Porto Alegre, dom, 13/04/25

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 13 de Agosto de 2024 às 17:35

Adiamento de obras de transmissão no RS elevará atratividade dos projetos, diz MME

Catástrofe climática, que afetou cidades como São Sebastião do Caí, alterou cronograma dos empreendimentos

Catástrofe climática, que afetou cidades como São Sebastião do Caí, alterou cronograma dos empreendimentos

PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Compartilhe:
Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
O Ministério de Minas e Energia confirmou que está conduzindo a reavaliação dos traçados das linhas de transmissão e das localizações das subestações de energia que serão feitas no Rio Grande do Sul e que compunham o lote 2 do leilão de transmissão marcado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para 27 de setembro. Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio (JC), a pasta ressaltou que a postergação da licitação das obras no Estado, cujo certame ficará para 2025, “trará um incremento na atratividade para o mercado para essas indicações, não só pela mitigação de riscos climáticos com a nova localização dos empreendimentos, mas também pela possibilidade de estruturação de um lote de leilão com maior volume de obras na região”.
O Ministério de Minas e Energia confirmou que está conduzindo a reavaliação dos traçados das linhas de transmissão e das localizações das subestações de energia que serão feitas no Rio Grande do Sul e que compunham o lote 2 do leilão de transmissão marcado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para 27 de setembro. Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio (JC), a pasta ressaltou que a postergação da licitação das obras no Estado, cujo certame ficará para 2025, “trará um incremento na atratividade para o mercado para essas indicações, não só pela mitigação de riscos climáticos com a nova localização dos empreendimentos, mas também pela possibilidade de estruturação de um lote de leilão com maior volume de obras na região”.
Inicialmente, o lote 2 que seria disputado no próximo mês abrangeria 67 novos quilômetros de linhas de energia em território gaúcho e projetava a geração de aproximadamente 1 mil empregos com os trabalhos de instalação. As linhas passariam pelos municípios de Nova Petrópolis, Presidente Lucena, Feliz, Linha Nova, Caxias do Sul, Lindolfo Collor, Ivoti, São José do Hortêncio, São Sebastião do Caí, Portão, Vale Real, Dois Irmãos, Estância Velha, Novo Hamburgo e São Leopoldo.
Contudo, o escopo inicial do projeto será alterado porque parte das obras ficaria situada em manchas de inundação, bem como nas proximidades de pontos de deslizamentos, cenário agravado após a catástrofe climática que recentemente assolou o Estado. Com um lote ainda maior a ser disputado no ano que vem (há a expectativa que a área de Erechim também seja contemplada), o Ministério de Minas e Energia espera uma concorrência mais acirrada e, por consequência, um maior deságio na Receita Anual Permitida (RAP) para essas obras, que são remuneradas pela tarifa do consumidor de energia elétrica.
O lote original previa um investimento de R$ 412 milhões para ser concretizado. Já segundo informações do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), o novo conjunto de empreendimentos que serão licitados no próximo ano deverá absorver um aporte de cerca de R$ 900 milhões.

Comentários

0 comentários