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Publicada em 20 de Agosto de 2024 às 15:47

Recuperação do Centro Histórico após enchente é fundamental, apontam empresários

Retomada do Centro Histórico foi tema do Menu POA da Associação Comercial de Porto Alegre

Retomada do Centro Histórico foi tema do Menu POA da Associação Comercial de Porto Alegre

João Mattos/ACPA/Divulgação/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
A retomada das atividades no Centro Histórico de Porto Alegre foi discutida por empresários dos setores imobiliário, gastronômico, cultural e de economia criativa e pela Secretaria de Planejamento e Assuntos Estratégicos durante o o Menu POA da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) realizado nesta terça-feira (20) no Palácio do Comércio. Para Cezar Schirmer, secretário municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos, a retomada do Centro Histórico de Porto Alegre, a prioridade da prefeitura é transformar o Centro Histórico, em algo vivo, ativo e economicamente mais forte. "O nosso propósito é transformar Porto Alegre num destino turístico relevante com atrativos para o público na área da cultura, gastronomia e do lazer", destaca.
A retomada das atividades no Centro Histórico de Porto Alegre foi discutida por empresários dos setores imobiliário, gastronômico, cultural e de economia criativa e pela Secretaria de Planejamento e Assuntos Estratégicos durante o o Menu POA da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) realizado nesta terça-feira (20) no Palácio do Comércio. Para Cezar Schirmer, secretário municipal de Planejamento e Assuntos Estratégicos, a retomada do Centro Histórico de Porto Alegre, a prioridade da prefeitura é transformar o Centro Histórico, em algo vivo, ativo e economicamente mais forte. "O nosso propósito é transformar Porto Alegre num destino turístico relevante com atrativos para o público na área da cultura, gastronomia e do lazer", destaca.
Segundo Ana Fagundes, produtora de Live Marketing e Consultora em Economia Criativa, o Centro de Porto Alegre é muito desenvolvido e diferenciado e tem uma série de opções na área cultural e de gastronomia. "Como toda a grande cidade ele tem que ser trabalhado e a gente vinha num processo de desenvolvimento muito bacana. Porém, a enchente de maio prejudicou todo o processo", ressalta. De acordo com Ana Fagundes, o Centro Histórico é pulsante e se consegue caminhar com segurança em locais como a rua Andradas e curtir as diversas atrações, por exemplo, da Casa de Cultura Mário Quintana", destaca.
Emerson Maicá, empresário ligado ao setor de gastronomia e cultura, apontou que o Centro da Capital depende do administrativo - escritórios e funcionários públicos. "Desde a pandemia da Covid-19, o Centro não havia se recuperado. O home office desmantelou o Centro Histórico na questão do movimento. "Precisamos trazer equipamentos e serviços para o Centro da cidade que potencialize a arte, a cultura e a gastronomia. "Temos que trazer outras pessoas de outros bairros para o Centro - e não só quem apenas mora ou trabalha na área central", acrescenta. Para Maicá, o porto-alegrense de modo geral tem preconceito com o Centro Histórico.
Já Kleber Sobrinho, fundador da Recons Retrofit, disse que mais de 50% dos imóveis vendidos no Centro são JK e apartamentos de um dormitório. Um levantamento da prefeitura aponta a existência de duas mil salas comerciais disponíveis para locação e cinco mil imóveis residenciais para alugar ou vender. "A gente precisa de mais gente no Centro. O nosso trabalho será trazer os porto-alegrenses de outras regiões da cidade para o Centro Histórico", afirma.
Schirmer salientou também que os grande atrativos de Porto Alegre estão no Centro Histórico, ou seja, nas áreas da  gastronomia com seus bares, restaurantes e o Mercado Público, na cultura, na arquitetura e no patrimônio histórico. Conforme o secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos, a enchente de maio paralisou diversos projetos do governo municipal. "Passado esse momento das enchentes, estamos concluindo o financiamento internacional de US$ 1 bilhão para o Centro Histórico e para o 4º Distrito com a recuperação de prédios históricos, de ruas e calçadas", destaca.
Conforme Schirmer, o que dá vida ao espaço urbano são as pessoas e as pessoas vão atrás de atrativos de diferentes naturezas. "E quem pode estabelecer esses atrativo é a iniciativa privada mais do que o poder público. Queremos o apoio dos empresários  para que as pessoas se desloquem para o Centro ", acrescenta.
 
A presidenta da ACPA, Suzana Vellinho Englert, disse que os gaúchos passaram por momentos muito difíceis com as enchentes de maio que atingiram o Rio Grande do Sul e Porto Alegre. "Uma corrente de união e esforços do poder público e da sociedade estão em processo para retomar a economia e a vida em comunidade. Estamos em processo de recuperação", ressalta. Segundo ela, a Associação Comercial  liderou uma comitiva de entidades que foram a Brasília na busca dos recursos financeiros, e que até o momento não chegaram. "Esses recursos são vitais para apoiar os empreendedores na retomada e continuação de seus empreendimentos", destaca.

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