retraiu muito no primeiro semestre deste ano, chegando a ter, em média, 50% do tamanho de 2023", aponta.
Além de buscar essa participação maior, aumentar o crescimento nas exportações e no mercado de implementos são as demais alternativas para fechar o ano perto da meta. "Temos pela frente meses que exigem cautela e trabalho, porque as expectativas que não se confirmaram provocaram mudanças no orçamento", acrescenta.
Próxima de completar oito décadas em fevereiro de 2015, a Autotravi tem como meta elevar a receita líquida em quase 100% até 2027, alcançando R$ 110 milhões. Uma das principais mudanças foi o ingresso de Eduardo Aver Vanin na condição de diretor executivo em dezembro de 2022. Com carreira consolidada na Randoncorp, ele atuava profissionalmente na Alemanha e retornou para assumir a gestão da Autotravi.