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Logística

- Publicada em 10 de Novembro de 2023 às 15:36

Tecon Rio Grande volta a operar em patamares pré-pandemia

Até outubro, movimentação de contêineres na estrutura cresceu 18%

Até outubro, movimentação de contêineres na estrutura cresceu 18%


Jorgito Santos/Divulgação/JC
Quase chegando ao final do ano, o Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande deverá confirmar um resultado em 2023 semelhante ao que se verificava antes da pandemia de coronavírus. Nos dez primeiros meses deste ano, o complexo já trabalhou com em torno de 477 mil TEUS (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), um incremento de 18% em relação ao mesmo período de 2022, quando registrou 405 mil TEUs.
Quase chegando ao final do ano, o Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande deverá confirmar um resultado em 2023 semelhante ao que se verificava antes da pandemia de coronavírus. Nos dez primeiros meses deste ano, o complexo já trabalhou com em torno de 477 mil TEUS (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), um incremento de 18% em relação ao mesmo período de 2022, quando registrou 405 mil TEUs.
Em 2022, o terminal movimentou em torno de 544 mil TEUs, pior marca desde 2004, quando o terminal operou cerca de 612 mil TEUs. Agora, o diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, espera que seja possível atingir um desempenho semelhante ao de 2019, em que a estrutura trabalhou com aproximadamente 692 mil TEUs.
O dirigente considera que o ano passado é para “ser esquecido”. Além dos impactos com as dificuldades da economia mundial, o terminal gaúcho sofreu a forte concorrência dos portos catarinenses. Apesar disso, Bertinetti defende que Rio Grande tem potencial para ser o porto concentrador de cargas do Conesul. “Não somos um porto de momento, somos um porto com história”, enfatiza o executivo.
Ele ressalta que o complexo rio-grandino tem um bom calado, poucas restrições ambientais e área para expansão. Bertinetti sugere ainda que, para elevar a competitividade, seja implementado um sistema que viabilize a dragagem permanente do porto, evitando a necessidade de procedimentos burocráticos e demorados para a contratação desse tipo de serviço.
Outra ação que deve favorecer futuramente o complexo é a efetivação da hidrovia da Lagoa Mirim. No entanto, o dirigente prevê que ainda levará algum tempo para que essa alternativa se torne uma realidade. “O mercado tem que acreditar”, frisa Bertinetti. Também a respeito do modal hidroviário, o Tecon Santa Clara, que atua integrado ao Terminal de Contêineres Rio Grande e opera em Triunfo, vem apresentando uma boa resposta neste ano. O crescimento do volume de cargas movimentadas pela estrutura foi na ordem de 32% até outubro, em comparação ao mesmo período de 2022.
Atualmente, duas embarcações com capacidade para 170 TEUs fazem a ligação entre os complexos da região Metropolitana e da Metade Sul. Se aumentar o uso da hidrovia, Bertinetti adianta que se avalia a possibilidade de utilizar barcaças de maior capacidade, para 250 TEUs, no mínimo. O executivo argumenta que a mudança possibilitaria diminuir o custo logístico do transporte de cargas.