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Publicada em 24 de Abril de 2024 às 16:57

Sindienergia-RS calcula que Estado pode atingir autossuficiência energética em 2030

Ampliação da geração será embasada na fonte eólica

Ampliação da geração será embasada na fonte eólica

JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
Um significativo crescimento na geração de energia nos próximos anos no Estado é o que projeta o diretor do Sindicato das Indústrias de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Guilherme Sari. O dirigente estima que os gaúchos tenham condições de atingir a sua autossuficiência em energia elétrica a partir de 2030. “Ou seja, a gente não vai depender da energia vinda de outras regiões do Brasil”, prevê.
Um significativo crescimento na geração de energia nos próximos anos no Estado é o que projeta o diretor do Sindicato das Indústrias de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Guilherme Sari. O dirigente estima que os gaúchos tenham condições de atingir a sua autossuficiência em energia elétrica a partir de 2030. “Ou seja, a gente não vai depender da energia vinda de outras regiões do Brasil”, prevê.
Sari ressalta que o Estado hoje “importa” cerca de 30% da energia que consome de outros lugares do País. Além de uma maior segurança energética, a autossuficiência implicaria mais geração de empregos, renda e impostos localmente. Para o representante do Sindienergia-RS, o aumento da capacidade de geração de energia no Rio Grande do Sul será alavancado, especialmente, pela fonte eólica. “Hoje, a eólica tem para abastecer (o sistema elétrico gaúcho) algo em torno de 8 mil MW para 9 mil MW de projetos licenciados”, aponta Sari.
Entre 2026 e 2027, o dirigente vislumbra que o Rio Grande do Sul se transformará em um canteiro de obras na área de energia que pode significar investimentos na ordem de R$ 40 bilhões, a serem concluídos nos anos posteriores. O integrante do Sindienergia-RS, recentemente, esteve reunido com executivos da empresa Nordex, na Alemanha, que também receberam a visita da missão do governo gaúcho liderada pelo governador Eduardo Leite.
A companhia tem interesse em investir no Rio Grande do Sul, particularmente em uma unidade de produção de torres de concreto para a geração eólica. Sari comenta que o tempo que esse empreendimento levará para se concretizar dependerá justamente da evolução da implantação de projetos de usinas no Estado nos próximos anos. O diretor do Sindienergia-RS foi um dos participantes da reunião-almoço Tá na Mesa, realizada pela Federasul, nesta quarta-feira (24).

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